30.6.03
 
h i s t o r i e t a

No fim desta manhã, no ônibus, a maquininha do SmartCard deu tilt. Não estava funcionando. O super novo super esquema de apenas mostrar o Cartão Esperto pra máquina que olha tranquilamente para o cartão e diz: "Sim... Você é um estudante, pague sessenta e cinco centavos", não estava funcionando. A zoiuda ficou zarôia e não funcionava. Os coleguinhas universitários todos super chateados com a situação, visto que aquela linha demora de passar.

Ia sugerir uma resolução prática para o problema que a própria cobradora adotou, como que lendo a minha mente. "Paguem meia, aí vocês entram pela frente e eu giro a roleta aqui uma vez". Logo os problemas práticos para esta solução prática se apresentaram, como número ímpar de estudantes, por exemplo. A cobradora foi relatar o problema ao motorista que, disciplinado, lembrou: "A orientação é pra quando essa bagaça pifar, voltar pra garagem!".

O Sr. Motorista parou o ônibus, pediu gentilmente para que todos os passageiros descessem e esperou o próximo Vale dos Rios/Stiep R3. Alguns passageiros ficaram realmente agitados com a decisão do motorista que acabou mudando de idéia. "Entra todo mundo, eu vou deixar e não pego ninguém, aí vou pra garagem", disse sem conseguir esconder o seu sorriso de felicidade por ganhar alguns momentos de descanso na garagem devido ao problema.

De Vale dos Rios/Stiep R3, passamos a "Especial", e todas as pessoas que viram o esperado BTU chegar com a placa trocada e não conseguiram subir se revoltaram muitíssimo. Mas é a orientação...
 
 
r o t i n a

Os carros estão novamente andando de luz acesa de dia.

Turistas cor de rosa permanecem andando pra lá e pra cá com cara de tontos.

As coisas simples se complicam como sempre.

Motoqueiros entram na minha rua sempre pele contramão.

A metereologia prevê chuva e faz sol.

Me sinto cansado.

Tudo igual.
 
29.6.03
 
a n o s

Hoje o amigo Bocão faz anos. Músicas de Austin Powers e Helter Skelter me lembram este rapaz. Hoje ele oferece comida, um encontro de amigos e muito diversão. Hoje comemoramos o aniversário de Bocão, acho que deu pra entender, né?
 
 
r e c i c l a n d o

 
27.6.03
 
Ah, agora sim, acentos sem complicação, graças à dica da lunática.

Blogueiros, a dica é essa aqui
 
 
i n s t a b i l i d a d e

Pobre.
Pobre.
Muito pobre.
Zerado.
Riquíssimo.
Industrial de laticínios.
Podre de rico...
Ah, dinheiro, dinheiro...
Menos dinheiro...
Burguesia decadente...
Pobre.
Pobre.
E agora, com algum dinheiro novamente...

Isso não é divertido. Bom seria ter dinheiro de uma fonte segura para não ter que ficar pensando em dinheiro. Muito dinheiro, para não ter que ficar pensando em dinheiro. Só mais quinze mil reais e eu concretizo grande parte dos meus planos materiais.
 
26.6.03
 
d i á l o g o

- Camilo, você acordou com uma cara...
- ...imagine se tivesse acordado com duas!


Alguém me salve.
 
 
n o v o

Parece que agora eu também entrei para o século XXI. O meu editor mudou e alguns acentos dão merda aqui.

Será que eles têm consciência disso?
 
25.6.03
 
f i c ç ã o

Não houve escândalo mas a tensão foi inevitável. Quando a fam?lia sentou na mesa, dava pra sentir o ar mais pesado, a eletricidade faiscando solta no ar. Quem prestasse um pouco de atenção logo perceberia. Ana, Joana, Cristina e Carlos, mal podiam respirar, mas Paulinho não prestou atenção, continuou comendo tranquilamente o seu macarrão com arroz.

Foi a vizinha que, por falsa necessidade de açúcar, veio à porta da fam?lia jogar conversa fora, e como se não fosse nada importante, reportou à D. Lucinda que havia visto Paulinho muito agitado saindo do bosque com uma moça mais velha e de vestido amarrotado. D. Lucinda tentou disfarçar mas ficou com a testa franzida o resto do dia. Não falou nada com Alfredo, mas passou a vigiar o garoto. No dia seguinte ficou atrás da cortina da janela da varanda olhando atentamente para o bosque e comendo tangerina. Logo a tangerina acabou e D. Lucinda retornou para o posto de vigilância com um saco inteiro de tangerinas. Ela comia nervosamente e olhava para o bosque. Não demorou até que Paulinho pulasse o portão dos fundos, olhasse ofegante para um lado e depois para o outro e partisse correndo para o bosque. Cinco minutos depois, lá estava ela caminhando lenta e calmamente também para o meio das árvores.

Alfredo! Alfredo, venha cá! e Alfredo ficou logo sabendo do que se passava. Ao fim desta manhã, era chegada a hora do almoço em que iniciamos a nossa história. Alfredo, possesso, já havia feito alguns telefonemas. Normalmente, no almoço da família falava-se sobre notícias, parentes distantes, palavras incomuns ou sobre a vida dos vizinhos. Neste, o silêncio assumiu uma textura rugosa, dura e incômoda, até que soou a campanhia. A Dra. Bulhosa havia chegado.

Paulinho estava tão lépido e tranquilo, alegre e satisfeito que não notou a movimentação coordenada e mecânica que acontecia ao seu redor. Levantaram as suas irmãs e seu irmão, sua mãe, D. Lucinda, foi atender a Dra. e seu pai posicionou-se atrás dele. Finalmente Paulinho achou que alguma coisa estranha estava acontecendo, e com um pouco de macarrão pendurado na boca fez uma expressão de dúvida. Vamos direto ao assunto?, questionou a Dra. Gilca Bulhosa. Alfredo assentiu com a cabeça e agarrou os ombros de Paulinho e o ergueu agressivamente. As irm?s acompanharam o pai e seguravam o irm?o mais novo com violência. Paulinho finalmente percebeu. Tinha sido descoberto, mas era tarde demais para se debater, eram oito mãos determinadas a segurá-lo. Esperneou, machucou Cristina, Carlos se escondeu, foi suspenso pelo pai, lutou bravamente, mas logo estava exausto no quarto dos fundos. Ele, as irmãs, muito sérias, o pai, a mãe e a Doutura. O pai imobilizou o garoto que não pôde conter as l?grimas enquanto as irmãs tiraram o short dele. Já de luvas, Gilca abriu a sua maleta e tirou o seu pequeno arsenal de aparelhos examinadores, cortou com uma tesoura a cueca do moleque, segurou-a entre as mãos e cheirou-a cuidadosamente. "Creio que a sua suspeita está correta, D. Lucinda, mas vale à pena analisar mais cuidadosamente", adiantou a examinadora. Encaixou no rosto um complexo aparelho com lupas ajust?veis, trocou as luvas e, de pinças na mão olhou clinicamente para o "paciente", dizendo: "Para que o exame possa ser feito, preciso de uma ereção, filho". Paulinho, naturalmente não se esforçou para atingir uma, e nem se tentasse, conseguiria, tamanho era o constrangimento.

A Dra. pediu para que as meninas saissem do quartinho, e alertou que o que viria a seguir poderia ser um pouco forte. D. Lucinda não se abalou, e Alfredo permaneceu áustero. Sem as meninas no quarto as mãos de luvas tocaram o rapaz suavemente até que mesmo contra a sua vontade, estivesse pronto para ser examinado. Logo as lupas, pinças e pequenos colhedores de amostra entraram em ação. Após uma dolorosa raspagem, o material foi derramado em copo com água misturado a um indicador que faria com que a mistura ficasse amarelada ou rosada em cinco minutos. Amarelo indicava que houve contato com direto com o sexo de uma mulher. Rosa indicaria a ausência do contato no último mês, comprovado cientificamente após exaustivos testes.

Passados os angustiantes 5 minutos, Alfredo desmaiou de tensão. Paulinho não era mais virgem. D. Lucinda, polidamente, ignorando o estado do marido, agradeceu à Dra. pela visita e pela eficiência, levou-a até a saída. Ao retornar, Paulinho permanecia im?vel. Vista-se, ordenou a mãe. O garoto subiu o short. Agora vá para o seu quarto e não saia de lá enquanto eu penso o que será feito de você, seu vagabundinho de merda. Restou a Paulinho baixar a cabeça e subir as escadas em direção ao quarto.
 
 
v a l e . r e g i s t r a r

Vale registrar que hoje de manhã, andando pela rua, notei uma mulher gritando irritada muitos palavrões e reclamações. Como de costume, mantive a minha postura de cidadão inglês indiferente e fui passando como se nada de extraordinário estivesse acontecendo. Não pude me conter no entanto quando percebi que ela estava com o olhar parcialmente perdido no vasto infinito e que não havia ninguém ao lado da descontrolada mulher. Ela estava não apenas olhando para a imensidão sem fim do infinito desfocado, ela estava também conversando com o absoluto nada. Reclamando muitíssimo dele. Gesticulando!

Os dias começam já preenchidos, e a vida lentamente começa a parecer mais divertida.
 
24.6.03
 
t é d i o . l e g a l !

De manhã, logo que acordei, fui ao banheiro fazer o que se faz no banheiro logo que se acorda. A famosa mijada da purificação. O que houve de especial nesse hábito cotidiano, mundano, comum? Durou aproximadamente, assim, por alto, mais ou menos, perto de quase um minuto e meio. Eu não cronometrei, mas foi algo de espantoso realmente. Não parava. Eu começava a me sentir mais leve. O alívio refrescante matinal foi intenso. Vou comprar um relógio para o banheiro.

Os dias estão assim, simplesmente vazios. Vai passar.
 
23.6.03
 
t v

"Os meus amigos me mandam nadar com os tubarões, e eu vou mesmo, vou nadar com os tubarões, porque os tubarões são de importância fundamental para a minha vida... Porque... Eu preciso suprir a falta do meu cachorro."
 
 
s e n s a c i o n a l

Ontem, aqui na frente da minha casa, tinha um cara pescando manga de uma forma altamente engenhosa. Na verdade, bastante simples, mas muito divertido de ver.
Na frente da minha casa tem uma agência do HSBC, e no estacionamento da agência, tem uma gigantesca mangueira. Essa gigantesca mangueira tem mangas. Este velho senhor gostaria de comer ou vender muitas mangas, visto que tinha um carrinho de mão com ele. Tinha também um barbante, amarrado em uma pedra. Ele atirava a pedra presa ao barbante, até que esta alcançasse um dos mais altos galhos da gigantesca mangueira. Quando a pedra passava por cima de um galho e caia do outro lado, ele usava o barbante para balançar o galho loucamente até que as mangas começassem a cair aos bocados. O senhor então recolhia as mangas e as colocava dentro do carrinho de mão.
Muito divertido de ver.
 
22.6.03
 
d i a s . v a z i o s

. . .
 
21.6.03
 
s a b e d o r i a . p o p u l a r

"Um côco pra ser côco
Tem que ser um côco inteiro,
E o homem pra ser homem,
Tem que ter dinheiro"

(Dona Tetê)


Essas mulheres nunca me enganaram...
 
20.6.03
 
m e n t i r a s
(que todo mundo acredita)

Europeus são civilizados
 
 
?




O conflito virá?
 
 
e n f i m

Ontem.

Ontem eu não vi nenhum carro com a luz acesa desnecessariamente.

É certo que grande parte do dia eu estava dentro de apartamentos, confraternizando e passei bem pouco tempo na rua.

Nesse tempo em que estive na rua, choveu. E o DETRAN manda acender a luz na chuva, então tudo bem.
 
18.6.03
 
d e t a l h e s
(sobre músicas)

Tem algumas poucas músicas que me lembram situações, sensações, que me tiram do estado atual e me transportam a um passado sensorial.

O Bolero de Ravel lembra o apartamento em que eu morava na Pituba. Lembra como era um apartamento grande e como eu me sentia confortável ali. A Quinta de Beethoven me lembra o mesmo apartamento, mas ele deixa de estar vazio, e tem a minha mãe. Depois adiciona-se Laranja Mecânica também. Canceriano Sem Lar de Raul Seixas lembra o mesmo apartamento, agora com a família toda.

I Want You dos Beatles lembra a minha primeira namorada. Uma cantiga de um famigerado "Encontro das Tribos Jovens" de 99 me lembra tudo a respeito desse famigerado encontro. João e Maria me faz pensar na Lua. Desculpe, Babe dos Mutantes me lembra o Pachecão imediatamente, o que aliás não faz o menor sentido. Yesterday me lembra uma quase namorada. Purple Haze do Jimi Hendrix me lembra um monte de pessoas. Me lembra um tempo que passou.

Cherokee me lembra sempre coisas diferentes. Jackson's Five me lembra João Acústico sempre. Um CD inteiro dos Paralamas me faz lembrar uma amiga que eu fiz pela internet que mora no Rio de Janeiro, que me deu esse CD pelo SEDEX e que eu perdi contato completamente. Nunca agradeci propriamente. Então lembro dela sem saber como ela é.

Super-Heróis de Raul me lembra um passeio no Parque de Pituaçu num dia de sol. Paulinho Moska sempre me chama a atenção e desvia meu pensamento.

Talvez não sejam tão poucas assim.
 
 
r e c e s s o

Sem ter que ir ao Teatro nem à faculdade por alguns dias. Bom, muito bom.

Estarei aqui. Trabalhando ainda em outras coisas, mas aqui. Não viajo para lugar nenhum.

Sei que poucos ficarão, alguns dos poucos já sei quem são, outros, não.

A vocês que ficarão na cidade deserta, comuniquem-se, vamos fazer alguma coisa.
 
17.6.03
 
p r o c u r a - s e

História mirabolante fugitiva escapou de uma mente ociosa.

Paga-se recompensa.
 
 
c u l i n á r i a

Pinhão Cozido


ingredientes: 1Kg de pinhão escolhido, 1 litro de água e 4 colheres (sopa) de sal.
modo de preparo: Lave os pinhões muito bem lavadinhos. Coloque numa perigosa panela de pressão, a água e o sal. Mexa para espalhar o sal rapidamente, coloque os pinhões, tampe, e leve ao fogo alto. Assim que a panela de pressão der uma apitadinha, abaixe o fogo e deixa cozinhar em fogo bem baixinho por pouco mais de meia hora. 40 minutos. Desligue o fogo e espere a pressão se sair toda pra poder abrir a panela de pressão. Agora é só escorrer os pinhões e servir.

Uma beleza!
 
16.6.03
 
r e s p o s t a s
(para um mundo caótico como o nosso)

Por que o céu é azul quando visto da superfície da Terra?

A interação da luz do Sol com nossa atmosfera é a responsável pela cor azul que vemos. No espaço aberto, mesmo em presença de luz solar, os astronautas enxergam um céu escuro, porque lá não existe atmosfera. A luz branca do Sol é na verdade composta de ondas eletromagnéticas de vários comprimentos de onda e cada um deles é visto por nós como uma cor diferente. As pequenas partículas de matéria dispersas no ar espalham a luz solar e este espalhamento é tanto maior quanto menor for o comprimento de onda da luz. Assim, o azul, por possuir o menor comprimento de onda entre todas as cores, é o que mais se espalha. Aliás, vale lembrar que o Sol nos parece amarelo exatamente porque a atmosfera espalha a luz azul. O amarelo pode ser visto como a cor branca diminuída de azul. A luz branca do Sol, perdendo parte do seu azul ao atravessar a atmosfera, chega até nós com o aspecto amarelado.

Quando as dimensões das partículas de poeira dispersas na atmosfera são menores que os comprimentos de onda das cores, passam a ocorrer espalhamentos seletivos; somente determinada cor é espalhada e a atmosfera muda de cor. No pôr-do-sol, observa-se um céu mais avermelhado. Acontece que, o Sol estando no horizonte, a luz tem que percorrer uma distância maior no interior da atmosfera para chegar até nós e no caminho perde mais luz azul, permitindo que as cores mais próximas do vermelho se sobressaiam, dando o tom tão procurado por todos aqueles que apreciam um pôr-do-sol.

Em momento elucidativos como este, eu gostaria que Márcia Kalid lesse blogs.
 
 
a a a a a a a a h !

Hoje, muita, muita, mas muita angústia sumiu do meu ombro. Que delícia.
 
 
i m a g e n s
(que todo mundo deveria conhecer)



Ver através.


CULT
 
 
f e s t a

Ontem foi o dia em que nos reunimos para celebrar o aniversário da nossa amiga Verusca Valéria «nome fictício».

Boa festa.

Lembrou um tempo de festa que acontecia há muito tempo, e que eu achava que não aconteceria mais.

Realmente divertido.

Mas na verdade verdadeira, o aniversário dela é hoje. Parabéns! É também o aniversário do filho da diretora, mas eu esqueci de ligar pra ele. Fica pro ano que vem.
 
15.6.03
 
m a r k e t i n g

Nos moldes do famigerado Diário do Pão com Manteiga, eu estou quase quase criandio o Diário da Luz Acesa.

É impressionante, senhoras e senhores, o de hoje de manhã cedo estava com o farol ALTO.
 
 
h i p ó t e s e

Sabe quando você acorda super bem com a vida, otimista, se olha no espelho e pensa: "Cara, como eu sou bonito, interessante, inteligente, atraente e sensual"?


É... Não acontece comigo também.
 
14.6.03
 
v í . p o r . a í



TECLA SAP - Como eles fazem isso? / É tudo muito científico... / Como eles fazem isso? / É tudo muito psicológico...
 
13.6.03
 
t e m p l a t e . n o v o

Saiu.

Naturalmente, como sempre, ainda não estou seguro quanto à forma final.

Quanto às descrições na Fantástica Barra de Navegação que Não se Vê, os blogueiros insatisfeitos podem exigir mudanças e serão (na medida do possível) antendidos. Tive problemas ao tentar descrever o blog de Ed, e o de Pi. Se o Larry e o Andy Wachowsky reclamarem, eu mudo também. Sem problemas.

Alguns pré-comentários anônimos: "a barra não tá funcionando" / "esse cara aí é você?" / "claro que esse cara não é você!" / "na fotografia inteira, esse cara com a coroa estava nu?" / "legal, mas é uma merda".

Opinem. Se quiserem, até sugiram qualquer coisa. Tá Dá! Aí está.
 
 
v o l t o u ! . v o l t o u !

O ClickÁrvore voltou, e agora você tem a sua antiga registrada, mas começa uma floresta completamente nova!

Vamos lá, mostrar para esses paulistas!!!
 
 
f r a s e

"Pô Camilo, você bem que podia ter uma legenda, né? Eu não consigo te traduzir!"

(Rainha de Copas «nome fictício»)
 
 
p s i c o

Não é regra, mas em geral, pessoas de óculos escuros me dão agonia. Não dá pra confiar. - Mas não qualquer qualquer pessoa. - Vai da relação da pessoa com óculos. Se a pessoa se sente confortável com os óculos escuros, permanece com ele em lugares fechados, e esquece que tá com o óculos, em geral, dá uma agonia, uma vontade de manter sempre um pé atrás.

Direi a meus filhos: "Nunca confie em pessoas de óculos escuros! Principalmente se for de noite!"
 
12.6.03
 
s e n s a c i o n a l

E você? Já viu um mendigo fazendo as unhas? Eu já!
 
 
m ú s i c a
(tudo a ver com agora)

budismo.moderno


Tome Doutor, essa tesoura, e... corte minha
singularíssima pessoa
Que importa a mim que a bicharia roa todo meu coração, depois da morte?

Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
Também, das diatomáceas da lagoa
A criptogama cápsula se esbroa
Ao contacto de bronca dentra forte

Dissolva-se, portanto, minha vida
Igualmente a uma célula caída
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstracto das saudades
Fique batendo nas perpétuas grades
Do último verso que eu fizer no mundo


do Arnaldo Antunes...

 
 
g í r i a s

Hoje na minha aula de Guerrilha Tática Anti-Imperialista I, aprendi uma gíria suuuper legal. O meu colega disse na maior naturalidade: "Essa menina aí tira onda de um real!"

Tira onda de um real! É lindo!

Que delícia.
 
11.6.03
 
n o v o . t e m p l a t e

Vem aí.

Eu pensei primeiro na idéia do "PutaMadreCabron!®, O Rei está Nu!" - Mas no processo de construção do rei/imperador nu (que passou por um monte de coisas, desde imagens de Lula a cartas de baralho...) acabei mudando o curso do tema. Resolvi que ia colocar uma barra de superutilidades em Flash, também. No entanto essa barra de super utilidades ficou demasiada super e deu um monte de probelmas. - Com saco e com sorte, hoje à noite tudo estará pronto.

Aguardem.
 
10.6.03
 
a . o u t r a . h i s t ó r i a

Antes da outra história de ônibus, um "causo" que aconteceu com minha mãe:

Mamma estava no ônibus, sentada no corredor a pensar nos problemas da vida, quando entra uma ceguinha de óculos escuros, desacompanhada, pedindo esmolas. Mamma permanece em silêncio e não dá esmola à ceguinha. A ceguinha por sua vez bate no ombro da Mamma e diz com uma voz cheia de intenções: "Que Deus lhe abençoe, minha filha". Mamma ficou na certeza que a ceguinha era cega nada. Mamma não deu pistas de que era uma "minha filha", ou mesmo que havia alguém ali.

Mas continuando...

Estava num ônibus, que por acaso era o mesmo Vale dos Rios/Stiep R3, sentado na janela da esquerda, enquanto que nas janelas da direita tinham três lésbicas paulistas, e no corredor de uma dessas mesmas janelas, um macho da espécie de opção sexual não revelada. "Como você sabe que eram lésbicas?". Eu simplesmente sabia, e mais tarde, elas mesmas explicitaram. Paulistas, pelo sotaque, mas poderiam não ser paulistas.

Enfim, estavam lá elas discutindo casos, 'causos' e detalhes de relacionamentos em geral. Animadamente. O macho da espécie permanece quieto. Todas três "punks de Berlim", tatuadas e de óculos escuros. Pra quem já leu, me lembrava bastante 'Love & Rocket LOCAS', uma revistinha dos anos 80. - Saltam as três mais o rapazola no mesmo ponto e continuam conversando animadamente. Imediatamente o ônibus vira um túmulo. Dá pra ouvir a respiração de cada passageiro. Assim que o carro volta a andar, o motorista diz em alto e bom tom: "Três homens e uma mulherzinha!!! Hahaha". Surpreso noto que só eu não estou rindo com o motorista. O ônibus de repente parece cheio de comadres. Todos comentam sobre a vidas das homossexuais demonstrando todo tipo de preconceito com declarado alívio.

Humanos são estranhos.
 
 
a v i s o

No dia em que eu não vir um carro com a luz acesa desnecessariamente, eu aviso.

Todos os dias alguém deixa a luz acesa. As vezes respinga, o que poderia ser considerado chuva pelos mais hiperbólicos, mas nada que no meu julgamento justificasse acender as luzes. Mas mesmo quando não há água alguma pousando do firmamento, alguém vem e cumpre a cotidiana profecia.

Mas que loucura.
 
9.6.03
 
v i a g e n s . d e . ô n i b u s

Pequenos acontecimentos surreais me acompanham nas minhas recentes viagens. Vamos começar com uma frase solta sensacional...

"...desde Ghostbusters que todo mundo sabe que se a gente cruzar os mijos algo de sobrenatural acontece..."

E as historietas:

Voltando para casa, num Vale dos Rios/ Stiep R3, entra no ônibus um cidadão magro, com uma calça de tecido e uma camisa branca velha com os dizeres: "Jesus" em uma fonte que lembra muito Grease. O sujeito tem nas mãos uma caixa de Halls com Halls de diferentes sabores. Começa o seu discurso dizendo que é um ex-presidiário, que saiu da cadeia tem pouco tempo, que levava uma boa conduta lá, e sempre quis sair, que se arrependeu, que vendia balas porque o que o colocou na prisão foi uma bala, e que isso era um apecto criativo, e que deve ser valorizado com o consentimento e a graça do nosso Sr. Jesus Cristo, e voltou a falar da sua cela de 40m quadrados, e da natureza e da qualidade dos trabalhos que ele fez para reduzir a pena, e de como encontrou Jesus e sobre como Jesus é importante... Se perdia novamente no discurso enquanto eu pensava: Quando é que ele vai finalmente anunciar o Halls? Não anunciou. Balançava o braço ritmadamente, e irritantemente, e não anuciava o drops. Sentou-se ao lado de uma moça com a caixa na mão.

Sobe no mesmo coletivo, um bêbado gritando: "Ânha!", e calava, como que na expectativa de que alguém respondesse. "Âaaaaanha!", repetiu enfático. A essa altura do campeonato o ex-presidiário prolixo com problemas de concentração e objetividade me encarava curiosamente. Por descuido olhei pra ele e ele disse: "Hall, meu velho, Hall", quanto é?, um real. Comprei um, ele levantou e passou a passear pelo ônibus resmungando baixinho qualquer coisa sobre a fraternidade e a importância do amor. ÂNHA!, mais forte.

Entram três mulheres que conversam como se ainda estivessem na varanda de casa. Alto pra dedéu. Sei dos detalhes. Elas vão ao pagode sexta. Das três, uma delas trabalha no domingo. A outra odeia a patroa. A terceira está desempregada, mas não se preocupa muito porque tem homem e não tem filho. Segundo ela mesma, não é otária. O ex-presidiário criativo mensageiro do amor me oferece Halls de novo, mostro o meu. Ânha. O bêbo demonstra um vocabulário mais extenso.

Para o ex-presidiário redimido, o bêbo diz: Você é crente?, o quê? Crente. Você é crente?, Sou quer dizer, crente todo mundo é, você tem que acreditar em alguma coisa se quiser amar, e todo mundo ama, e o Senhor Jesus Cristo me ensinou a crer nele, e eu creio no Senhor..., Sei... O bêbo, visivelmente arrependido de ter puxado papo com o crente corta: ÂAAAANHA! Corte pouco efetivo. O crente não cala a boca. Nem as mulheres. Uma delas arrisca a responder o bêbo com algo como "Cala a boca, idiota...". O bêbo, completamente bêbado que estava, nem reage. Como se fosse nada mais que um artifício para se livrar do falatório do crente, o bêbo desce no ponto. As mulheres descem do ônibus no ponto seguinte. O ônibus esvazia depois que sai do Stiep e o crente recomeça o seu discurso como se tivesse acabado de entrar no ônibus, oferece drops para todo mundo, para mim inclusive, e senta-se ao lado de outra moça.

Chega o meu ponto. Sinto-me verdadeiramente aliviado. Checo a validade do Halls preto. Tá no prazo. - Teve ainda outra história de outra viagem de ônibus divertida, mas essa já foi suficientemente grande para este post.

Obrigado.
 
8.6.03
 
c i n e m a

MATRIX RELOADED


Não entendi nada mas entendi que a idéia é essa mesmo.

 
7.6.03
 
d i a . d a . l â m i n a . n o v a

O dia da lâmina nova é quando se toma vergonha na cara e troca-se a lâmina do super-barbeador Gillete. Nesse dia eu me corto (sempre) e arde (muito). Mas passa.
 
6.6.03
 
f r a s e

"Eu já tenho preguiça de ir pro cinema, ainda mais pra ver Matrix..."

(Francisca Alice)
 
 
r e d e n ç ã o

Meu pai sempre me passou e-mails de correntes. Segundo ele, selecionadas entre as melhores correntes que ele recebe. Eu sempre deletei todas, boa parte sem ler, ou lendo uma vez. Na metade dos casos eu já conhecia a piada, o que frustrava ainda mais o meu genitor.

Hoje porém ele me mandou uma dessas correntes imbecis que eu peço pra ele não mandar, com um conteúdo muito bom! Acho que só por ser muito bom ele mandou, porque já há algum tempo ele me priva destes e-mails malditos.

Papai se redimiu. (se já conheciam, problema de vocês, eu achei lindo. O vocabulário denuncia que essa paródia é um pouco antiga, nem fala do XP).
Vejam:

É pau,
É vírus
É o fim do programa
É um erro fatal
O começo do drama
É o turbo Pascal
Diz que falta um login
Não me mostra onde é
E já trava no fim
É dois, é três, É o 486,
É comando ilegal
Essa merda bloqueia
É um erro e trava
É um disco mordido
HD estragado
Ai meu Deus tô fodido
São as barras de espaço
Exibindo um borrão
É uma vontade de Linux
No meu coração
É o computador
Me fazendo de otário
Não compila o programa
Salva só o comentário
É o ping, é o pong
O meu micro me chuta
O scan não retira
O vírus filho da puta
O Windows não entra
E nem volta pro DOS
Não funciona o reset
Me detona a voz
É abort, é retry
Disco mal formatado
PCTools não resolve
Norton trava o teclado
É impressora sem tinta
Engolindo o papel
Meu trabalho de dias
Foi cuspido pro céu
São as barras de espaço
Exibindo um borrão
É uma vontade de Mac
No meu coração
 
5.6.03
 
c h a m a s !

Pela primeira vez em toda a minha breve existência eu vi agorinha agorinha, um carro dos bombeiros passar em alta velocidade soltando luz pra todo lado com uma sirene alta para dedéu. A sirene logo sumiu, foi pra longe. Não vou mentir que se fosse perto eu ia lá ver. Nem ia ficar muito perto, nem muito tempo (a não ser que estivesse muito bonito, [improvável] mas nunca se sabe), porque essa coisa de chegar perto de incêndio não é lá muito recomendado. Eu não sou tão Zé-Bocoió assim.
 
 
v a l e . r e s s a l t a r

Abriu há algum tempo um VermeCenter na frente da minha casa. Eu não fui lá. Tenho resistido bravamente. Não irei. Não e não.
 
 
s e n s a c i o n a l

Recebi hoje um telefonema do DETRAN/BA. Mais especificamente da Delegacia de Furtos de Automóveis (!!!), mais especificamente da Dra. Francineide, a delegada em pessoa, dizendo que foi encontrada a minha carteira com identidade e CPF dentro de um automóvel roubado. Eu relatei a ela que tinha sido assaltado há poucos dias e que os assaltantes estavam de carro.

Vou ao DETRAN recuperar meus antigos documentos depois de ter refeito todos eles. Espero que a carteira do convênio, o documento mais trabalhoso, esteja lá.
 
 
d e s p e d i d a

Era uma vez um viajante e uma princesa que morava em um reino muito, muito distante. O mais distante reino que este viajante já conheceu. Chegou lá por acaso, enquanto caminhava a esmo, subiu numa alta montanha e de lá de cima, de canto de olho, viu a Lua. Sem muito pensar, de viajante passou a astronauta e aterrisou por lá. Lá conheceu a princesa.

Começaram em silêncio mais uma edição dessas histórias de princesa e aventureiro viajante, só que sem dragão na história. Nessa Lua não tinha dragão. Tinha uma princesa. Uma princesa linda, que aceitou o coração do viajante. A princesa não falava a mesma língua do viajante, mas se eles chegassem bem pertinho um do outro, conseguiam se entender perfeitamente. Assim o forasteiro abraçou a Lua inteira e por um momento esqueceu o caminho de casa. Achou que poderia ficar. Ele, a Lua, a princesa e as estrelas. O tempo todo.

Um dia o oxigênio do viajante foi chegando ao fim, e ele teve que voltar. Em silêncio, como começou, termina esse capítulo. O viajante volta para o seu planeta com ótimas lembranças desse reino. Entende que voltou porque tinha que ser assim. Mas mesmo que não seja para ficar, ele pretende voltar para visitar a princesa, para que ela não se sinta sozinha no Mundo da Lua.
 
4.6.03
 
h a s t a . l a . v i c t o r i a
e
f a m a ! . e n f i m , . f a m a !

Hoje o professor de Complementos de Matemática I, o Sr. João Maia Neto faltou. Como na primeira semana inteira. Das vezes que veio chegou com um atraso considerável. Com a falta dele hoje, os colegas se reuniram e queriam uma substituição, uma reforma curricular, uma reestruturação geral do curso e porfim, uma revolução! Já podemos localizar agitadores, críticos da revolução, céticos, massa de manobra... Tudo em 20 minutos de conversa.

É bom cursar Ciências Sociais.

Melhor ainda quando tem gente que me odeia.
Pois é, em São Lázaro tem gente que me odeia oficialmente!, segundo me relatou Marco DaSelva «nome fictício», que já ouviu fofocas quentíssimas a meu respeito. "Bob caçador de maconheiros", "Pelego", "Moralista de Merda", etc., etc., devem estar me chamando dessas coisas pelos corredores. Quando eu passo ao longe, alguns colegas da grande difamadora (que espalha histórias terríveis sobre o meu passado negro pela universidade) devem me olhar e comentar: "Olha ali aquele calouro escroto que Úrsula Salmão «nome fictício» falou!".

Se você puder me escutar, Úrsula, meu bem, saiba que eu não guardo rancores, estou aberto para o diálogo franco, para que possamos acertar nossas diferenças! Mas por ora, agradeço muitíssimo pela fama que me propiciou, eu sempre quis ser famoso!

A história que minha grande amiga Úrsula espalha incansavelmente para me difamar, no entanto, não cabe aqui revelar, pois é confusão passada que já foi exaustivamente debatida.
 
 
c i d a d e . g r a n d e

Diariamente, no meu caminho para casa, eu vejo (em plena luz do dia, Silvio!) pelo menos um automóvel com a luz ligada. Meu senso irrecuperável de Fraternidade faz com que eu alerte os motoristas com um sinal peculiar com as mãos. Os motoristas quando notam a minha gesticulação, geralmente agradecem, e não desligam a luz. O sinal consiste num ato coordenado que requer uma habilidade específica: uma mão aponta diretamente para a lanterna que está acesa, e a outra abre e fecha num sinal que passa a idéia de luminosidade.

Mas é importante enfatizar que: Pelo menos um por dia! É muita gente com a luz ligada.
 
3.6.03
 
c o m p l e m e n t o

Há algum tempo atrás, aqui neste blog, eu descrevi a satisfação que os homens (especialmente os homens) podem sentir ao se utilizarem do banheiro feminino do teatro. Enfatizei o belo pôr do sol que pode-se ver pela janela do banheiro durante os afazeres de banheiro. Faltou porém deixar claro também que dessa mesma janela à noite uma outra belíssima vista: a lua. Hoje a lua está pequena, uma curvinha branca no céu bastante bonita. Principalmente da janela do banheiro feminino do teatro.
 
 
s ó

Hoje o dia foi longo e complicado. Um monte de coisas. Monte de coisas. E não apareceu praticamente ninguém no ICQ! Um trabalhador não pode seguir nessas condições!
 
 
s a u d a d e

João e Maria
(Chico Buarque / Sivuca)

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do caubói
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigada a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Sim, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

 
2.6.03
 
d i á l o g o


- Ô Lalá «apelido fictício», você sabe nadar?
- Claro que eu sei!
- Ora, porque "claro"?!
- Todo mundo da minha geração sabe.
- Ah, mas eu tinha uma namorada que não sabia...
- Eu disse da minha geração!

*Lalá tem 5 anos, uma bota das Meninas Super Poderosas e não engoliu água em momento algum
 
1.6.03
 
a h !

Hoje é o aniversário do Pachecão, cheguei em casa de noite, e o meu telefone não ficou livre, ele não deve estar em casa mesmo, e nunca vem à internet, mas em todo caso, feliz aniversário Pachecão!

Ah, não é hoje não, é amanhã. Eu sou uma paca, mas beleza. De qualquer modo, feliz aniversário, Pachecão!
 
 
q u e r i d o . d i á r i o

Boa experiência de cuidar de crianças. Da próxima vez serão 10 dias (isso se a UFBa fizer greve e nada de terrível acontecer no caminho). Dois dias com 12 crianças foi fácil fácil. Todo mundo chamando o "Tio Camilo" pra lá e pra cá.
A outra "Tia" que nunca tinha cuidado de crianças neste acampamento para moleques comuns, naturalmente, já me conhecia de algum lugar.
É um treco saudável no fim das contas. Um desprendimento dos pais, relacionamento com outras crianças, brincadeiras engraçadas, físicas ou inteligentes. Os moleques em geral, adoram.
Dessa vez ninguém abriu o queixo, nem quebrou o braço, não bateu a cabeça, não teve briga, "saudade da minha mãããããe" ou a temida situação do: "Tio Camilo, me ajuda a ir no banheiro!". O máximo de problema foi "aaaah, eu não quero brincar..." e um simples "não brinque, então" fazia com que a criança revisse os prós e contras.

Supimpa!
 
blog. só um blog.

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