30.5.06
 
h o j e

Hoje estréia estilhaço[s] no Aliança Francesa.

Uma atriz raspou a cabeça. Pelo personagem. Eu que raspei. Eu mais Jão. Filmamos tudo. Que divertido!
 
28.5.06
 
a p e l a n d o



A Outra Companhia de Teatro está em processo. A estréia é 8 de setembro. Conseguimos um dinheirinho da Petrobras para pesquisa, mas nada ainda para a montagem. Só apoios. Algumas coisas são impossíveis de resolver com sorrisos e conversa mole. Precisamos de algum dinheiro.

Então vamos lá:

RIFA-SE KIT COPA DO MUNDO 2006 (rumo ao hexa)

O sorteio é um dia antes do jogo contra o Japão, pela loteria federal. Um bilhete é 2 reais. O sorteio é pela centena do primeiro prêmio da loteria federal. E os prêmios são uma festa pronta: Cerveja, 2 camisas Guaraná Antarctica do Brasil, kit capirinha/caipiroska, corneta, confete, bandeirolas, salgadinho, batatinha, amendoim e mais alguns etcs. Com um bilhete você ganha duas centenas.

Quanto mais comprar, mais chances você tem de ganhar.

O dinheiro será usado para comprar o kit para o ganhador (você, provavelmente) e para comprarmos material de cenário, figurino, maquiagem e o transporte do contêiner que nos emprestaram, mas precisa de um caminhão baú, ou um caminhão munck (aquele com um guindastezinho na carroceria) para poder ser levado ao teatro. Ou material gráfico. Ou coquetel de estréia. Enfim, coisas que precisarmos para poder fazer um bom espetáculo mesmo sem patrocínio.

O "sem patrocínio" não foi por falta de procurar. Mandamos uns 8 projetos, e ainda temos uns dois ou três no forno. Quanto mais a estréia se aproxima, menores são nossas chances.

São apenas 500 bilhetes na rua. Na rifa anterior (a de Páscoa) a ganhadora comprou 20 bilhetes. Prova viva de que a quantidade faz a probabilidade. Se empapuçou de chocolate e comidinhas pascoalinas.

Todo mundo gosta de Copa do Mundo. Mesmo quem não gosta de futebol. 2 conto. Compra aí.
 
22.5.06
 
c i n e m a
(com ranço de TV)

Fui ver A Máquina, no Solar do Unhão.

Rapaz, que idéia boa foi essa de fazer uma sala de cinema ali? É bom para o museu, é bom para o Solar, é excelente para o cinema. Muito legal, o espaço, mesmo com aspecto armengue ainda na atmosfera. Nada que uma máquina de expresso e um bom atendimento não superem. Tomara que quando o Bahiano ficar pronto, o MAM continue com cinema.

Li "A Máquina" de Adriana Falcão deve ter uns dois anos. Li emprestado, de Pedro Meirelles. Adorei, é lindo. Não achei que daria uma boa peça. A peça não vi. Não achei que daria um bom filme.

João Falcão empregou um monte de baiano: Fabrício, Fernanda, Lázaro, Vladimir, Wagner e Zéu são os que eu sei quem é. Ainda deve ter tido mais. E empregou o filho, também.

O filme é quase todo em estúdio. Globo Filmes. A interpretação, querendo que fosse tudo muito engraçado, puxa pro teatral, que pra uns, funciona na televisão, mas certamente não fica bem no cinema. Culpa do diretor. A fotografia também é beeeem televisão e não tem o acabamento que cinema pede.

Termina que é fofinho, porém fraquinho e muito pouco engraçado. A direção não flui, a coisa toda não se encaixa bem. O filme não é um desastre, não. Mas é um programa de televisão, muito mais do que cinema. Isso pode ser pouco, para uns. Para mim é PÉSSIMO.
 
 
a s . p a l a v r a s

conhecidência


Eu sou pela conhecidência. Coincidência é uma palavra técnica, o sentido está dado em si. co-incidência. Conhecidência é místico. É coisa preparada pelas forças ocultas com significados sinistros. A conhecidência é de onde vêm as dicas do funcionamento da matriz do universo. É o encontro fantástico de dois eventos ou características. Coisa do destino. Como pode? Eu e você com camisa, bermuda e fitinha do senhor do Bonfim com cores iguais! A gente não combinou! Que conhecidência. Coincidência não tem charme nenhum. É uma palavra fria e completamente racional. Coisa de técnico. Uma co-incidência de fatores no mesmo evento levaram a tal resultado.


Eu acho.
 
14.5.06
 
d o m i n g o

Hoje é domingo e eu dormi até não aguentar mais. Exatamente. Literalmente. Devo ter dormido umas 12h com quase nenhuma interrupção.

Se o Gmail ainda só disponibilizasse um gigabyte, eu teria que fazer uma limpeza de caixa, hoje.

Essa vai ser uma semana sem muita disciplina, eu acho.
 
8.5.06
 
a s . p a l a v r a s

O conjunto de coincidência é roteiro cinematográfico.

O conjunto de improbabilidade absurda é roteiro hollywoodiano.

Assisti a Missão Impossível III. Fui esperando uma comédia/ficção científica. Saí de lá plenamente satisfeito. Ri horrores.

O filme se passa num planeta em Alpha Centauri (não diz, mas dá a entender). O planeta é parecido com a Terra, mas é um pouco menor (logo a gravidade é outra. Na verdade, o ar também é diferente. Tudo é diferente). Sendo uma ficção científica, a parte inexplicável que embasa a coerência interna do filme é: a física funciona de uma forma diferente, mas não diz porquê, nem determina as diferenças. Toda ficção científica deixa uma parte sem explicar. Star Wars, por exemplo é "a Força" o tempo todo, mas não responde o que é a Força, logo, não dá pra determinar os limites da coisa. Matrix não vale nem à pena começar. Como é mesmo que tiram energia dos humanos? Uma "espécie de fusão"? Isso é uma lacuna, mas tem várias. Em Missão Impossível III ele não diz porque a física é outra. Apenas é.

Para facilitar a compreensão os nomes das cidades são análogos às cidades terráqueas. Até o Vaticano está lá. É mesmo uma ficção científica para as massas. A tecnologia é próxima, mas (claro) muito mais avançada. Miniaturizadores e teleportadores são usados durante toda a trama, assim pode-se atravessar o planeta e ter carros, armas e todo tipo de equipamento à disposição em poucas horas. Carrega-se todo tipo de objeto miniaturizado. Neste planeta ninguém sai de casa sem ter C4, desfibriladores, pára-quedas e injeções de adrenalina à mão. A construção civil também avançadíssima, mas são muitos detalhes pra explicar agora.

Toda esta realidade extraterrestre foi, claro, construída em função das cenas de ação. Mas o filme é mais profundo. O filme tem amor. O diretor, oriundo de séries ruins de TV, teve a manha de emocionar o espectador com a força do amor no meio das cenas de ação envolvendo romance e valores como família e amizade num filme que tinha tudo para ser desumano e frio com cenas de explosão desnecessárias. Todos os clichês estão lá, embrulhados em muito, muito amor.

Porfim, as irrealidades não me incomodam, a proposta é essa. Por ISSO são alienígenas. Fica a dica pra quem não entendeu. Só me incomoda quando até a irrealidade proposta pelo filme é quebrada. É como um erro de continuidade. Sugiro o Oscar (ou Globo de Ouro, ou Kikito de Ouro, enfim...) de Coerência Interna - um prêmio especial para filmes de ação.

O mais legal é que já deixa uma brecha para o quarto filme da série. Nas cenas finais, fica claro que a esposa dele é, na verdade, uma agente secreta de uma agência paralela e de quebra, não ama ele. Me ocorreu que a próxima grande sacada seria fazer um filme autobiográfico num filme de ação. Como um docudrama. Assim, ele se separaria da agente por ela ser uma agente melhor e mais esperta que ele, casaria com uma agente mais nova com quem teria um filho. Algumas pessoas julgariam que ele enlouqueceu. A cena do parto aconteceria no meio de um tiroteio. A meta seria matar todos os inimigos para eles não fazerem barulho e não traumatizarem a criança. No final feliz, Ethan Hunt, agora pai, jantaria a luz de velas com a esposa. Ela comendo spaghetti e ele, a placenta. Sucesso.
 
5.5.06
 
d i á l o g o
(hoje de manhã)

- Alô?
- Oi! Me ligou?
- Te acordei?
- Não!
- Ih... É... Tá com voz de acordado, então já saiu de casa, né?
- Não, não, tava no banho.
- Ah, tá, é porque ou você está acordando, ou já saiu de casa.

sem parar.
 
3.5.06
 
s t a t u s

n o n - s t o p . m o d e :

ON

 
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