30.8.07
errado
A era da TV a cabo chegou ao fim. Agora, só TV aberta e DVD.
A grande mudança de fato é o silêncio. Você chega em casa de noite e tem alguém lendo um livro, duas pessoas conversando sem disputar volume com a caixa de imagens. E nos intervalos das conversas, ouve-se os carros passando, gente falando na rua, a água fervendo, coisa e tal.
Nos momentos de TV ligada, a primeira coisa que se nota, é a diferença das propagandas. Eu ouço propagandas de TV. Ouço do quarto, ou enquanto estou no PC, de costas para a programação, fazendo outra coisa.
Há a interseção, mas há uma sensível diferença. As propagandas da TV fechada não são exatamente melhores. Elas entendem que têm outro público alvo. Outro perfil consumidor. Gente com mais grana e com mais disposição de comprar coiss inúteis - se têm TV a cabo, porque não George Foreman's Grill?
Uma propaganda da Aspirina me fez levantar e ir ver de perto o que se passava na tela: aula de aeróbica, gisnática, coisa e tal. Tá barril pra moça do centro, não consegue acompanhar as colegas. Termina a aula, corta pro vestiário e a barriada comenta com a amiga: "ai, que dor nas pernas". é amiga, primeiro dia é assim mesmo. Toma uma aspirina. "Mas não é dor de cabeça, é dor nas pernas". Entra locução: Você também acha que aspirina é só pra dor de cabeça? Aspirina também resolve dores musculares, dores disso, dores daquilo, etc".
Ai, amiga, nem acredito, estou bem melhor!
Tá foda essa propaganda. Tá foda. Não basta eles progressivamente aumentarem as dosagens dos analgésicos por unidade, agora estimula-se o consumo de analgésico pra tudo. Pra quê Gelol? Toma uma aspirina! Tá tensa com a dupla jornada, amiga? Toma uma aspirina!
Isso é errado. ¶ 08:49
A era da TV a cabo chegou ao fim. Agora, só TV aberta e DVD.
A grande mudança de fato é o silêncio. Você chega em casa de noite e tem alguém lendo um livro, duas pessoas conversando sem disputar volume com a caixa de imagens. E nos intervalos das conversas, ouve-se os carros passando, gente falando na rua, a água fervendo, coisa e tal.
Nos momentos de TV ligada, a primeira coisa que se nota, é a diferença das propagandas. Eu ouço propagandas de TV. Ouço do quarto, ou enquanto estou no PC, de costas para a programação, fazendo outra coisa.
Há a interseção, mas há uma sensível diferença. As propagandas da TV fechada não são exatamente melhores. Elas entendem que têm outro público alvo. Outro perfil consumidor. Gente com mais grana e com mais disposição de comprar coiss inúteis - se têm TV a cabo, porque não George Foreman's Grill?
Uma propaganda da Aspirina me fez levantar e ir ver de perto o que se passava na tela: aula de aeróbica, gisnática, coisa e tal. Tá barril pra moça do centro, não consegue acompanhar as colegas. Termina a aula, corta pro vestiário e a barriada comenta com a amiga: "ai, que dor nas pernas". é amiga, primeiro dia é assim mesmo. Toma uma aspirina. "Mas não é dor de cabeça, é dor nas pernas". Entra locução: Você também acha que aspirina é só pra dor de cabeça? Aspirina também resolve dores musculares, dores disso, dores daquilo, etc".
Ai, amiga, nem acredito, estou bem melhor!
Tá foda essa propaganda. Tá foda. Não basta eles progressivamente aumentarem as dosagens dos analgésicos por unidade, agora estimula-se o consumo de analgésico pra tudo. Pra quê Gelol? Toma uma aspirina! Tá tensa com a dupla jornada, amiga? Toma uma aspirina!
Isso é errado. ¶ 08:49
27.8.07
sexta agora
sexta-feira
22h
31 de agosto
boomerangue
samba, rock, sambarroque, funk, suíngue e malandragem.
5 DJ's
Novelli (r) - black, marchinhas de carnaval, sambarock.
el Cabong (r) - tudo misturado. tudo mesmo.
CarlosCarlos - Jovem Guarda com ênfase em Roberto e Erasmo.
Gilberto Monte e Ru$$o - Trabalho autoral, eletro-pop-rock-psygroove plus discotecagem tão louca quanto.
Infelizmente, Lucas Santtana não vai poder tocar. Fica pra uma outra vez.
Estarei lá.
Sexta-feira. 22h. ¶ 22:48
sexta-feira
22h
31 de agosto
boomerangue
samba, rock, sambarroque, funk, suíngue e malandragem.
5 DJ's
Novelli (r) - black, marchinhas de carnaval, sambarock.
el Cabong (r) - tudo misturado. tudo mesmo.
CarlosCarlos - Jovem Guarda com ênfase em Roberto e Erasmo.
Gilberto Monte e Ru$$o - Trabalho autoral, eletro-pop-rock-psygroove plus discotecagem tão louca quanto.
Infelizmente, Lucas Santtana não vai poder tocar. Fica pra uma outra vez.
Estarei lá.
Sexta-feira. 22h. ¶ 22:48
22.8.07
curtas
Voltando pra casa um moleque põe a cabeça pra fora do ônibus que ia pela rua e grita: "Renato Russo!". Minha reação imediata foi soltar um "nhí!", amplamente conhecido como Manobra Orlando Bloom.
Segunda-feira assisti a uma palestra de Reinaldo Maia. O cara passou três horas esfregando na cara dos presentes que o povo de teatro da Bahia só faz merda - politicamente falando. O caminho é longo, a estrada é dura. Fiquei com uma vontade louca de ser antropólogo. Bem melhor. Ser artista vai dar muito trabalho.
Vini enxerga o mundo de uma perspectiva muito particular. O que é bom para todo artista. Acho que seria bem mais difícil ser artista pensando igual a todo mundo. Pois vê só: Lorena pergunta se eu tenho band-aid. "Acho que tenho, na carteira". Daí Vini faz cara de espanto e diz séria e sinceramente: "Eu não acredito. Você tem BAND-AID na CARTEIRA?!". Ele usou a intenção de quem diz: "...você tem UMA OGIVA NUCLEAR DEBAIXO da CAMA?!". Ele acha várias coisas comuns super improváveis, e várias coisas improváveis super comuns. Exemplo: no momento seguinte tirei da mesma carteira, um guardanapo que mantenho guardado há 2 anos e meio. Vini não fez comentários.
Mesmo vivendo sob a ditadura felina há quase 15 anos, presenciei pela primeira vez, ontem, cenas quentes de amor lésbico. As duas gatas de casa, no cio, montando uma na outra, brigando pra ver quem ficava embaixo e fazendo um barulhão. Em duas sessões. Tenho testemunhas.
Logo mais coloco o cartaz do Baile Esquema Novo aqui.
...e estou de mudança. ¶ 21:59
Segunda-feira assisti a uma palestra de Reinaldo Maia. O cara passou três horas esfregando na cara dos presentes que o povo de teatro da Bahia só faz merda - politicamente falando. O caminho é longo, a estrada é dura. Fiquei com uma vontade louca de ser antropólogo. Bem melhor. Ser artista vai dar muito trabalho.
Vini enxerga o mundo de uma perspectiva muito particular. O que é bom para todo artista. Acho que seria bem mais difícil ser artista pensando igual a todo mundo. Pois vê só: Lorena pergunta se eu tenho band-aid. "Acho que tenho, na carteira". Daí Vini faz cara de espanto e diz séria e sinceramente: "Eu não acredito. Você tem BAND-AID na CARTEIRA?!". Ele usou a intenção de quem diz: "...você tem UMA OGIVA NUCLEAR DEBAIXO da CAMA?!". Ele acha várias coisas comuns super improváveis, e várias coisas improváveis super comuns. Exemplo: no momento seguinte tirei da mesma carteira, um guardanapo que mantenho guardado há 2 anos e meio. Vini não fez comentários.
Mesmo vivendo sob a ditadura felina há quase 15 anos, presenciei pela primeira vez, ontem, cenas quentes de amor lésbico. As duas gatas de casa, no cio, montando uma na outra, brigando pra ver quem ficava embaixo e fazendo um barulhão. Em duas sessões. Tenho testemunhas.
Logo mais coloco o cartaz do Baile Esquema Novo aqui.
...e estou de mudança. ¶ 21:59
16.8.07
são lázaro de novo
Na minha aula de Documentação - que serve para entender como se organiza o conhecimento acadêmico, as normas de produção, acesso e referência - só se fala da precariedade das bibliotecas. De como seria bom se aqui fosse a França. "Porque na França, qualquer biblioteca de bairro tem mais estrutura que a Biblioteca Pública dos Barris". É uma aula de tristeza biblioteconômica, pois tudo que é pra não ser, somos, e tudo que é pra ter, não temos.
Todos na Ufba estão acostumados com a precariedade. Já teve professor de medicina que deixou toda documentação organizada para que, tão logo morresse, seu corpo pudesse ser usado em aulas de anatomia. Fui parado esse ano, por professor pedindo dinheiro pra pegar ônibus. Diz ele que caiu na besteira de cobrir custos de uma viagem de pesquisa - pra não atrasar o andamento dos trabalhos - e ficou no prejuízo.
Todas as salas de São Lázaro têm muitos bocais para lâmpadas e algumas lâmpadas. Quando uma queima, procura-se uma sala que esteja com quase todas, para pôr naquelas que tenham quase nenhuma. Assim ficam todas com quase metade da iluminação ideal. Se há um problema elétrico, chama o rapaz da faxina. Se o problema é hidráulico, o outro rapaz da faxina. Se deu cupim, recorre-se ao mesmo rapaz do problema elétrico. Se precisa reformar cadeira, melhor chamar o faxineiro-encanador. Os dois são também jardineiros.
No começo de 2006 ou fim de 2005, não lembro ao certo, minha professora de Sociologia Rural teve de levar o filho pro trabalho. Deixou ele aos cuidados da moça da barraca de lanche. Na saída da aula, o menino de uns 9 anos entrou no prédio de Psicologia. A primeira coisa que disse foi: "minha mãe, esse lugar vai desabar". Uns rapazes simpáticos do CREA meio que concordaram.
Diante disso fico sem saber se acho bom ou ruim que dois novos prédios estejam sendo construídos lá no campus. Aposto que a verba de manutenção vai continuar a mesma, e com dois novos prédios no orçamento, aí é que vamos ficar sem bebedouro pra sempre.
Surprendentemente este lugar ligeiramente abandonado tem dois projetores. Isso mesmo rapazes: dois projetores. Roubaram TV, caixa de som, cadernos, livros, revistas, papel higiênico da faculdade, mas não os projetores. São um pouco velhos, mas suficientes pra salas de aula. Conseguimos pra aula de Antropologia um laptop emprestado, pra rolar um powerpointzinho - se não chovesse.
Não choveu, mas ainda havia um problema. A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, com 5 cursos, 7 departamentos e algumas pós-graduações, não tem um T. Ou um estabilizador. Conseguiu-se emprestado o estabilizador do computador de Psicologia, que não estava sendo usado. Mais um problema: A tomada do estabilizador é tripolar e a tomada da parede, não. Com a ajuda de um extensão, tudo se resolveu.
"Alguém sabe botar pra projetar a imagem do computador?". Nem todos os servidores são multi-funcionais, e o porteiro - por qualquer motivo - não entende muito de laptops. Liguei o laptop no projetor, mas parece que havia qualquer problema de compatibilidade. Ou fiz do jeito errado. Não deu certo. Uma colega ainda tentou mexer aqui e ali e o porteiro deu uns palpites, mas não teve jeito.
Aula sem powerpoint, então.
A sessão terminou com o lembrete da professora: "leiam os textos pra aula que vem e, se puderem, tragam um T."
Sim senhora. ¶ 14:40
Todos na Ufba estão acostumados com a precariedade. Já teve professor de medicina que deixou toda documentação organizada para que, tão logo morresse, seu corpo pudesse ser usado em aulas de anatomia. Fui parado esse ano, por professor pedindo dinheiro pra pegar ônibus. Diz ele que caiu na besteira de cobrir custos de uma viagem de pesquisa - pra não atrasar o andamento dos trabalhos - e ficou no prejuízo.
Todas as salas de São Lázaro têm muitos bocais para lâmpadas e algumas lâmpadas. Quando uma queima, procura-se uma sala que esteja com quase todas, para pôr naquelas que tenham quase nenhuma. Assim ficam todas com quase metade da iluminação ideal. Se há um problema elétrico, chama o rapaz da faxina. Se o problema é hidráulico, o outro rapaz da faxina. Se deu cupim, recorre-se ao mesmo rapaz do problema elétrico. Se precisa reformar cadeira, melhor chamar o faxineiro-encanador. Os dois são também jardineiros.
No começo de 2006 ou fim de 2005, não lembro ao certo, minha professora de Sociologia Rural teve de levar o filho pro trabalho. Deixou ele aos cuidados da moça da barraca de lanche. Na saída da aula, o menino de uns 9 anos entrou no prédio de Psicologia. A primeira coisa que disse foi: "minha mãe, esse lugar vai desabar". Uns rapazes simpáticos do CREA meio que concordaram.
Diante disso fico sem saber se acho bom ou ruim que dois novos prédios estejam sendo construídos lá no campus. Aposto que a verba de manutenção vai continuar a mesma, e com dois novos prédios no orçamento, aí é que vamos ficar sem bebedouro pra sempre.
Surprendentemente este lugar ligeiramente abandonado tem dois projetores. Isso mesmo rapazes: dois projetores. Roubaram TV, caixa de som, cadernos, livros, revistas, papel higiênico da faculdade, mas não os projetores. São um pouco velhos, mas suficientes pra salas de aula. Conseguimos pra aula de Antropologia um laptop emprestado, pra rolar um powerpointzinho - se não chovesse.
Não choveu, mas ainda havia um problema. A Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, com 5 cursos, 7 departamentos e algumas pós-graduações, não tem um T. Ou um estabilizador. Conseguiu-se emprestado o estabilizador do computador de Psicologia, que não estava sendo usado. Mais um problema: A tomada do estabilizador é tripolar e a tomada da parede, não. Com a ajuda de um extensão, tudo se resolveu.
"Alguém sabe botar pra projetar a imagem do computador?". Nem todos os servidores são multi-funcionais, e o porteiro - por qualquer motivo - não entende muito de laptops. Liguei o laptop no projetor, mas parece que havia qualquer problema de compatibilidade. Ou fiz do jeito errado. Não deu certo. Uma colega ainda tentou mexer aqui e ali e o porteiro deu uns palpites, mas não teve jeito.
Aula sem powerpoint, então.
A sessão terminou com o lembrete da professora: "leiam os textos pra aula que vem e, se puderem, tragam um T."
Sim senhora. ¶ 14:40
14.8.07
são lázaro
A volta as aulas é desagradável em diversos sentidos mas é sempre emocionante. São Lázaro um dia desaparecerá nas brumas de Avalon. O lugar é habitado por seres fantásticos, sábios exóticos e outros pokémons.
Hoje, primeira aula de Histótia Total I, que abandonei semestre passado, e tô fazendo de novo.
O professor me reconhece. Você abandonou o semestre passado não foi? Foi, tive problemas com o horário. Então já tem a aula de hoje anotada, essa aula você já viu!
Mais legal que o cara dar o mesmo 'set' de aulas todo semestre, é achar isso uma boa coisa. ¶ 16:13
Hoje, primeira aula de Histótia Total I, que abandonei semestre passado, e tô fazendo de novo.
O professor me reconhece. Você abandonou o semestre passado não foi? Foi, tive problemas com o horário. Então já tem a aula de hoje anotada, essa aula você já viu!
Mais legal que o cara dar o mesmo 'set' de aulas todo semestre, é achar isso uma boa coisa. ¶ 16:13
12.8.07
5.8.07
ônibus + definições
Linha - Praça da Sé
Empresa - Rio Vermelho
- ...aí minha mãe falou: e Diego não vai? E eu: não, minha mãe, eu que quero ir pra esse show. E Diego nem é meu namorado. Mas mesmo considerando que ele fosse meu namorado, tem coisas que ele vai fazer que eu não vou querer, e aí tem esse show, que eu vou com minhas amigas, e não precisa ficar grudado o tempo todo, affff...
- É, é. E Diego não é seu namorado não?
- Ah, sei lá, não é não. É meu paquerinha! (risos)
- Você quer ficar piriguetando por aí, que nem Sara.
- Sara? Sara não tem um namorado? Aquele...
- Sara é piriguete, rapá!
- Não é não! Sara tem namorado.
- Tem namorado em Sauípe! Mas tem vários paquerinhas
- Oxe. Sério?
- Claro, minha filha.
- Ih, então é piriguete.
- Não disse? Piriguete.
- Eu tenho meus paquerinhas também, mas não tenho namorado...
- E Diego?
- Diego não é meu namorado!
- Não tem essa, piriguete também.
- Nada a ver!
- Piriguete!
- Nada a ver...
(mais ou menos assim - morro de dar risada) ¶ 14:39
Empresa - Rio Vermelho
- ...aí minha mãe falou: e Diego não vai? E eu: não, minha mãe, eu que quero ir pra esse show. E Diego nem é meu namorado. Mas mesmo considerando que ele fosse meu namorado, tem coisas que ele vai fazer que eu não vou querer, e aí tem esse show, que eu vou com minhas amigas, e não precisa ficar grudado o tempo todo, affff...
- É, é. E Diego não é seu namorado não?
- Ah, sei lá, não é não. É meu paquerinha! (risos)
- Você quer ficar piriguetando por aí, que nem Sara.
- Sara? Sara não tem um namorado? Aquele...
- Sara é piriguete, rapá!
- Não é não! Sara tem namorado.
- Tem namorado em Sauípe! Mas tem vários paquerinhas
- Oxe. Sério?
- Claro, minha filha.
- Ih, então é piriguete.
- Não disse? Piriguete.
- Eu tenho meus paquerinhas também, mas não tenho namorado...
- E Diego?
- Diego não é meu namorado!
- Não tem essa, piriguete também.
- Nada a ver!
- Piriguete!
- Nada a ver...
(mais ou menos assim - morro de dar risada) ¶ 14:39
1.8.07
atenção dona de casa
Se um gato mija no seu colchão, há algumas coisas a saber:
Tem umas 42 doenças (mais ou menos) que você pode pegar por encostar sua pele em urina de gato. De micoses simples se você der azar, a cegueira se você vacilar e coçar o olho. A minha preferida no entanto é a leptospirose. A Leptospira interrogans é livre e decidida. Ela passeia por animais vacinados, também. O que faz de urina de gato um respeitável transmissor de doenças temido em todo o planeta.
Se você é dessas que além de dona de casa trabalha e chega em casa de noite, quando o gato mijou no colchão de tarde, saiba: o mijo alcançou camadas profundas do seu colchão. O cheiro de xixi de gato é famoso, não é, minha gente? Providencie uma gripe, vigue de dariz endubido e zeja velis! Se a gripe estiver fora de cogitação, use um pregador no nariz e passe noites felizes respirando pela boca. Ah! Esqueça cafés da manhã na cama, tá? Hihihi!
Talvez seja bom orçar um novo colchão e se livrar dos gatos. Senão for o caso, nós da equipe do Putamadre recomendamos a Soneca colchões. Não gaste tanto com um bom Ortobom! Eu e você sabemos que você não vai passar um terço da sua vida sobre ele. O Soneca não é tão mal, e logo você vai acabar comprando outro, mesmo. Esses sapequinhas têm a bexiga solta!
Se você é dessas que acha que tudo tem jeito, até filho que fuma maconha, aqui vai uma dica de ouro: borrife vinagre com água (bem mais vinagre que água, querida) por sobre a mancha do colchão, conte até 87 e passe ferro. Alivia bastante o cheiro, mas a questão 'camadas profundas'... bem. Melhor tentar, né?
Encara-se castração como uma espécie de Ritalina (as mamães sabem do que eu estou falando). Infelizmente a realidade não é tão boa quanto o mito. Os gatinhos ficam mais obedientes, de fato. Mas mijar em colchões pode estar ligado a uma gama muito complexa de malcriações. Pode ser só um gato que não terminou de aprender o jeito certo de fazer as coisas. Ou porque é lentinho ou porque sua caixinha está sempre sujinha. Ou uma infecção urinária! Bem... Melhor tentar, né?
Eu sei que quando te disseram "adote um gatinho" não te explicaram o tamanho do barril que isso pode virar. Mas olhe de novo pra eles: são tão fofinhos! Não foi assim também com as crianças?
Boa sorte com seu colchão, amiga, e até o próximo "atenção dona de casa". ¶ 04:26
Tem umas 42 doenças (mais ou menos) que você pode pegar por encostar sua pele em urina de gato. De micoses simples se você der azar, a cegueira se você vacilar e coçar o olho. A minha preferida no entanto é a leptospirose. A Leptospira interrogans é livre e decidida. Ela passeia por animais vacinados, também. O que faz de urina de gato um respeitável transmissor de doenças temido em todo o planeta.
Se você é dessas que além de dona de casa trabalha e chega em casa de noite, quando o gato mijou no colchão de tarde, saiba: o mijo alcançou camadas profundas do seu colchão. O cheiro de xixi de gato é famoso, não é, minha gente? Providencie uma gripe, vigue de dariz endubido e zeja velis! Se a gripe estiver fora de cogitação, use um pregador no nariz e passe noites felizes respirando pela boca. Ah! Esqueça cafés da manhã na cama, tá? Hihihi!
Talvez seja bom orçar um novo colchão e se livrar dos gatos. Senão for o caso, nós da equipe do Putamadre recomendamos a Soneca colchões. Não gaste tanto com um bom Ortobom! Eu e você sabemos que você não vai passar um terço da sua vida sobre ele. O Soneca não é tão mal, e logo você vai acabar comprando outro, mesmo. Esses sapequinhas têm a bexiga solta!
Se você é dessas que acha que tudo tem jeito, até filho que fuma maconha, aqui vai uma dica de ouro: borrife vinagre com água (bem mais vinagre que água, querida) por sobre a mancha do colchão, conte até 87 e passe ferro. Alivia bastante o cheiro, mas a questão 'camadas profundas'... bem. Melhor tentar, né?
Encara-se castração como uma espécie de Ritalina (as mamães sabem do que eu estou falando). Infelizmente a realidade não é tão boa quanto o mito. Os gatinhos ficam mais obedientes, de fato. Mas mijar em colchões pode estar ligado a uma gama muito complexa de malcriações. Pode ser só um gato que não terminou de aprender o jeito certo de fazer as coisas. Ou porque é lentinho ou porque sua caixinha está sempre sujinha. Ou uma infecção urinária! Bem... Melhor tentar, né?
Eu sei que quando te disseram "adote um gatinho" não te explicaram o tamanho do barril que isso pode virar. Mas olhe de novo pra eles: são tão fofinhos! Não foi assim também com as crianças?
Boa sorte com seu colchão, amiga, e até o próximo "atenção dona de casa". ¶ 04:26
