30.6.06
s e l e ç ã o
Alguns de vocês já conhecem essa história, mas como ela pode definir o futuro de muitos de nós em muitos aspectos, é sempre bom relembrar para que vocês possam se planejar...
...e mudar seus palpites nos bolões da vida.
O destino do Brasil está nas mãos de mamãe.
Minha mãe acompanhou uma copa do mundo por curiosidade uma vez. Era 1966. O Brasil não foi campeão. A sorte foi que em 66 ela viu a Copa e não gostou. Aí em 70 nem quis saber. Conquistamos o tri. Infelizmente mamãe é perspicaz. Imaginou logo que as conexões sobrenaturais estivessem se ativando.
Torceu para o Brasil em diversas das Copas seguintes. O negócio é que ela não tem saco de ficar acompanhando, aí a seleção vai bem até que chega nas quartas de final, uma coisa assim, e ela resolve assistir um jogo para se distrair e é batata: o Brasil volta pra casa.
Tanto é que o que ela masi gosta é ver jogo do Brasil em Olimpíadas.
Em julho 1994 fui a São Paulo pela primeira vez. Os fãs de esporte devem se lembrar, a final da Copa foi no dia 19, dia de meu aniversário. Mainha já ciente da sua direta interferência no resultado dos canarinhos, declarou: "Camilo, vou te dar um presente: Vou deixar o Brasil ser campeão!". Aí não assistiu o jogo. Ficou na cozinha, ouvindo de longe, ali perto da sala da casa de Lúcia que nos recebia na cidade grande. Só de estar ouvindo o jogo foi suficiente pra ficar zero a zero para sempre. Pênaltis. Mamãe foi dormir. No preciso momento em que pegou no sono, Baggio chutou pra fora. Todo mundo berrou e ela acordou mau-humorada. "Saco!".
Em 1998 nunca esquecerei: "Não adianta o melhor ataque se a França tem a melhor defesa. O Brasil vai perder!". Ela ficava repetindo isso. Vestiu a camisa mais amarela que tinha em casa, só não calçou chuteiras porque não tinha. Vibrou pelo Brasil. O efeito foi tamanho que Ronaldo teve convulsões e o Brasil não apenas perdeu, mas perdeu no mole por 3 x 0.
Em 2002 ela tava muuuuuito ocupada.
O único jogo que ela viu uns 15 minutinhos esse ano foi contra o Japão. 1 a 0, vocês viram. Depois cansou, e pudemos virar o jogo. Contra Gana ela teimou em assistir mas a DirecTV de casa saiu do ar e aqui em casa, graças a Jeová, que é grande, não pega Globo.
Mainha mandou um recado: "A força do pensamento de vocês tirou minha DirecTV do ar. Ficou sem funcionar dois dias inteiros. Contra a França, eu me vingarei!".
Eu sei que é pecado desejar o mal da mãe, mas tomara que amanhã ela fique de cama. Pelo menos durante o jogo.
Veremos. ¶ 17:27
Alguns de vocês já conhecem essa história, mas como ela pode definir o futuro de muitos de nós em muitos aspectos, é sempre bom relembrar para que vocês possam se planejar...
...e mudar seus palpites nos bolões da vida.
O destino do Brasil está nas mãos de mamãe.
Minha mãe acompanhou uma copa do mundo por curiosidade uma vez. Era 1966. O Brasil não foi campeão. A sorte foi que em 66 ela viu a Copa e não gostou. Aí em 70 nem quis saber. Conquistamos o tri. Infelizmente mamãe é perspicaz. Imaginou logo que as conexões sobrenaturais estivessem se ativando.
Torceu para o Brasil em diversas das Copas seguintes. O negócio é que ela não tem saco de ficar acompanhando, aí a seleção vai bem até que chega nas quartas de final, uma coisa assim, e ela resolve assistir um jogo para se distrair e é batata: o Brasil volta pra casa.
Tanto é que o que ela masi gosta é ver jogo do Brasil em Olimpíadas.
Em julho 1994 fui a São Paulo pela primeira vez. Os fãs de esporte devem se lembrar, a final da Copa foi no dia 19, dia de meu aniversário. Mainha já ciente da sua direta interferência no resultado dos canarinhos, declarou: "Camilo, vou te dar um presente: Vou deixar o Brasil ser campeão!". Aí não assistiu o jogo. Ficou na cozinha, ouvindo de longe, ali perto da sala da casa de Lúcia que nos recebia na cidade grande. Só de estar ouvindo o jogo foi suficiente pra ficar zero a zero para sempre. Pênaltis. Mamãe foi dormir. No preciso momento em que pegou no sono, Baggio chutou pra fora. Todo mundo berrou e ela acordou mau-humorada. "Saco!".
Em 1998 nunca esquecerei: "Não adianta o melhor ataque se a França tem a melhor defesa. O Brasil vai perder!". Ela ficava repetindo isso. Vestiu a camisa mais amarela que tinha em casa, só não calçou chuteiras porque não tinha. Vibrou pelo Brasil. O efeito foi tamanho que Ronaldo teve convulsões e o Brasil não apenas perdeu, mas perdeu no mole por 3 x 0.
Em 2002 ela tava muuuuuito ocupada.
O único jogo que ela viu uns 15 minutinhos esse ano foi contra o Japão. 1 a 0, vocês viram. Depois cansou, e pudemos virar o jogo. Contra Gana ela teimou em assistir mas a DirecTV de casa saiu do ar e aqui em casa, graças a Jeová, que é grande, não pega Globo.
Mainha mandou um recado: "A força do pensamento de vocês tirou minha DirecTV do ar. Ficou sem funcionar dois dias inteiros. Contra a França, eu me vingarei!".
Eu sei que é pecado desejar o mal da mãe, mas tomara que amanhã ela fique de cama. Pelo menos durante o jogo.
Veremos. ¶ 17:27
28.6.06
m c d o n d e
Tem um doce novo da McDonde que me foi propagandeado por aí. Grand Gateau. Achei até estranho que não fosse McGrand Gateau. Curioso fiquei, fui no Mc daqui, experimentar. No embalo, rolou um McArgentina.
O doce vale a pena. É caro mas alegra a criançada. Mas deixa eu dizer uma coisa: o atendimento já foi bom. Hoje tá assim... qualquer negócio. Péssimo, péssimo, péssimo. Estou chocado. Primeira vez que eu vou em alguma McDonde da vida e o sujeito diz: "Ói, (ele disse "ói", mesmo) tô sem moeda, vou ficar lhe devendo esses 20 centavos".
Jesus, para onde esse mundo vai?
e por fim, para não magoar corações e mentes: o jogo do bebe e não bebe é divertido mas altamente, altamente, altamente contra-indicado para todas as pessoas.
É isso. ¶ 00:15
Tem um doce novo da McDonde que me foi propagandeado por aí. Grand Gateau. Achei até estranho que não fosse McGrand Gateau. Curioso fiquei, fui no Mc daqui, experimentar. No embalo, rolou um McArgentina.
O doce vale a pena. É caro mas alegra a criançada. Mas deixa eu dizer uma coisa: o atendimento já foi bom. Hoje tá assim... qualquer negócio. Péssimo, péssimo, péssimo. Estou chocado. Primeira vez que eu vou em alguma McDonde da vida e o sujeito diz: "Ói, (ele disse "ói", mesmo) tô sem moeda, vou ficar lhe devendo esses 20 centavos".
Jesus, para onde esse mundo vai?
e por fim, para não magoar corações e mentes: o jogo do bebe e não bebe é divertido mas altamente, altamente, altamente contra-indicado para todas as pessoas.
É isso. ¶ 00:15
24.6.06
k i n g . k o n g
Algumas pessoas me disseram que apesar dos momentos de fracasso absoluto, afinal, o nome do filme é "King Kong" para começo de conversa, esse filme tinha sequências eletrizantes. Lutas com dinossauros emocionantes. Adrenalina pura. Aí aluguei, pra ver qual é. Vou tentar não me alongar.
Injustificável que o filme tenha 3 horas. Não basta desenhar o macaco, tem que caprichar no chroma key. Da próxima vez, chamem a Industrial Light & Magic. Vou pular a parte do desrespeito às leis fundamentais da física. Os diálogos são, sem exceção, um cu. Os personagens são, sem exceção, ruins. Pequenos furos em histórias não destroem um filme. O ferro de passar roupa mudou de posição sem ninguém encostar nele, em Forrest Gump. Descuido da produção. O filme é lindo ainda assim. Mas quando esses pequenos detalhes se acumulam, fica mais fácil achar o filme uma merda.
A tripulação do barco tem umas 30 pessoas, que só aparecem na hora de desembarcar e resgatar a loirinha. Antes, parecia que só tinha uns 4. Os nativos tinham um ritual de sacrifício pronto. Foi providencial que os brancos surgissem, mas mesmo que sejam 200 nativos nas primeiras cenas, eles nunca mais aparecem depois que deixam de ser necessários. Nunca. Os insetos também, só aparecem quando são chamados e têm uma disciplina de ataque mais eficiente que a do exército israelita. O tiranossauro dispensa dois lagartossauros (300, 400 quilos de carne?) e parte obsessivo pra cima da loirinha (50 quilos mais 200g de silicone). Um só, não, sete. Depois de estraçalhar sete tiranossauros, uns homenzinhos com uns arpões capturam Kong. Quem chama o gorilão de Kong, afinal? Os nativos chamam. E como o diretor de filmes fica sabendo disso? Perguntando a Peter Jackson. Todos os animais do filme usam um sentido para tudo na vida: a visão. A loirinha se finge de morta, o tiranossauro não vê mais. Que pena. King Kong ataca todas as loirinhas da cidade até descobrir a verdadeira. Faz pausas dramáticas logo que reconhece o magrelo italiano. "Você de novo!". Procurando tem mais, afinal, são três horas dinheiro mal gasto.
Nunca mais assisto nada que o Peter Jackson fizer. Ele já tem contrato para dois filmes. Um para 2007, outro para 2008. Antes de saber os títulos eu já sei algumas coisas: Terão mais de 12 personagens centrais. Pessoas (ou hobbits) comuns farão coisas inacreditáveis. Muito efeito especial, ora bem aplicados, ora péssimos. Menos de 2 horas é que não vai ter. O gênero é épico-gay-incoerente. E, claro, serão uma bosta.
Cresce o número de pessoas que já sei que não posso respeitar quando o assunto é bons filmes. ¶ 17:18
Algumas pessoas me disseram que apesar dos momentos de fracasso absoluto, afinal, o nome do filme é "King Kong" para começo de conversa, esse filme tinha sequências eletrizantes. Lutas com dinossauros emocionantes. Adrenalina pura. Aí aluguei, pra ver qual é. Vou tentar não me alongar.
Injustificável que o filme tenha 3 horas. Não basta desenhar o macaco, tem que caprichar no chroma key. Da próxima vez, chamem a Industrial Light & Magic. Vou pular a parte do desrespeito às leis fundamentais da física. Os diálogos são, sem exceção, um cu. Os personagens são, sem exceção, ruins. Pequenos furos em histórias não destroem um filme. O ferro de passar roupa mudou de posição sem ninguém encostar nele, em Forrest Gump. Descuido da produção. O filme é lindo ainda assim. Mas quando esses pequenos detalhes se acumulam, fica mais fácil achar o filme uma merda.
A tripulação do barco tem umas 30 pessoas, que só aparecem na hora de desembarcar e resgatar a loirinha. Antes, parecia que só tinha uns 4. Os nativos tinham um ritual de sacrifício pronto. Foi providencial que os brancos surgissem, mas mesmo que sejam 200 nativos nas primeiras cenas, eles nunca mais aparecem depois que deixam de ser necessários. Nunca. Os insetos também, só aparecem quando são chamados e têm uma disciplina de ataque mais eficiente que a do exército israelita. O tiranossauro dispensa dois lagartossauros (300, 400 quilos de carne?) e parte obsessivo pra cima da loirinha (50 quilos mais 200g de silicone). Um só, não, sete. Depois de estraçalhar sete tiranossauros, uns homenzinhos com uns arpões capturam Kong. Quem chama o gorilão de Kong, afinal? Os nativos chamam. E como o diretor de filmes fica sabendo disso? Perguntando a Peter Jackson. Todos os animais do filme usam um sentido para tudo na vida: a visão. A loirinha se finge de morta, o tiranossauro não vê mais. Que pena. King Kong ataca todas as loirinhas da cidade até descobrir a verdadeira. Faz pausas dramáticas logo que reconhece o magrelo italiano. "Você de novo!". Procurando tem mais, afinal, são três horas dinheiro mal gasto.
Nunca mais assisto nada que o Peter Jackson fizer. Ele já tem contrato para dois filmes. Um para 2007, outro para 2008. Antes de saber os títulos eu já sei algumas coisas: Terão mais de 12 personagens centrais. Pessoas (ou hobbits) comuns farão coisas inacreditáveis. Muito efeito especial, ora bem aplicados, ora péssimos. Menos de 2 horas é que não vai ter. O gênero é épico-gay-incoerente. E, claro, serão uma bosta.
Cresce o número de pessoas que já sei que não posso respeitar quando o assunto é bons filmes. ¶ 17:18
22.6.06
c o p a . d o . m u n d o
Acho que isso quer dizer que voltei a postar.
Estou mais envolvido com a Copa do Mundo do que achei que estaria. Louco de vontade de bater um baba.
Algumas dúvidas me assaltam:
Uniformes.
Alemanha
Todo mundo sabe que o segundo uniforme da seleção alemã era verde porque alemães simplesmente amam verde. O tiozão-bêbado-Oktoberfest é verde. A polícia é verde. Alemães gostam de verde, é um fato. No entanto, num acesso de nacionalidade (alemães morrem de medo de soarem nacionalistas, essa Copa do Mundo vai mandar todo mundo para a análise) a cor do segundo uniforme agora é vermelho. Mesmo assim ainda não responde: Porque o primeiro uniforme é branco?
Itália
A bandeira é verde, branca e vermelha. Olha, quantas cores! Porque a Itália é azul, porquê? Ouço falar desde sempre da "esquadra azurra". O nome surgiu por causa da seleção? A seleção é azul por causa do nome? Porquê azul, porquê?
essa eu descobri - A cor tradicional da camisa da seleção (assim como de todas as equipes nacionais da Itália e atletas, menos no automobilismo), em homenagem à antiga casa real italiana, cuja família era portadora do brasão imperial que tinha como cor predominante o azul claro (azzurro em Italiano), e portanto os membros da seleção são apelidados Azzurri de acordo com a Wikipédia em português.
Gana
O uniforme de Gana é branco. Todo branco, com detalhes verdes. Não tem branco na bandeira. Tem quatro cores, mas não tem branco. O reserva é vermelho. Pelo menos. Porquê? Porque branco?
Japão
Japão. Azul. Porquê?!
essa eu também descobri - O uniforme não tem as cores nacionais (branco e vermelho), mas o azul da Japan Football Association, de acordo com a Wikipédia em português.
Austrália
Verde e amarelo, cangurus? Verde e amarelo, socceroos? O uniforme reserva, vimos contra o Brasil, é azul-bretão. Mas porque o primeiro uniforme é camisa amarela e shorts verdes? Porquê?!
essa, carla deu a voz - o uniforme da Austrália é verde e amarelo pq são as cores da folhagem da árvore Golden Wattle (acacia Pycnantha) símbolo nacional australiano. A árvore é muito comum na paisagem australiana e suas cores são utilizadas em tudo quanto é lugar (brasões, flamulas, etc. É tão famosa essa árvore que no dia 1 de setembro é comemorado o wallet day!
Angola
A seleção angolana ostenta as cores da bandeira. Mas porque o uniforme é tão feio? Porquê?!
E quem vai jogar contra o Brasil, terça-feira? O que vier é surpresa. Dá tudo no mesmo. Tchecos e americanos correm o campo todo o jogo todo, cadê o antidoping? O time de Gana é criativo, improvisa, deixaria nossa defesa em pânico. Itália, na minha opinião, vai mal. Mas é Itália. Tem que respeitar. Que venham. Issaí.
¶ 01:12
Acho que isso quer dizer que voltei a postar.
Estou mais envolvido com a Copa do Mundo do que achei que estaria. Louco de vontade de bater um baba.
Algumas dúvidas me assaltam:
Uniformes.
Alemanha
Todo mundo sabe que o segundo uniforme da seleção alemã era verde porque alemães simplesmente amam verde. O tiozão-bêbado-Oktoberfest é verde. A polícia é verde. Alemães gostam de verde, é um fato. No entanto, num acesso de nacionalidade (alemães morrem de medo de soarem nacionalistas, essa Copa do Mundo vai mandar todo mundo para a análise) a cor do segundo uniforme agora é vermelho. Mesmo assim ainda não responde: Porque o primeiro uniforme é branco?
Itália
A bandeira é verde, branca e vermelha. Olha, quantas cores! Porque a Itália é azul, porquê? Ouço falar desde sempre da "esquadra azurra". O nome surgiu por causa da seleção? A seleção é azul por causa do nome? Porquê azul, porquê?
essa eu descobri - A cor tradicional da camisa da seleção (assim como de todas as equipes nacionais da Itália e atletas, menos no automobilismo), em homenagem à antiga casa real italiana, cuja família era portadora do brasão imperial que tinha como cor predominante o azul claro (azzurro em Italiano), e portanto os membros da seleção são apelidados Azzurri de acordo com a Wikipédia em português.
Gana
O uniforme de Gana é branco. Todo branco, com detalhes verdes. Não tem branco na bandeira. Tem quatro cores, mas não tem branco. O reserva é vermelho. Pelo menos. Porquê? Porque branco?
Japão
Japão. Azul. Porquê?!
essa eu também descobri - O uniforme não tem as cores nacionais (branco e vermelho), mas o azul da Japan Football Association, de acordo com a Wikipédia em português.
Austrália
Verde e amarelo, cangurus? Verde e amarelo, socceroos? O uniforme reserva, vimos contra o Brasil, é azul-bretão. Mas porque o primeiro uniforme é camisa amarela e shorts verdes? Porquê?!
essa, carla deu a voz - o uniforme da Austrália é verde e amarelo pq são as cores da folhagem da árvore Golden Wattle (acacia Pycnantha) símbolo nacional australiano. A árvore é muito comum na paisagem australiana e suas cores são utilizadas em tudo quanto é lugar (brasões, flamulas, etc. É tão famosa essa árvore que no dia 1 de setembro é comemorado o wallet day!
Angola
A seleção angolana ostenta as cores da bandeira. Mas porque o uniforme é tão feio? Porquê?!
E quem vai jogar contra o Brasil, terça-feira? O que vier é surpresa. Dá tudo no mesmo. Tchecos e americanos correm o campo todo o jogo todo, cadê o antidoping? O time de Gana é criativo, improvisa, deixaria nossa defesa em pânico. Itália, na minha opinião, vai mal. Mas é Itália. Tem que respeitar. Que venham. Issaí.
¶ 01:12
5.6.06
c i n e m a
X-MEN III
Gostei.
Claro, claro, claro, não é o que poderia ter sido. Situações mal-aproveitadas ou resolvidas da forma tosca, exagero de uso de poder quando desnecessário, e comedimento quando necessário, além de algumas coisas que ficaríamos felizes de ver um pouco menos incoerentes. A cena final é sucesso. O guri que em tese é o centro da trama, não recebe o tratamento que merece. Acaba o filme e o que acontece com ele? A roupa de Magneto continua patética. Tempestade é valorizada e aproveitada enquanto Hale Berry, mas não enquanto Tempestade. "Pagamos um cachê enorme a ela, vamos fazê-la aparecer. Vamos colocar ela no trailer". Aí esqueceram de fazer ela usar os poderes decentemente. Mataram tanta gente, que só com o incrível advento de viagens no tempo teremos um X-MEN IV. Wolverine é tão valorizado que já posso prever um filme de Logan no Japão, explorando Arma-X, choques culturais e dilemas morais. Porque Gambit nunca aparece?
Dois pensamentos rápidos: Porque Ian McKellen é o velhinho preferido de Hollywood? Gandalf, Magneto e ele ainda está em Código Da Vinci? (adendo: fui no IMDB ter certeza de como se escreve "McKellen" - o primeiro chute foi McKiellen, me pareceu errado - e está lá anunciado para o ano que vem um filme chamado Magneto. brrrrr).
2 - Não tenho provas concretas, mas fiquei com a impressão de que há uma relação direta entre a idade do presidente dos Estados Unidos e a importância que ele tem para a trama. Quanto mais secundária a participação do presidente, mais velho ele fica.
Fui ver o filme no Iguatemi. Estava lotado. Não vi ninguém, ninguém, ninguém que eu conhecesse além, claro, da menina linda que me acompanhava. Acho que isso nunca me aconteceu. Mesmo. É provavelmente uma coisa boa.
E por fim, assim que meu aparelho de ver filmes voltar do conserto, alugarei o último filme que Michael Jackson fez como ator (até o momento). MIB 2? Não! Uma espécie de "Todo Mundo em Pânico" de baixo orçamento lançado em 2004 que eu não lembro o nome em português. O nome original é "Miss Cast Away". Parece péssimo. ¶ 00:59
X-MEN III
Gostei.
Claro, claro, claro, não é o que poderia ter sido. Situações mal-aproveitadas ou resolvidas da forma tosca, exagero de uso de poder quando desnecessário, e comedimento quando necessário, além de algumas coisas que ficaríamos felizes de ver um pouco menos incoerentes. A cena final é sucesso. O guri que em tese é o centro da trama, não recebe o tratamento que merece. Acaba o filme e o que acontece com ele? A roupa de Magneto continua patética. Tempestade é valorizada e aproveitada enquanto Hale Berry, mas não enquanto Tempestade. "Pagamos um cachê enorme a ela, vamos fazê-la aparecer. Vamos colocar ela no trailer". Aí esqueceram de fazer ela usar os poderes decentemente. Mataram tanta gente, que só com o incrível advento de viagens no tempo teremos um X-MEN IV. Wolverine é tão valorizado que já posso prever um filme de Logan no Japão, explorando Arma-X, choques culturais e dilemas morais. Porque Gambit nunca aparece?
Dois pensamentos rápidos: Porque Ian McKellen é o velhinho preferido de Hollywood? Gandalf, Magneto e ele ainda está em Código Da Vinci? (adendo: fui no IMDB ter certeza de como se escreve "McKellen" - o primeiro chute foi McKiellen, me pareceu errado - e está lá anunciado para o ano que vem um filme chamado Magneto. brrrrr).
2 - Não tenho provas concretas, mas fiquei com a impressão de que há uma relação direta entre a idade do presidente dos Estados Unidos e a importância que ele tem para a trama. Quanto mais secundária a participação do presidente, mais velho ele fica.
Fui ver o filme no Iguatemi. Estava lotado. Não vi ninguém, ninguém, ninguém que eu conhecesse além, claro, da menina linda que me acompanhava. Acho que isso nunca me aconteceu. Mesmo. É provavelmente uma coisa boa.
E por fim, assim que meu aparelho de ver filmes voltar do conserto, alugarei o último filme que Michael Jackson fez como ator (até o momento). MIB 2? Não! Uma espécie de "Todo Mundo em Pânico" de baixo orçamento lançado em 2004 que eu não lembro o nome em português. O nome original é "Miss Cast Away". Parece péssimo. ¶ 00:59
