30.11.04
 
m o d a

É certo isto que vejo pelas ruas?

A garotada esperta agora anda de boné pra trás? Mesmo? É isso MESMO?
 
29.11.04
 
h i p ó t e s e

Hoje eu acordei e pensei num negócio legal de colocar aqui, só que não é bem aplicável à minha pessoa, por assim dizer.

Se eu fosse do mundo.da.lua, eu postaria:




A previsão do tempo para as férias é de Sol! Muito Sol!


 
28.11.04
 
c e l e b r i d a d e s
(Meu encontro com Capinam)

Abro a série 'celebridades', meus encontros com as gentes importantes, com Capinam. O que é meio estranho, já que pouca gente que eu conheço, sabe quem é Capinam além de "o poeta". Mas ninguém sabe o que ele fez. Talvez Victor, o ídolo, saiba alguma coisa. Depois de muito procurar, descobri que ele é autor de Soy Loco Por Ti América e não descobri mais nada.

---

Era fim do verão em 2004. Estávamos ansiosos.

Vixe, tá atrasado.
Toca o telefone.
- Alô, Vinício? Tem um senhor aqui em cima, Capimam...
Avisei a Vinício que ELE tinha chegado.

Marcio Meirelles achou que Capinam seria uma boa pessoa para adaptar o texto do nosso espetáculo (Arlequim...). Deu um telefonema. Marcamos um encontro e faríamos uma leitura do texto, e apresentaríamos nosso grupo de trabalho.

Vinício subiu apressado e nervoso. Ao chegar, viu um senhor sentado, só poderia ser Capinam, nenhum de nós fazia a menor idéia de qual era a aparência dele.

- Capinam?
- Eu. Oi. Cadê Marcio?

Desceu com Vinício, já incomodado. Cadê Marcio? Marcio não chegou? Chegando na mesa onde estavam os outros, explicamos que não tinha Marcio nenhum. Marcio tava cuidando de Daniela Mercury, não poderia estar ali. Marcio tinha chamado ele pra trabalhar com a gente. Tinha dito a ele que a gente era legal. Pois. Sentamos e começamos uma nervosa e constrangida leitura, porque o velhinho ao nosso lado estava visivelmente inquieto, com cara de 'quero ir embora', mexendo nos papéis que trouxe.

Já passavam das 20h40 quando terminamos o primeiro ato. São três. O nosso convidado desinteressado fez rapidamente dois ou três comentários rasos sobre o texto, disse que era longo, não disfarçou o sono, disse que estava ficando tarde e colocou os papéis na mesa. Sem pausas pra respirar nos explicou de forma resumida como ele é um homem ocupado, mostrou um folder do museu Rodin (ou era outro museu?) no qual ele estava trabalhando e falou de mais uns três projetos sem se aprofundar.

Quando terminou, deu aquela batidinha na mesa e levantou. Fez-se um silêncio de uns dez segundos. Os atores todos olhando pra ele, ele olhando pros papéis...

- Então, como é que a gente faz?
- Não sei... Quer dizer... Eu não sei se eu tenho tempo, sabe?
- A gente liga pra você?
- Não... Deixa que eu ligo. Essa semana eu ligo pro teatro. Camilo, não é?
- Isso. Camilo ou Vinício.

Júnior, o menorzinho dos atores, foi levar o convidado até a saída. Ficou claro que não ia rolar nada. Antes de sair, ele ainda pediu, você pede pra Marcio ligar pra mim?

E capinam nunca ligou. Nem eu avisei a Marcio que era pra ele ligar.
 
26.11.04
 
p o i s

Bati a cabeça na parede, numa demonstração de burrice monstruosa, que eventualmente emana da minha pessoa sem aviso prévio.

Sobre isso disseram:

"Mas você sabe, que você é metade esperto e metade abestalhado, né?"

Estou com um galo na cabeça.

Vai sarar.

Encostei suavemente a cabeça na parede no lugar do galo, no momento preciso em que descobria que a Ferrari, o Bradesco, Silvio Santos e entre outros têm investimentos em agronegócios, ou em terras no norte do país que se utilizam de trabalho escravo.

Talvez eles nem soubessem. Mas, nas terras em que a Volkswagen investe, por exemplo, foram feitas denúncias, apurações e processos demorados que não deram em nada 4 vezes na mesma década de 90.

Então não é verdade que a escravidão acabou porque o trabalhador se insere harmonicamente na lógica do capital melhor do que o escravo? Manter escravos não era bem mais caro que manter trabalhadores?

Enquanto penso nisso, o galo da minha cabeça dói.
 
23.11.04
 
r o m b o

Hoje sujeito estava educado.

Voltou a ser racional.

Foi bem razoável ao telefone.

90 conto.

...

 
 
p r o b l e m a

É interessante como basta um imbecil para acabar com o seu dia.

Hoje carregava um objeto pesado de madeira nas costas que acabou encostando num Uno novinho, novinho, vermelhinho, vermelhinho, e fez um risco, sem mossa, de no máximo, 2 centímetros. Juro.

O cara saiu do carro gritando, gritando, gritando e gesticulando. Parecia o chefe do Schwarzenegger em 'O Último Grande Herói'. As 13 primeiras palavras que eu disso foram: "eu pago, eu pago, eu pago, eu pago, eu pago, vamos resolver isso". Claro que não foi suficiente. O cara se não é irracional sempre, foi na hora, e ficava repetindo as mesmas coisas sem parar. Tinha muito tempo a perder, e eu com pressa.

Queria um policial, chamei um polcial, dei minha identidade e endereço ao policial. O policial olhou pra mim e disse: "mas você está sem camisa...". Provavelmente é contra a lei estar sem camisa. "Tirei a camisa só porque ia carregar coisas e suar, vou pegar minha camisa". Coloquei minha camisa. Expliquei que queria pagar. O cara não calava a boca. Mesmo. Disse que o carro tinha oito dias e mais umas três coisas que repetia sem parar.

Queria aparecer com a nota fiscal do serviço feito e me fazer pagar. Exigi um orçamento. Depois, lembrei que podia e devia ter exigido três. Amanhã exigirei três. Disse ele que só faria na Cresauto. Caríssimo. Vou descobrir um lugar mais barato. Poderíamos ter resolvido tudo em 15 minutos. O imbecil fez tudo o que pôde pra ser chato e demorar e levou duas horas. Duas horas. Mesmo assim, não registrou queixa, e não tem testemunhas. Só quem viu acontecer além de mim e dele, foi meu compadre. Amanhã vou pedir três orçamentos e ele vai ficar puto.

Pra melhorar minha dor de cabeça, o cara é policial. Ou diz que é. Que saco, que saco, que saco. Acho que vou raspar a cabeça e deixar a barba crescer e dizer por aí que meu nome é Roberto.

Isso, se não for muito caro, vai ser muito chato, muito, muito chato.
 
22.11.04
 
c u l t

Fui ver "O Samba do Crioulo Doido", que esteve em cartaz neste Sábado e Domingo no Teatro Vila Velha. A coreografia foi destaque do Ateliê dos Coreógrafos Brasileiros desse ano, e ficou particularmente famosa, porque os nove dançarinos (8 homens e uma moça) dançam nus ou praticamente nus o tempo inteiro.

Logo no começo a pergunta que não quer calar: porque as primeiras cenas de coreografias têm sempre que dar vontade de dormir?

Sempre. Começa um tédio, e depois engata. Essa não foi diferente.

Mas depois pega ritmo de verdade. Gostei. Aparecem já nuelos, ficam na contra-luz, e de repente, a luz acende e tá lá tudo aparecendo. Ainda bem que não se pretende a chocar só por ser pelado, porque não choca. Na verdade a idéia me parece ter sido o oposto: "ó como é normal?". Vários movimentos divertidos.

O discurso é que tem uma parte que eu não gosto. Chega uma hora, tem um texto... Na verdade, 'a idéia por trás da dança', é do negro se reconhecer negro, se afirmar negro, entender que não há nada de errado ou vergonhoso em ser negro, etc. Os dançarinos são todos negros. E vem o texto. Falando de cor de pele: marronzinho, café-com-leite, cabo verde, morenão, etc., tudo pra não dizer "negro". E no texto ele diz que não se tem, na identificação da pele, uma identificação de origem, e nenhum dos termos faz referência à África. O que, pelo que eu vi, dá a entender que não somente os negros devem se reconhecer como negros, mas como afro-brasileiros (a única denominação que se usa que eu encontrei que faz necessariamente referência a África).

Discordo. Essa coisa de afro-americano, afro-brasileiro sempre me incomodou. Soa muito como "outro-brasileiro". Não dá pra fazer isso, especialmente no Brasil. Eu sou o quê? afro-ítalo-íbero-anglo-brasileiro? Acho que sou brasileiro só e pronto, como todos os outros, já que é todo mundo 'raciado' mesmo, desde a Europa, ainda mais aqui, que todo mundo emprenhava todo mundo...

No mais, o espetáculo é bem bom. Diverte, brinca e grita.
 
17.11.04
 
m ã e !

Hoje apareceu minha foto no jornal!

 
13.11.04
 
f ã
(perdendo a noção do ridículo)



Acho que a figura diz tudo. Leiam que é bom.


 
 
f i m

Hoje cantamos pela última vez (até que se cante outra vez) nossa música (que ninguém sabia que era nossa, só a gente), num dueto horroroso que não poderia ter sido mais bonito:

Se tudo pode acontecer...
Se pode acontecer qualquer coisa,
Um deserto florescer,
Uma nuvem cheia não chover...
Pode alguém aparecer
E acontecer de ser você...
Um cometa vir ao chão,
Um relâmpago na escuridão.

E a gente caminhando de mãos dadas de qualquer maneira...
Eu quero que esse momento dure a vida inteira...
E além da vida ainda de manhã no outro dia,
Se for eu e você, se assim acontecer.


...
 
12.11.04
 
é . o . 1 2 !

Fatos interessantes.

Estão instalando guichês automáticos no estacionamento do Shopping Iguatemi que podem ser usados para cobrança de estacionamento, ou não. A direção do Shopping nega que os guichês estejam sendo instalados com o propósito de cobrar estacionamento. Alegam que é parte do plano de automação do Shopping. Admitem, no entanto, que os guichês poderão ser usados para cobrança mais tarde.

A SUCOM passou a admitir cobrança de estacionamento de shoppings em Salvador, desde Agosto de 2003. Há também uma nova lei municipal, de Gilberto José (DO PDT!!!), que permite a cobrança, e que foi aprovada este ano. O Pituba Parque Center, por exemplo, cobra. A cobrança, no entanto, só pode ser efetuada depois que as vagas gratuitas estiverem todas ocupadas. É exigido por lei, para shoppings do porte do Iguatemi, uma vaga gratuita para cada dez pagas.

A Associação Brasileira de Shopping Centers alega ainda que o município não poderia legislar sobre este tipo de atividade de uma propriedade privada. A ABSC sugere que esse papel cabe aos federales.

Já recebi um SPAM sugerindo não ir ao Iguatemi a partir do momento da cobrança. O SPAM sugere que assim conseguiremos acabar com essa "cobrança absurda".

AH! Mais uma para vocês, motoristas: Em 2004 a multa do radar triplica.
 
11.11.04
 
s e . a m o s t r a n d o
ou
o . c a s o . d o . v r u m

Este é o postal comemorativo do convênio Vila Velha / Petrobras, que eu fiz.



Gostei muito, mas achei que tava muito... irreverente. Achei que não iam aprovar. Fiz umas 6 versões, variações mais ou menos da mesma coisa, e coloquei essa como mais uma. O pessoal do Vila gostou muito. Mandou para a Petrobras pra ver se aprovava. O esquema de aprovação é: Se em dois dias não tiver resposta, é porque aprovou (porque é coisa demais mesmo...). Aí eles só respondem o que não aprovam. Passaram-se dois dias. Fizemos o postal.

O postal era um convite para uma roda de choro que aconteceu ontem de noite aqui no teatro, com a participação de Virgínia Rodrigues, e foi logo distribuído aos quatro ventos. DEPOIS disso, os amigos da BR ligaram pra dizer que não aprovavam não senhor.

Bem, já tinha ido. Eles não gostaram do fato de ter o "BR", lá. Se tirasse podia. Aí o outdoor, foi modificado. Gostei muito.
 
9.11.04
 
ó i !

Arlequim está de volta. 15 e 16 (segunda e terça) de novembro no Teatro SESI Rio Vermelho às 20h. Mais curto, mais bonito, mais barato, mais charmoso.


Ingressos antecipados com o tio Cacá. Só esses dias mesmo, à convite do SESI.
Antecipado é preço único, r$5,00. Na hora, r$10,00 inteira, r$5,00 meia.

Quem não viu, tem essa nova chance. Viu, Ema?! :)
 
 
g e n t e . g r a n d e

Chega.

As aulas voltaram, os prazos apertaram, as provas foram marcadas, o dinheiro desapareceu em velocidade escandalosa...

Chega. Compromissos sociais reduzidos a fins de semana e olhe lá.

Voltei à rotina.
 
8.11.04
 
f r a s e . s e n s a c i o n a l
(direto do meio da multidão)

"Meu pai se tornou uma pessoa melhor depois que deixou de dirigir"


Eu sou o mestre de ouvir as coisas errado, pode nem ter sido isso, mas se fosse... Bem... Sensacional.

 
5.11.04
 
d i a s

Dias de não escrever. Volta as aulas, fim de trabalhos, muito o que fazer.

Depois.
 
1.11.04
 
d i v e r s ã o . s i m

Meu vício por vídeo-game que estava em repouso, dormindo um sono leve, se mexendo na cama, acordou definitivamente e veio agitado. Um elemento que potencializou esse desperta, entre muitos outros, foi GunBound. Um joguinho de internet no estilo de Worms, muito legal. É só ir no site, baixar o jogo, se registrar e verminar.

Saiu também a terceira edição dos joguinhos "desvende essa bagaça". O primeiro foi Crimsom Room, o segundo Viridian Room e o terceiro Blue Chamber tá bastante complicado. Depois de derrubar o quadro, não sei mais o que fazer.

Outra coisa que deu certo foi o TramaVirtual. Lá qualquer zé mané pode se inscrever e disponibilizar suas músicas em Mp3. Um tal João Meirelles ganhou destaque e tudo. Encontrei banda legal do Piauí, do Amazonas, A Tuba Antiatômica do Planalto, de Brasília... Nada cinco estrelas, mas sons diferentes e divertidos. Muita, muita, muita coisa ruim (o "estilo" CPM22 predomina), mas algumas coisas que dá até pra escutar mais de uma vez.
 
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