curtas
Olha, o Canto dos Malditos na Terra do Nunca acabou. E Danilo Fraga se importa com isso, que fique bem claro.
Aprendi a andar em perna de pau em uma hora e meia, ontem. Andar mal, ainda. Mas andar, sem rodinhas. É emocionante. Recomendo.
A grade de oficinas do verão do Teatro Vila Velha fechou hoje. São 16 oficinas. Vídeo, tetro, dança, elaboração de projetos, perna de pau, e outras coisas. Dêem uma olhada no site do Vila.
Arranjei alguém para dar aulas de DJ/mixagem. Ê! Resta saber se vou ter tempo e dinheiro.
Apresento hoje uma cena de um texto polonês na escola de teatro. A cena já era muito doida. O diretor malucão deixou-a completamente insana. Acho que ninguém vai entender nada. Mas é divertida. Hoje, 18h na sala 5 da Escola de Teatro.
Tia Célia aumentou também. O PF agora é sete reais.
baile
antes que eu me esqueça de mais isso:
querido diário
Essa quinta-feira foi anedoticamente regular. No entanto, hoje me senti disposto a escrever.
Hoje apresentei um seminário sobre um tal Bodin na minha aula dispensável de História. Juro que ontem não sabia merda nenhuma sobre o cara. Tirei nota máxima. Foi decente. O dom do oratória, garotos, salva vidas.
Na saída, boa conversa com minha amiga Luana, que recentemente me apresentou ao
Capitão Presença. Na moral, os cartunistas desta geração, prestem atenção nesses caras, eles são bons.
No trabalho, o mesmo. No ensaio, coisas novas, legais, mas com muito contexto.
De noite fui discotecar. Toquei um bocadinho, quinta-feira, público de banda, nenhuma atenção para o DJ. Público alienígena também. Gente estranha. E gringos. Fiquei conversando com
Luciano me contou o que já se sabe da grade do Festival de Verão desse ano. Um barril. Combinações primorosas como Daniel, Eagle-Eye Cherry e Psirico. Nessa ordem. Ganha com isso, quem faz festa em janeiro.
Cascadura faz o show de sempre, que é bem feito, legal, mas me entendam, estou vendo pela terceira vez seguida. Quando acabou, entramos nós de novo. Enquanto a mesa de DJ se monta, boto qualquer coisa pra tocar no DVD. Mambo Nº5. Pra testar o impacto. Uma das gringas se aproxima. "Oi, é você que está controlando o som?" agora, sim. "Dá pra tocar alguma música menos antiga e bizarra?" Claro! Essa música é só o 'enquanto isso', estamos montando a mesa de DJ lá embaixo. "Ah! Ótimo". É Lou, eu tentei. Na sequência foi Fatboy Slim vs. Eminem: Funk Soul Shady.
Baixei A Dança da Manivela.
Na saída, diálogo no banheiro masculino. Apenas observei. Porra não consigo mijar quando tem muito homem junto, relaxe eu não sou um homem sou um pinguim (risos gerais) não se menospreze assim rei, não estou me menosprezando estou me sentindo ótimo. como um pinguim.
o taxista que me trouxe guarda as moedas com um imã, ok?
ego
Há muito tempo não fazia isso. Digitei o meu nome no Google pra ver o que acontecia.
Acho que a última vez que eu fiz isso foi ano passado. Daí tem coisas de 2002 aqui e ali, e um monte de coisa que talvez fosse melhor que não estivessem listadas no Google que tudo vê.
O acontecimento disso é que descobri que o Coletivo Über Glam foi parar no programa Tramavirtual da Rádio UOL, com a música Stop the Cure. Escutei o programa, um podcast bem mal feito, estilo esses programas de ficar batendo papo no rádio que se ouve na Transamérica, só que bem pior. Na Transamérica, os locutoers trabalham com a fé de que alguém está ouvindo. E tem diretor. Os caras desse programa Tramavirtual certamente têm certeza de que ninguém ouve aquilo. Talvez o conceito seja de descompromisso mesmo.
Eles não fazem nenhum comentário sobre a música (não só a nossa, sobre qualquer música do programa), ou sobre qualquer coisa que valha a pena. Nada do que é dito acrescenta qualquer coisa ao fato deles tocarem a música, que já é algo assim de muito interessante. Fiquei feliz. Mas acho que eu preferia que eles falassem mal, ou que o programa não fosse tão ruim, que aí teríamos algo a aproveitar, mas sendo ruim e sem substância do jeito que é, a aparição fica bem pouco significante. Mas vamos pra frente. Alguém gosta. Isso é bom. Em breve, Youtube.
humanidades
As vezes, eu acredito no ser humano.
Eu vinha andando pela rua de noite, desajeitado com uns dez quilos de panfleto na mão. Daí o pacote rasga, um quinto dos panfletos se espalha pelo chão. Porra! Antes que eu terminasse de ficar chateado, uma moça que assistia a cena começou a catar meus panfletos caídos. Diante do bom exemplo, dois rapazes fizeram o mesmo. Em dois minutos, tudo se resolveu. Ao mesmo tempo, chegou meu ônibus, enquanto entrava, agradeci aos solícitos desconhecidos e segui viagem.
Na verdade, o homem é bom. Rosseau que disse.
Outra: Aqui no bairro popular falta luz de vez em quando. A luz cai. Dá dois minutos, ela volta. Decorei o número de reclamação da Coelba. 0800 71 0800 (ok, é um número fácil). Logo, quando faltou luz à meia-noite de ontem pra hoje, do escuro, liguei pra eles. Alô, eu sei que eu deveria estar com a conta na mão para te dar o número do contrato, acontece que está escuro porque faltou luz e eu não acho a conta ok? E disse ainda: Olha, tá faltando luz com alguma frequência, vocês não querem vir aqui dar uma olhada nas instalações, não? Me responderam que o número da reclamação era 19167 - anotei - e que no prazo de três horas, uma equipe apareceria aqui em casa. Fiz que acreditei e continuei curtindo a insônia. Acontece que uma hora depois, toca o telefone. Reclamação da Coelba?, sou eu!, como é que chega aí? Expliquei. Chegaram. Atendimento bom danado. Gente educada e de bem com a vida. Você vai ter que trocar esse disjuntor, camarada. É o disjuntor? É o disjuntor. Tá velho? Tá velho. Compra e aí? Liga pra gente. Quanto custa mais ou menos? Coisa de dez reais. Coisa de dez reais, maravilha. 2h da manhã de segunda-feira, e a Coelba não só veio, como o atendimento foi excelente.
As pessoas, eu sei, querem fazer o bem.
Tínhamos desistido de usar Fusca na foto do cartaz da festa de réveillon. Muita confusão. Decidimos fazer uma foto simples, jogo rápido. Gente, roupa, muro, felicidade, champagne. Daí passa um Fusca 74. Cláudio é o dono. Tava indo comprar o leite das crianças. Oi Cláudio, você tem dez minutos? Podemos tirar fotos no seu Fusca? Cláudio é bom. E tinha tempo. Ok Cláudio, obrigado. 5 minutos depois esbarramos num Fusca branco inteiraço. Oi Ana, tudo bom? Podemos tirar fotos no seu Fusca? Claro. Ana é boa. Emprestou o fusca pra gente enquanto fazia compras. Deixou aberto para ficarmos mais à vontade. Deixou a chave na minha mão. Ana, como eu, tem fé nas pessoas.
A trilha sonora desse post é Tim Maia: O caminho do bem.
na verdade...
Abandonei as pretensões de fazer disso aqui, algo periódico. Não dá, não.
Hoje voltei a falar. Estava rouco/afônico
(na minha rua)
- Você viu, menina, no Rio de Janeiro, já tão comendo carne de cavalo!
- De cavalo? Afemaria... Daqui a pouco tá comendo gente.
- É, temperando os pobre....
(no táxi)
- Você usava cavanhaque?
- Como é?
- Eu acho que eu vi em Varela um cara parecido com você de cavanhaque.
- Num clipe?
- É, numa mesa, jogando... Numa mesa de xadrez, eu acho.
- Ah sim, sim, era pôquer, era eu, mesmo.
- É, rapaz, eu achei que era você...
Coletivo über Glam é destaque no Tramavirtual. Em breve, vídeo clipe da canção Über Glam, num youtube perto de você.
Yelle é o futuro.
Shiny Toy Guns é bem bom, também.
O cartaz do Baile de Dezembro já tá pronto, ficou lindo, e vem pra cá, logo mais.
Estou, lentamente, parando com o café. Parando não. Diminuindo.
Por hoje é isso.