23.2.06
e m . s ã o . p a u l o
- Me dá um Trident. Quanto é?
- 1,50
- 1,50? Na minha terra é um real!
- Onde é sua terra?
- Salvador.
- Ah, mas aqui é Avenida Paulista, o IPTU é outro, né?
Sensacional.
¶ 19:03
- Me dá um Trident. Quanto é?
- 1,50
- 1,50? Na minha terra é um real!
- Onde é sua terra?
- Salvador.
- Ah, mas aqui é Avenida Paulista, o IPTU é outro, né?
Sensacional.
¶ 19:03
20.2.06
p a l a v r a s
Pense um segundo sobre a palavra joystick.
joystick
Boa parte das pessoas tem a referência de um Atari e de outros joysticks.
"joy" é alegria, em uma tradução sem muitos detalhes.
Vejamos o que o google diz sobre "stick"
stick (do inglês para "pau")
Acho que é isso. ¶ 00:42
Pense um segundo sobre a palavra joystick.
joystick
Boa parte das pessoas tem a referência de um Atari e de outros joysticks.
"joy" é alegria, em uma tradução sem muitos detalhes.
Vejamos o que o google diz sobre "stick"
stick (do inglês para "pau")
Acho que é isso. ¶ 00:42
14.2.06
e x p e r i ê n c i a
Lembro claramente que na minha alfabetização a professora Beth preparou uma brincadeira de cidade.
Seríamos adultos, no primeiro live action da minha vida, antes mesmo de conseguir pronunciar Forgotten Realms. Preparamos coletivamente cheques, tínhamos um ou dois Banco Imobiliários à disposição, conseguimos várias coisas para vender e comidas.
Se não me engano na nossa cidade dentro da sala de aula tinha um banco, uma loja de roupas, uma padaria e um restaurante.
Eu era o dono do banco. Pedi primeiro. Beth era Deus.
Num primeiro momento ninguém tinha dinheiro. Mas todos tinham cheques. Então foram comprar pão, almoçar e comprar roupas com cheques. Outros foram sacar dinheiro. Eu e meus funcionários dávamos quanto nos pediam, mesmo sem os registros das contas ou senhas.
Depois os donos das lojas foram descontar seus cheques. O dinheiro estava chegando ao fim. Eu não cobrei o CPMF e nenhum dos outros impostos escondidos que você não entende no seu extrato. Prevendo a bancarrota, fechei o banco.
"O banco fechou! O banco fechou"
Então Deus falou: "quando o banco fecha as outras lojas fecham também"
Passamos um tempo sem saber o que iria acontecer.
Beth já ia intervir com algum fenômeno natural, desastre ecológico ou alucinação coletiva mas não foi necessário.
Alguns minutos depois das 17h, com o banco fechado, rolou um assalto.
Depois do assalto não aconteceu mais nada porque era hora do recreio. Os sociólogos precisam saber disso.
¶ 15:45
Lembro claramente que na minha alfabetização a professora Beth preparou uma brincadeira de cidade.
Seríamos adultos, no primeiro live action da minha vida, antes mesmo de conseguir pronunciar Forgotten Realms. Preparamos coletivamente cheques, tínhamos um ou dois Banco Imobiliários à disposição, conseguimos várias coisas para vender e comidas.
Se não me engano na nossa cidade dentro da sala de aula tinha um banco, uma loja de roupas, uma padaria e um restaurante.
Eu era o dono do banco. Pedi primeiro. Beth era Deus.
Num primeiro momento ninguém tinha dinheiro. Mas todos tinham cheques. Então foram comprar pão, almoçar e comprar roupas com cheques. Outros foram sacar dinheiro. Eu e meus funcionários dávamos quanto nos pediam, mesmo sem os registros das contas ou senhas.
Depois os donos das lojas foram descontar seus cheques. O dinheiro estava chegando ao fim. Eu não cobrei o CPMF e nenhum dos outros impostos escondidos que você não entende no seu extrato. Prevendo a bancarrota, fechei o banco.
"O banco fechou! O banco fechou"
Então Deus falou: "quando o banco fecha as outras lojas fecham também"
Passamos um tempo sem saber o que iria acontecer.
Beth já ia intervir com algum fenômeno natural, desastre ecológico ou alucinação coletiva mas não foi necessário.
Alguns minutos depois das 17h, com o banco fechado, rolou um assalto.
Depois do assalto não aconteceu mais nada porque era hora do recreio. Os sociólogos precisam saber disso.
¶ 15:45
2.2.06
p ô q u e r . 2
(a vingança)
A segunda noite de pôquer em casa resultou em novo sucesso.
Dessa vez sem bebidas, o jogo foi mais profissional. Descobrimos que da primeira vez, o jogo foi quase certo. Dessa vez, não! Neste novo episódio, jogamos com as regras de verdade. Usando termos como small blind, big blind, river... Seguimos à risca as regras do manual da FIFA do pôquer mundial! Independente do que isso possa significar, foi o Google que disse. E em Google oui trust!
O lendário royal straight flush (ou street flash, pra quem não consegue deixar de falar opítions) ainda não rolou. Quem sabe se chamarmos o Chuck Norris pra jogar...
Esse pôquer 2 foi "a vingança" justamente porque os grandes derrotados do pôquer 1 - a ponta do iceberg do vício perigoso que mudará nossas vidas para sempre, Moreno e Bam Bam, limparam seus nomes em grande estilo. Compuseram junto ao calejado (e agora temido) Peu, a mesa final. E Ivan, o magnata da vez passada, viu seus cinco conto voarem.
5 da manhã, fim de jogo.
Bitola, novato, afoito, foi rapelado rapidamente. Siqueira também fez bonito e pouco tempo depois que Bitola saiu, levantou, trocou suas fichas por dinheiro (25 centavos que lhe restaram) e foi para o sofá. Em seguida, foi a vez de eu e Ivan morrermos aos poucos vendo nossas fichas sumirem como um ganso na contramão nas cataratas do Niágara. No fim, soçobrou os três. Na verdade, Bam Bam também foi rapelado, porém, desapegado, investiu mais 5 reais no jogo e recuperou o que tinha perdido.
O próximo já está marcado pra assim que der, e ansiamos por carne fresca. Dois elementos próximos à minha pessoa demonstraram interesse em bicar um pouco a jogatina e desejamos que o dinheiro suado destes venha nos prestigiar.
Para encerrar: um pouco de arte urbana contemporânea de autor desconhecido, antes da depredação.
(a vingança)
A segunda noite de pôquer em casa resultou em novo sucesso.
Dessa vez sem bebidas, o jogo foi mais profissional. Descobrimos que da primeira vez, o jogo foi quase certo. Dessa vez, não! Neste novo episódio, jogamos com as regras de verdade. Usando termos como small blind, big blind, river... Seguimos à risca as regras do manual da FIFA do pôquer mundial! Independente do que isso possa significar, foi o Google que disse. E em Google oui trust!
O lendário royal straight flush (ou street flash, pra quem não consegue deixar de falar opítions) ainda não rolou. Quem sabe se chamarmos o Chuck Norris pra jogar...
Esse pôquer 2 foi "a vingança" justamente porque os grandes derrotados do pôquer 1 - a ponta do iceberg do vício perigoso que mudará nossas vidas para sempre, Moreno e Bam Bam, limparam seus nomes em grande estilo. Compuseram junto ao calejado (e agora temido) Peu, a mesa final. E Ivan, o magnata da vez passada, viu seus cinco conto voarem.
5 da manhã, fim de jogo.
Bitola, novato, afoito, foi rapelado rapidamente. Siqueira também fez bonito e pouco tempo depois que Bitola saiu, levantou, trocou suas fichas por dinheiro (25 centavos que lhe restaram) e foi para o sofá. Em seguida, foi a vez de eu e Ivan morrermos aos poucos vendo nossas fichas sumirem como um ganso na contramão nas cataratas do Niágara. No fim, soçobrou os três. Na verdade, Bam Bam também foi rapelado, porém, desapegado, investiu mais 5 reais no jogo e recuperou o que tinha perdido.
O próximo já está marcado pra assim que der, e ansiamos por carne fresca. Dois elementos próximos à minha pessoa demonstraram interesse em bicar um pouco a jogatina e desejamos que o dinheiro suado destes venha nos prestigiar.
Para encerrar: um pouco de arte urbana contemporânea de autor desconhecido, antes da depredação.
1.2.06
p a r a . e m a . e . o s . d e m a i s
(Ema e os Demais parece até nome de banda)
Leia a reportagem citada abaixo na íntegra:
Show dos Stones gera polêmica
A matéria é assinada por duas pessoas: Carolina Benevides e Florença Mazza. As duas fazem parcerias frequentes. Não consegui o e-mail delas nem do editor. Pelo site, só achei o expediente da equipe Online, e elas são da equipe impressa. E não têm JBlogs.
Se alguém estiver no Rio, pode ajudar, comprando um JB. Ou procurando com mais calma.
¶ 15:49
(Ema e os Demais parece até nome de banda)
Leia a reportagem citada abaixo na íntegra:
Show dos Stones gera polêmica
A matéria é assinada por duas pessoas: Carolina Benevides e Florença Mazza. As duas fazem parcerias frequentes. Não consegui o e-mail delas nem do editor. Pelo site, só achei o expediente da equipe Online, e elas são da equipe impressa. E não têm JBlogs.
Se alguém estiver no Rio, pode ajudar, comprando um JB. Ou procurando com mais calma.
¶ 15:49
