28.2.05
l i n k s
Se você estiver de bobeira na internet (deve estar, afinal você está aqui), sugiro que visite os links abaixo listados:
Coca-Cola - Alemanha
E lá, clique na figura ao lado do texto:
"Ticket Inspection - der neue TV-Spot hier zum Anschauen."
Jesus Cristo e amiguinhos. Colecione!
Encomendaram a uns brasileiros talentosos: "ei, caras, façam, um sonho legal em animação. Curtinho, mas interessante, ok?"
Quem precisa de bichinhos de estimação, se já tem um Palm?
Divirtam-se
¶ 15:18
Se você estiver de bobeira na internet (deve estar, afinal você está aqui), sugiro que visite os links abaixo listados:
Coca-Cola - Alemanha
E lá, clique na figura ao lado do texto:
"Ticket Inspection - der neue TV-Spot hier zum Anschauen."
Jesus Cristo e amiguinhos. Colecione!
Encomendaram a uns brasileiros talentosos: "ei, caras, façam, um sonho legal em animação. Curtinho, mas interessante, ok?"
Quem precisa de bichinhos de estimação, se já tem um Palm?
Divirtam-se
¶ 15:18
26.2.05
o . c e g o . q u e . t u d o . v ê
Eu cantei essa pedra.
A história do Viva Zapata! que circula por e-mail, é mentira.
Houve agressão. Resta saber quem bateu primeiro.
Vamos contar quantos seguranças tem lá.
Vamos ouvir a versão do dono do bar.
Vamos tomar uma cerveja e comer comida mexicana.
Lanço aqui a campanha vamos ao Viva Zapata! ¶ 14:49
Eu cantei essa pedra.
A história do Viva Zapata! que circula por e-mail, é mentira.
Houve agressão. Resta saber quem bateu primeiro.
Vamos contar quantos seguranças tem lá.
Vamos ouvir a versão do dono do bar.
Vamos tomar uma cerveja e comer comida mexicana.
Lanço aqui a campanha vamos ao Viva Zapata! ¶ 14:49
24.2.05
h i s t ó r i a s . m a c a b r a s
(que não deveriam ser contadas nunca)
Leiam isso, é muito demente.
história doente
Essa história eu vi no lugar de se ler histórias dementes: leitura_do_dia
¶ 11:29
(que não deveriam ser contadas nunca)
Leiam isso, é muito demente.
Essa história eu vi no lugar de se ler histórias dementes: leitura_do_dia
¶ 11:29
23.2.05
t e r r o r
Depois do Messenger 7.0, ninguém mais tem coragem de já entrar onláine, assim, de cara. A coisa toda virou um grande esconde-esconde. Recebi uns três e-mails: "Eu sei que você está aí, vamos, fique onláine!", só essa semana. ¶ 19:03
Depois do Messenger 7.0, ninguém mais tem coragem de já entrar onláine, assim, de cara. A coisa toda virou um grande esconde-esconde. Recebi uns três e-mails: "Eu sei que você está aí, vamos, fique onláine!", só essa semana. ¶ 19:03
c o i s a s . d i f í c e i s . d e . e n t e n d e r
(para gente simples como eu, pelo menos)
Dois amigos estavam aqui em casa, esperando uma carona que levaria nós três até uma festinha legal. Um amigo e uma amiga. A carona levou a gente até a festinha. Mas o que vou contar aconteceu antes da carona chegar. Como bom dono da casa, perguntei se eles queriam algo. Sucrilhos, cream crackers, água, bananas, tomates, bolo de chocolate, qualquer coisa. Queriam água, nada mais. Não haviam copos limpos, e eu me apressei em lavá-los. Enquanto servia a água ao rapaz, comentei despretensiosamente: "Tinha uma namorada de meu irmão que não bebia água em copos molhados... Eu nunca entendi isso, mas enfim...". A amiga me olhou constrangida. Pensei "Ca-ra-lho!, ela não bebe água em copos molhados...". Então ela disse: "Er... Eu não bebo água em copos molhados". O amigo disse: "Ca-ra-lho!". Antes que eu pudesse me recuperar, ela correu até a cozinha e enxugou o próprio copo (eu o teria feito, mas ela foi realmente rápida).
Rimos da situação. Foi engraçado.
Mas ainda não entendo.
Porquê, Jesus, porquê? ¶ 18:58
(para gente simples como eu, pelo menos)
Dois amigos estavam aqui em casa, esperando uma carona que levaria nós três até uma festinha legal. Um amigo e uma amiga. A carona levou a gente até a festinha. Mas o que vou contar aconteceu antes da carona chegar. Como bom dono da casa, perguntei se eles queriam algo. Sucrilhos, cream crackers, água, bananas, tomates, bolo de chocolate, qualquer coisa. Queriam água, nada mais. Não haviam copos limpos, e eu me apressei em lavá-los. Enquanto servia a água ao rapaz, comentei despretensiosamente: "Tinha uma namorada de meu irmão que não bebia água em copos molhados... Eu nunca entendi isso, mas enfim...". A amiga me olhou constrangida. Pensei "Ca-ra-lho!, ela não bebe água em copos molhados...". Então ela disse: "Er... Eu não bebo água em copos molhados". O amigo disse: "Ca-ra-lho!". Antes que eu pudesse me recuperar, ela correu até a cozinha e enxugou o próprio copo (eu o teria feito, mas ela foi realmente rápida).
Rimos da situação. Foi engraçado.
Mas ainda não entendo.
Porquê, Jesus, porquê? ¶ 18:58
22.2.05
s e m . p e r d ã o
Tem uma história do Carnaval e 2002 que vez ou outra vem à tona. Fugi do carnaval de Salvador com amigos. Fui à BH. BêAgáenses não sabem o que é Carnaval. Mineiros que gostam de "folia", vão para Diamantina, Ouro Preto, ou pra Salvador, mesmo. Em BH tudo funciona, as pessoas saem à noite, os bancos abrem... A cidade continua. É um bom lugar para se estar durante o Carnaval.
Os supermercados também funcionam. Fizemos compras. Éramos quatro. Entre outras coisas (tais como biscoitos champagne mais baratos, porém horríveis), compramos quatro Charges que vinham num só pacote.
Éramos quatro. Mas eu comi três Charges. Gosto muito de Charge. Esse meu "gostar" fez com que dois amigos ficassem sem Charge. Nem umzinho. O trauma provavelmente os impossibilitou de comprar Charge pelo resto da viagem, talvez temendo que eu tomasse da mão deles.
Ainda hoje o rancor circula. Ainda hoje tentam me constrager contando essa história. O tom da narrativa e a paixão com que ela é contada, é como se fôssemos quatro aidéticos feridos por estilhaços de granada numa guerra civil e eu tivesse roubado o AZT, o mertiolate e as bolachinhas nutritivas da ONU, dos meus amigos por egoísmo e extrema má índole. Assim eu poderia ser feliz com meu egoísmo e meus Charges, prejudicando imensamente aqueles companheiros que me acompanhavam na jornada.
Nunca fui perdoado.
2
Pedi carona para uma amiga. Fui até o ponto de encontro: um posto de gasolina, onde havia uma loja de conveniências, dessas que geralmente se vê em postos de gasolina. Comprei qualquer coisa, não lembro o quê, e pra completar o troco, recebi uma balinha de mel.
A carona chegou. Minha amiga estava acompanhada de mais uma ou duas amigas em comum.
Ao entrar no carro, ofereci a bala de mel para uma das meninas. Mais tarde, neste mesmo dia, neste mesmo carro, ainda no meio do caminho, lembrei que tinha Halls no bolso e ofereci Halls. Ouvi imediatamente o protesto: "Você tinha HALLS aí e me deu BALA DE MEL?! Porquê? Porquê?". Imediatamente ofereci Halls, claro. Nunca passou pela minha cabeça não oferecer, é que eu só notei o Halls depois... Enfim...
Ainda não fui perdoado.
--
Esse post é pra pedir paz para esse planeta que tanto precisa de solidariedade e pessoas misericordiosas.
Amém. ¶ 01:00
Tem uma história do Carnaval e 2002 que vez ou outra vem à tona. Fugi do carnaval de Salvador com amigos. Fui à BH. BêAgáenses não sabem o que é Carnaval. Mineiros que gostam de "folia", vão para Diamantina, Ouro Preto, ou pra Salvador, mesmo. Em BH tudo funciona, as pessoas saem à noite, os bancos abrem... A cidade continua. É um bom lugar para se estar durante o Carnaval.
Os supermercados também funcionam. Fizemos compras. Éramos quatro. Entre outras coisas (tais como biscoitos champagne mais baratos, porém horríveis), compramos quatro Charges que vinham num só pacote.
Éramos quatro. Mas eu comi três Charges. Gosto muito de Charge. Esse meu "gostar" fez com que dois amigos ficassem sem Charge. Nem umzinho. O trauma provavelmente os impossibilitou de comprar Charge pelo resto da viagem, talvez temendo que eu tomasse da mão deles.
Ainda hoje o rancor circula. Ainda hoje tentam me constrager contando essa história. O tom da narrativa e a paixão com que ela é contada, é como se fôssemos quatro aidéticos feridos por estilhaços de granada numa guerra civil e eu tivesse roubado o AZT, o mertiolate e as bolachinhas nutritivas da ONU, dos meus amigos por egoísmo e extrema má índole. Assim eu poderia ser feliz com meu egoísmo e meus Charges, prejudicando imensamente aqueles companheiros que me acompanhavam na jornada.
Nunca fui perdoado.
2
Pedi carona para uma amiga. Fui até o ponto de encontro: um posto de gasolina, onde havia uma loja de conveniências, dessas que geralmente se vê em postos de gasolina. Comprei qualquer coisa, não lembro o quê, e pra completar o troco, recebi uma balinha de mel.
A carona chegou. Minha amiga estava acompanhada de mais uma ou duas amigas em comum.
Ao entrar no carro, ofereci a bala de mel para uma das meninas. Mais tarde, neste mesmo dia, neste mesmo carro, ainda no meio do caminho, lembrei que tinha Halls no bolso e ofereci Halls. Ouvi imediatamente o protesto: "Você tinha HALLS aí e me deu BALA DE MEL?! Porquê? Porquê?". Imediatamente ofereci Halls, claro. Nunca passou pela minha cabeça não oferecer, é que eu só notei o Halls depois... Enfim...
Ainda não fui perdoado.
--
Esse post é pra pedir paz para esse planeta que tanto precisa de solidariedade e pessoas misericordiosas.
Amém. ¶ 01:00
20.2.05
d r a m a s
Descobri que eu gosto muito de dramas. Histórias dramáticas. Tem os que eu gosto e os que eu não gosto. E eu sei de cara, qual é o meu tipo, ou quais são, e quais não são, mas não consigo ainda delinear claramente o que divide um do outro.
A história de "Seis Personagens à Procura de um Autor", de Pirandello, não a história propriamente dita, mas a história que os personagens estão querendo contar o tempo inteiro é sensacional!
Papai e Mamãe se casam, têm um filho. Mandam-no desde pequeno a um colégio interno. O filho cresce sem intimidade com os pais. Papai e Mamãe enjoam da cara um do outro. Se separam sem maiores conflitos e mamãe vai ficar com Amigo de Papai com quem tem três filhos. Papai vira um boêmio solteirão feliz da vida. Filho Mais Velho se forma, volta pra casa de Mamãe, com quem não é muito íntimo e passa a viver com três irmãos (filhos de Amigo de Papai com Mamãe), que ele considera bastardos. Filho Mais Velho é revoltado e odeia tudo. Daí, Amigo de Papai morre repentinamente de doença terrível e incurável. Mamãe não vê outra saída a não ser ir bater na casa do agora boêmio Papai pra ir morar lá, já que não tem condição de sustentar os quatro filhos só com a pensão que recebe para criar Filho Mais Velho. Papai é um sujeito razoável, e recebe Mamãe e seus quatro filhos, sendo o mais velho dele, em casa, mas não vivem como marido e mulher. Papai agora sustenta a família mal e porcamente. Mamãe vira costureira de repente pra levantar uma graninha. Filha Mais Velha (que é a primeira filha do falecido Amigo de Papai) é quem vai entregar os vestidos que Mamãe costura na boutique. Dona da boutique é também dona de um bordel. Diz sempre que os vestidos de Mamãe são uma porcaria. E são mesmo. Aí diz que só vai pagar metade do preço normal. Mas pode pagar inteira, se Filha Mais Velha virar garota de programa do bordel de Dona da boutique. Filha Mais Velha acaba aceitando, e retorna com dinheiro pra casa. Até mais dinheiro do que os vestidos apenas renderiam (também, pudera!) e não conta nada para Mamãe. Papai, que agora é solteirão boêmio, frequenta o bordel de Dona da boutique já há muito tempo, e certa feita acaba virando cliente de Filha Mais Velha. Na hora H, na penumbra, os dois se reconhecem, pouco antes do fato se consumar. Filha Mais Velha surta, chega em casa e aos berros conta tudo pra todo mundo, a casa vira um caos completo. Filho Mais Velho que já era surtado, surta mais ainda, odeia todo mundo mais ainda e agora vive trancado no quarto e só sai pra mijar e se alimentar. O assunto do almoço é: "Padrasto safado, queria me comer!". A tensão cresce diariamente. Quando Papai e Filha Mais Velha estão fora, Mamãe, certo dia, tenta desesperadamente reestabelecer contato com o surtado Filho Mais Velho. Este enche o saco definitivamente de Mamãe e de todos e resolve ir embora. No jardim, no meio do caminho para a sua partida para nunca mais voltar, encontra um dos dois pirralhos, "irmão bastardo", o filho do meio de Amigo de Papai, com cara de muito puto. Filho Mais Velho, num rompante de súbita humanidade vai ver o que é que tem com o Guri. O Guri, muito puto, que até o momento tinha ocultado seus sentimentos e ficado em silêncio a história toda, saca um revólver e dá um tiro em Filho Mais Velho que sangra até a morte no jardim. FIM!
Uma história possível. Um drama de fatos concretizados. Sensacional. Gosto muito.
Outro drama (esse surreal), que ouvi é "Coração Materno", de Vicente Celestino, cantado por Caetano Veloso em "Tropicália".
Lá vai:
Disse um campônio à sua amada:
"Minha idolatrada, diga-me o que quer
Por ti vou matar, vou roubar,
Embora tristezas me causes, mulher
Provar quero eu que te quero,
Venero teus olhos, teu porte, teu ser,
Mas diga, tua ordem espero,
Por ti não me importa matar ou morrer"
E ela disse ao campônio, a brincar:
"Se é verdade tua louca paixão
Parte já e pra mim vá buscar
De tua mãe inteiro o coração"
E a correr o campônio partiu,
Como um raio na estrada sumiu
Sua amada qual louca ficou,
A chorar na estrada tombou
Chega à choupana o campônio
E encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Rasga-lhe o peito o demônio
Tombando a velhinha aos pés do altar
Tira do peito sangrando
Da velha mãezinha o pobre coração
E volta à correr proclamando:
"Vitória, vitória, tens minha paixão"
Mas em meio da estrada caiu,
E na queda uma perna partiu
E à distância saltou-lhe da mão
Sobre a terra o pobre coração
Nesse instante uma voz ecoou:
"Magoou-se, pobre filho meu?
Vem buscar-me filho, aqui estou,
vem buscar-me que ainda sou teu!"
--
Enfim. Fantástico. ¶ 06:36
Descobri que eu gosto muito de dramas. Histórias dramáticas. Tem os que eu gosto e os que eu não gosto. E eu sei de cara, qual é o meu tipo, ou quais são, e quais não são, mas não consigo ainda delinear claramente o que divide um do outro.
A história de "Seis Personagens à Procura de um Autor", de Pirandello, não a história propriamente dita, mas a história que os personagens estão querendo contar o tempo inteiro é sensacional!
Papai e Mamãe se casam, têm um filho. Mandam-no desde pequeno a um colégio interno. O filho cresce sem intimidade com os pais. Papai e Mamãe enjoam da cara um do outro. Se separam sem maiores conflitos e mamãe vai ficar com Amigo de Papai com quem tem três filhos. Papai vira um boêmio solteirão feliz da vida. Filho Mais Velho se forma, volta pra casa de Mamãe, com quem não é muito íntimo e passa a viver com três irmãos (filhos de Amigo de Papai com Mamãe), que ele considera bastardos. Filho Mais Velho é revoltado e odeia tudo. Daí, Amigo de Papai morre repentinamente de doença terrível e incurável. Mamãe não vê outra saída a não ser ir bater na casa do agora boêmio Papai pra ir morar lá, já que não tem condição de sustentar os quatro filhos só com a pensão que recebe para criar Filho Mais Velho. Papai é um sujeito razoável, e recebe Mamãe e seus quatro filhos, sendo o mais velho dele, em casa, mas não vivem como marido e mulher. Papai agora sustenta a família mal e porcamente. Mamãe vira costureira de repente pra levantar uma graninha. Filha Mais Velha (que é a primeira filha do falecido Amigo de Papai) é quem vai entregar os vestidos que Mamãe costura na boutique. Dona da boutique é também dona de um bordel. Diz sempre que os vestidos de Mamãe são uma porcaria. E são mesmo. Aí diz que só vai pagar metade do preço normal. Mas pode pagar inteira, se Filha Mais Velha virar garota de programa do bordel de Dona da boutique. Filha Mais Velha acaba aceitando, e retorna com dinheiro pra casa. Até mais dinheiro do que os vestidos apenas renderiam (também, pudera!) e não conta nada para Mamãe. Papai, que agora é solteirão boêmio, frequenta o bordel de Dona da boutique já há muito tempo, e certa feita acaba virando cliente de Filha Mais Velha. Na hora H, na penumbra, os dois se reconhecem, pouco antes do fato se consumar. Filha Mais Velha surta, chega em casa e aos berros conta tudo pra todo mundo, a casa vira um caos completo. Filho Mais Velho que já era surtado, surta mais ainda, odeia todo mundo mais ainda e agora vive trancado no quarto e só sai pra mijar e se alimentar. O assunto do almoço é: "Padrasto safado, queria me comer!". A tensão cresce diariamente. Quando Papai e Filha Mais Velha estão fora, Mamãe, certo dia, tenta desesperadamente reestabelecer contato com o surtado Filho Mais Velho. Este enche o saco definitivamente de Mamãe e de todos e resolve ir embora. No jardim, no meio do caminho para a sua partida para nunca mais voltar, encontra um dos dois pirralhos, "irmão bastardo", o filho do meio de Amigo de Papai, com cara de muito puto. Filho Mais Velho, num rompante de súbita humanidade vai ver o que é que tem com o Guri. O Guri, muito puto, que até o momento tinha ocultado seus sentimentos e ficado em silêncio a história toda, saca um revólver e dá um tiro em Filho Mais Velho que sangra até a morte no jardim. FIM!
Uma história possível. Um drama de fatos concretizados. Sensacional. Gosto muito.
Outro drama (esse surreal), que ouvi é "Coração Materno", de Vicente Celestino, cantado por Caetano Veloso em "Tropicália".
Lá vai:
Disse um campônio à sua amada:
"Minha idolatrada, diga-me o que quer
Por ti vou matar, vou roubar,
Embora tristezas me causes, mulher
Provar quero eu que te quero,
Venero teus olhos, teu porte, teu ser,
Mas diga, tua ordem espero,
Por ti não me importa matar ou morrer"
E ela disse ao campônio, a brincar:
"Se é verdade tua louca paixão
Parte já e pra mim vá buscar
De tua mãe inteiro o coração"
E a correr o campônio partiu,
Como um raio na estrada sumiu
Sua amada qual louca ficou,
A chorar na estrada tombou
Chega à choupana o campônio
E encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Rasga-lhe o peito o demônio
Tombando a velhinha aos pés do altar
Tira do peito sangrando
Da velha mãezinha o pobre coração
E volta à correr proclamando:
"Vitória, vitória, tens minha paixão"
Mas em meio da estrada caiu,
E na queda uma perna partiu
E à distância saltou-lhe da mão
Sobre a terra o pobre coração
Nesse instante uma voz ecoou:
"Magoou-se, pobre filho meu?
Vem buscar-me filho, aqui estou,
vem buscar-me que ainda sou teu!"
--
Enfim. Fantástico. ¶ 06:36
18.2.05
a n t e s . q u e . e u . m e . e s q u e ç a . . .
Aí, Abará, fui indicado. Se eu ganhar, dedico o prêmio a você.
:) ¶ 15:53
Aí, Abará, fui indicado. Se eu ganhar, dedico o prêmio a você.
:) ¶ 15:53
17.2.05
14.2.05
c a n ç ã o
Férias servem para relaxar, vadiar, descansar... e fazer músicas.
São dezenas. Quase nunca se fecham redondinhas.
E dificilmente escapam da escatologia.
Segue uma música que conseguimos fazer do começo ao fim:
Quando Papai Noel
Se perdeu em Amaralina
Quando Papai Noel
Se perdeu em Amaralina
Foi aquela confusão,
Ele com o saco na mão,
Acharam que ele era o Homem do Saco
E deram pau no Papai Noel
Era só Papai Noel.
Os elfos não estavam lá,
Ele pegou uma corrente errada
E começou...
E começou a despencar
E até hoje existem histórias
Que em cima do Suarez
O nariz vermelho de Rudolfo
Continua...
Continua a brilhar!
E no próximo no Natal,
Não vai ter mais "ho! ho! ho!"
Pois Papai Noel ficou entrevado
No Hospita-u ge-ra-u
No Hospital Geral do Estado!
--
Uma parceria minha com o senhor Moreno Laborda, o Pacheco. ¶ 01:05
Férias servem para relaxar, vadiar, descansar... e fazer músicas.
São dezenas. Quase nunca se fecham redondinhas.
E dificilmente escapam da escatologia.
Segue uma música que conseguimos fazer do começo ao fim:
Quando Papai Noel
Se perdeu em Amaralina
Quando Papai Noel
Se perdeu em Amaralina
Foi aquela confusão,
Ele com o saco na mão,
Acharam que ele era o Homem do Saco
E deram pau no Papai Noel
Era só Papai Noel.
Os elfos não estavam lá,
Ele pegou uma corrente errada
E começou...
E começou a despencar
E até hoje existem histórias
Que em cima do Suarez
O nariz vermelho de Rudolfo
Continua...
Continua a brilhar!
E no próximo no Natal,
Não vai ter mais "ho! ho! ho!"
Pois Papai Noel ficou entrevado
No Hospita-u ge-ra-u
No Hospital Geral do Estado!
--
Uma parceria minha com o senhor Moreno Laborda, o Pacheco. ¶ 01:05
7.2.05
r e c b e a t
O erro mais errado desse Carnaval foi ter perdido o show do "Quanta Ladeira". Esse é o grupo de Lenine, Pedro Luís, e mais um monte de artista aí, que fazem paródias e cantam chutando o pau da barraca de um jeito que dá gosto de ver.
Peguei o finalzinho.
Eles cantavam: "Você sabe o que é que João Paulo [prefeito] tem mais do que você? Tem mais é que se foder!". Pois. Fizeram isso com um monte de nomes de gentes importantes, mas só os primeiros nomes. E com eles mesmos. Bate aquela sensação de: "Ih, é mesmo, Carnaval é quando o povo pode falar mal do rei!".
Das poucas que eu ouvi, uma muito interessante foi a que parodiava Nação Zumbi.
Letra original:
Meu maracatu
Pesa uma tonelada!
Letra galhofada:
Preu comer teu cu,
Falta uma polegada!
E várias, várias outras coisas. Felizmente, como consolação, há encartes com as letras das músicas cantadas, e pode ser que consigamos-os-os-os para dar uma lida nas letras.
Pois.
Esse Recife tá é bom, visse?
¶ 22:52
O erro mais errado desse Carnaval foi ter perdido o show do "Quanta Ladeira". Esse é o grupo de Lenine, Pedro Luís, e mais um monte de artista aí, que fazem paródias e cantam chutando o pau da barraca de um jeito que dá gosto de ver.
Peguei o finalzinho.
Eles cantavam: "Você sabe o que é que João Paulo [prefeito] tem mais do que você? Tem mais é que se foder!". Pois. Fizeram isso com um monte de nomes de gentes importantes, mas só os primeiros nomes. E com eles mesmos. Bate aquela sensação de: "Ih, é mesmo, Carnaval é quando o povo pode falar mal do rei!".
Das poucas que eu ouvi, uma muito interessante foi a que parodiava Nação Zumbi.
Letra original:
Meu maracatu
Pesa uma tonelada!
Letra galhofada:
Preu comer teu cu,
Falta uma polegada!
E várias, várias outras coisas. Felizmente, como consolação, há encartes com as letras das músicas cantadas, e pode ser que consigamos-os-os-os para dar uma lida nas letras.
Pois.
Esse Recife tá é bom, visse?
¶ 22:52
3.2.05
e x t r a !
Especialmente do Recife, vim dar uma queixadinha, só pra dizer que meu espetáculo, Arlequim, Servidor de Dois Patrões, recebeu duas indicações para o Prêmio Braskem de Teatro.
HAHA! Duas.
Melhor Espetáculo e Melhor Atriz Coadjuvante para Eddy Veríssimo.
Bala. Bala. Bala.
¶ 17:28
Especialmente do Recife, vim dar uma queixadinha, só pra dizer que meu espetáculo, Arlequim, Servidor de Dois Patrões, recebeu duas indicações para o Prêmio Braskem de Teatro.
HAHA! Duas.
Melhor Espetáculo e Melhor Atriz Coadjuvante para Eddy Veríssimo.
Bala. Bala. Bala.
¶ 17:28
