c a r n a v a l
Olha a cabeleira do Zezé,
Será que ele é? Será que ele é?...
Olinda, lá vou eu.
o p a !
Voltei.
Hank?
Mas não fico muito tempo.
v i d a . n o v a
Saí da mina de carvão. Já posso apreciar a luz do sol. Só me resta uma prova de uma matéria, na faculdade, e fim.
Li "A Morte e a Morte de Quincas Berro D'agua" do até então rejeitado Jorge Amado. Redescobri a boemia e a alegria de viver (e morrer também) em festa.
Segunda pela manhã parto rumo à Gordolândia, uma terra encantada cheia de crianças e muita diversão. Retornarei sexta à noite.
Retornarei cheio de histórias. Até lá.
d i c a s
Essa é para
você, dona de casa que que não tem muito jeito para passar roupa.
Com o tempo, o ferro começa a deixar umas manchinhas horrorosas nas nossas roupas, não é verdade? Isso é o ferro dizedno para você, querida, que ele precisa de uma limpeza de verdade. Eu recomendo Ferrobril! É fácil de usar, difícil de encontrar. Se você tiver algum amigo AmWay, não perca essa chance, a versão AmWay do ferrobril é di-vi-na. Esse produto é um batonzinho, que você derrete contra o ferro um pouquinho quente (só um pouquinho), e depois usa uma bucha seca para limpar. Não tira o ferrugem (também pudera!) mas limpa que é uma beleza.
Outra dica fabulosa e simplérrima que não custa um centavo, é: passe as roupas imediatamente após tirá-las do varal. É muito mais fácil, você logo vai perceber que o sol e a gravidade juntos são um grande ferro de passar roupa. Pouco eficiente, é verdade, mas já te adianta o caminho. Melhor do que tirar a roupa do cesto, toda amarratoda. Direto do varal, é só terminar a outra metade do serviço!
d i á l o g o
- Não, não me chupe não, morda, me morda...
- Mas eu deveria chupar... Né?
- É dizem, dizem, mas eu quero que você me morda, não está sentindo?
- Sim, eu sei da sua vontade, mas... É pra eu chupar...
- Morde, morde! Por favor!
- Mas com as outras eu chupo!
- Eu não sou como as outras. Morde! Me morde!
A pastilha de hortelã sempre me convence, e eu mordo. A diferença é que a pastilha de hortelã tem quinas. As balas e pastilhas são arredondadas, Halls é redondinho, você chupa que é uma beleza. Mas a pastilha de hortelã Garoto, não. Ela tem quinas, e incomoda o céu da boca, incomoda tudo. Mas é bom. Você tem que morder. Ela pede isso, diretamente. É um abuso. Eu mordo. Eu tento resistir. Halls eu não mordo, mas pastilha de hortelã, não dá pra ser.
e n q u a n t o . i s s o
(em Stuttgart)
Amigo meu trabalha doze horas numa obra (com almoço pago e cerveja de)e recebe em dinheiro o equivalente ao meu salário. Não foram doze horas por dia. Foram apenas doze horas. Meu salário. Na verdade, um pouquinho menos que meu salário, mas só um pouquinho. Doze horas. Numa obra. Com almoço. Numa obra. Meu salário.
b o e m i a
(uma parceria poética com Moreno Pacheco)
A brincadeira não estaria completa até que estivesse publicada:
Cantando no ritmo daquela música do Caetano que na verdade é do Peninha, vocês sabem qual é:
As vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginado o B2
Subindo e descendo as escadas, de-ser-tas!
Depois que o B1 já se foi
Porque você me deixa tão solto?
E se eu me embananar com alguém?
Estou me sentindo sem vitaminas...
Não sou nem quero ser o um sorvete,
Mas acho que a gente cai bem,
Eu tenho meu pijama e um caroço(?), se-cre-to!
Parece até com o dedo de alguém...
Porque você descasca tão pouco?
Deixa pra descascar eu também,
Parece um quadro do Andy Warhol
Quando a gente ama é claro que a gente split(!!!)
Deixa pra falar dessa mancha preta outra hora,
Ou você está mole ou ainda não está madura,
Iê iê iê iê iê
O Andy Warhol bota pra foder
Ok, provavelmente ficou mais engraçado enquanto fazíamos a música, mas eu sou feliz mesmo assim.
c e n t r í f u g a
Não preciso mais de despertador. Agora que em minha família há militantes da vida saudável e cheia de vantagens do mundo natural, sempre se faz suco na centrífuga de manhã. A centrífuga faz um barulho de motor de fórmula 1. O meu quarto é o mais próximo da cozinha. E como bons naturais, meus familiares acordam bem cedo.
Hoje eles foram longe demais. Hoje me obrigaram a beber o suco. Carinhosamente apelidado de "suco satânico", de composição variável. Os ingredientes variam, de acordo com o que não foi usado na salada de ontem.
suco satânico de hoje:
beterraba
tomate
espinafre
salsa
couve
cenoura
Não foi tão ruim, é verdade. Num gole só, tudo desce.
Viva as maravilhas da centrífuga.
s e . a m o s t r a n d o
Tem umas coisas que eu faço que eu acabo gostando mais que as outras.
l e m b r a n ç a s
O gringo doido.
h y p e
"O Casarão Santa Luzia não fica em Salvador,
fica no Casarão Santa Luzia"
Muito tempo na porta até começarem a vender de novo os ingressos. Jaime Fygura entrando e saindo do lugar. Entramos. Três andares, três ambientes, muito espaço, mas muito mais gente. Calor infernal em quase todos os lugares. O lugar é bala. É caro, mas é bala. Acabei saindo cedo, mas não ia durar muito mais mesmo. Conheci. Vai encher muito por um tempo, eu acho, e depois volto lá. Por que aquilo com uma quantidade aceitável de pessoas deve ser muito, muito bom. Depois veremos se sobrevive, porque apesar de não ficar em Salvador, fica em Salvador.
m ã e !
Saí no Correio da Bahia. Marcos Uzel disse que o espetáculo é bom! Minha foto tá lá. Pode ir ver.
c u r t a s
(para um 2005 com o pé direito)
Uma briga de trânsito resulta em assassinato. Um motorista de ônibus atropelou uma pessoa de propósito, e como geralmente acontece com os que são atropelados de propósito por um ônibus, o cara morreu. O cara tinha 23 anos, diriga um Corsa, e vinha brigando com o motorista loucamente trânsito a dentro. No ponto, o ônibus pára, o Corsa branco pára na frente, o motorista do Corsa branco salta do carro nervoso, as pessoas que esperavam o ônibus fogem, considerando a possibilidade de tiroteio ou outra calamidades. O sujeito de 23 anos não estava armado, mas muito nervoso, e entre outras coisas, gritou para o motorista: "Você quem me matar, é? Então passa por cima!". O motorista do ônibus engatou e passou por cima. O corpo foi arrastado por 70 metros de acordo com a televisão. O motorista tinha 21 anos de empresa, foi pêgo pela polícia e cumprirá de 6 a 20 anos de prisão. O motorista alegou legítima defesa (?). A TV e o jornal não divulgaram a empresa, mas o Putamadrecabron! sim: Rio Vermelho. Amigo meu estava no ponto ali no Comércio e viu tudo.
Lembra que eu contei uma vez que invadiram minha poupança pela internet e sacaram tudo? Eu fiz o que tinha que fazer junto ao banco, e meu dinheiro voltou. Demorou, mas voltou. Quando isso aconteceu, a lei dizia que a responsabilidade por essas transações era do banco, e que a minha e a sua responsabilidade, era de não passar nossas senhas para ninguém e tomar o maior cuidado com elas. A lei mudou. A lei que regulamenta as transações bancárias via internet, agora diz que
toda a responsabilidade pelas transações bancárias feitas pela internet é do usuário. Quer dizer que se seu computador tiver um vírus ou for grampeado de alguma forma (como o meu foi) e alguém descobrir sua senha de internet e sacar todo o seu dinheiro, o banco pode dizer: "problema seu". E se alguém de dentro do banco, um funcionário, resolver entrar no sistema e fazer o seu dinheiro sumir pela internet, eles podem dizer que você que não tomou cuidado com sua senha de internet e repetir: "problema seu".
Correção - Minha fonte me corrigiu: Não há uma legislação estruturada para esse tipo de operação. Eu que entendi errado. Não existe a lei. Existem, enquanto não há lei, juízes. Um dos juízes do Supremo, num caso de (como dizer?) saque do dinheiro alheio, colocou a culpa no usuário. O que poderá servir como referência para outros casos e muito provavelmente influenciará a formulação da legislação ainda inexistente.
A passagem de ônibus vai subir de novo, e vai pra 1,70.
Feliz 2005 pra todo mundo.
a r l e q u i m
Arlequim, o Servidor de Dois Patrões, está de volta no Teatro Vila Velha.
É uma comédia movimentada que conta uma história italiana de um jeito bastante próprio. Eu produzo, atuo, danço e (pasmem!) canto. Com microfone e tudo. Uma beleza. Outras pessoas mais talentosas que eu fazem um excelente trabalho.
Vão ver.
Apenas nos domingos de Janeiro, às 20h, a partir do dia 09, até o dia 30, no Teatro Vila Velha. O ingresso é 14 a inteira e 7 a meia. Conversando, sai por 5. Aos mais íntimos e familiares: Não distribuiremos convites.
Quem não viu, veja. Veja mesmo. É legal.
g a g á
Pensei já numas dez coisas para manter o blog funcionando... Várias coisas pra escrever. Até template novo, eu pensei. E esqueci. Tou esquecendo tudo.