h o r ó s c o p oHoje e amanhã, a Lua vai transita (sic) pelo seu setor espiritual, por isso relaxe, procure desacelerar o ritmo e não se exija demais, mesmo porque isso só faria piorar as coisas. Dica: seja realista e não se jogue impulsivamente em situações que não sejam bem claras, para não sofrer sem necessidade.
(fonte - A TARDE)
t r a n s p o r t eBora João, acaba com eles!
a . v e r d a d eAquele negócio das letras, na verdade, foi uma idéia do Ziraldo.
Minha mãe lembra dos exercícios do verão de 89. Ziraldo deu os primeiros exemplos e nós criamos os nossos próprios. É isso.
o M é um V de muletas.
o A é um H na pista de patins no gelo.
Oh céus.
g u e t o . g a r d e n . n o w(Arnaldo Almeida e Jarbas Bittencourt)
Ponto-com, tiro surdo das BR,
Folquissem, bumerangue das ladeira,
Tão na mira da rota justiceira,
De peneira na maca do hospital,
Enquanto se pergunta se tá certo ou errado,
Dar a chave de casa pro lalau.
Tanto ponto sem nó pros excluído,
Quanto laudo da carne marginal,
Vem dos mago milico cuperfilde,
O sumiço dos mano da geral,
Enquanto isso se engasga e se comprime,
Toda cola do Gueto Garden Now!
E s eu fosse advogado, delegado, magistrado,
Psicólogo, dentista, professor, pintor, artista,
Mecânico informático, cantor ou jornalista,
Eu podia até pensar em ter emelho e coisa a vista,
Boa pinta, perfumado de Ray-Ban e pau e bola,
Dando idéia pros moleque se ligar no que é real!
E quanto mais se os maninho perde os prumo,
E vagueia nas praça e nos sinal,
Incomoda os bacana e seus Mizuno,
Seus emelho, seus ismarticapital,
Enquanto isso se vota e se metralha,
Que é pro mó de limpar o social.
Volta e meia dá uns tilt na engrenagem,
É fumaça, engrisilha e confusão,
Aí mesmo é que nós entra na viage,
Come as güeta e não ganha comissão,
Dá vontade de meter o per na porta,
Mas a gente se comporta, bate e pede solução.
E se não fosse a safadeza, a roubalheira,
Dos pedágio, dos naufrágio, das poupança das criança,
Dos adulto analfabeto, dos político sacana,
Com promessas mentirosas de medidas provisórias,
Se podia ser definitivamente resolvidos os problema
Dessa terra de ninguém que nós vivemo!
f r e a kLer o
blog de Rodolfo faz com que eu eventualmente vá procurar coisas interessantes/bizarras, eu mesmo.
Uma psica sul-africana devia estar muito puta, quando decidiu inventar
isso.
ó c i o . c r i a t i v oTenho quase certeza de que inventei isso. Lembro de uma brincadeira, ou exercício com algo que envolvia esse tipo de conexão entre as letras no verão de 89... Mas lembro muito pouco. Se alguém já fez, sinto muito, fiz de novo, sem saber:
o
B é um
D que apertou o cinto
o
P é um
B que fez regime
o
R é um
P chutando a bola
o
J é um
I que escorregou
o
T é um
I de guarda-chuva
o
K é o John Travolta em Embalos de Sábado à Noite
o
G é um
C que foi ao dentista
o
E é um
F ao meio dia
o
Q é um
O de língua pra fora
o
W é um
M amostrado
o
Y é um
V equilibrista
o
N é um
Z que cochilou
o
D é um
O quarto crescente
o
X é um
V na beira do lago
m i o j oComo comer um miojo sem lembrar de Pi?
Era Nissin. Sabor legumes. Não fui eu que comprei. Eu estava sozinho em casa. Vacilou, botei na panela. Isso dá CÂNCER!
p o l í t i c a . 3Ontem teve aula de Política III de novo. Debate atualidade x nulidade do manifesto do partido comunista.
Uma colega integrante de um dos dois grupos usou a palavra "servo" uma vez. Ela pronunciou "servo", mesmo.
Nesse dia o professor quase não falou. Não teceu comentário sobre a pronúncia de ninguém.
m o d aDeixei de usar a minha velha mochila preta. Acho que isso deve ficar registrado. Joguei fora.
No início de 1998, minha mochila jeans redley rasgou na costura. Um buraco que dava pra passar um playmobil. Fingi que não era nada, mas o peso do caderno e da tralha que eu levava na mochila fez o buraco se expandir até que a mochila se convertesse em um monte de jeans e couro costurados, sem função definida e minhas coisas ficassem todas espalhadas pelo chão.
Levei tempo para me acostumar com a nova mochila preta. Era de uma marca menor que não tem loja. Ou não que eu conheça. Ficco. Manteve-se impermeável por mais de um ano, quando o seu processo crônico degenerativo ficou mais visível.
Lembro quando em 2002, durante o Mercado Cultural, encontrei com Camilla pra almoçar. Sentei à mesa, coloquei minha mochila ao pé da mesa. Uma amiga dela chegou e disse, Oi Milla, oi Camilo, oi objeto não identificado, referindo-se à mochila. É, Camilo, essa sua mochila já está muito velha.
Nesses últimos dias, a mochila respirava com a ajuda de aparelhos e não quis se submeter a uma cirurgia de reconstituição de fundilhos. Pediu que os aparelhos fossem desligados. Não queria permanecer como uma lembrança sem graça pendurada atrás da porta como aquela mochila dos Correios de 1992.
Joguei fora. Eu agora uso uma pasta. Como os universitários de verdade. Uma pasta preta de um congresso. Fuleira. Mas vou comprar uma pastinha. Uma pastinha legal.