31.7.04
 
s a i b a m

Hoje o Teatro Vila Velha completa 40 anos de inaugurado.

Por isso, hoje, no Teatro Vila Velha, muitos convidados assistirão ao espetáculo Auto-Retrato aos 40, que conta a história do Teatro e suas muitas fases. Da arte desengajada ao engajamento, passando por grandes músicos e pelo teatro pornográfico até o abandono e sua reconstrução, no período de 94 a 98 e a fase atual: de pouco glamour, muito trabalho para se manter funcionando e dezenas de atividades acontecendo paralelamente, com intercâmbio com o interior da Bahia, com o subúrbio de Salvador, conexões na África e em Portugal e malabarismos financeiros.

O Vila é um excelente lugar para se estar, um ótimo lugar para se trabalhar. Faz com que eu me sinta fazendo a coisa certa.

O estará em cartaz até o dia 22 de agosto, sexta e sábado às 21 e domingo às 22 horas.

Claro que não são só flores, mas agora não interessa. Falarei dos problemas talvez em outra ocasião.

Por ora,
Feliz aniversário, Teatro Vila Velha.
 
28.7.04
 
c o m p o r t a m e n t o

Você molha a pasta de dentes antes de começar a escovar?

 
26.7.04
 
o . b a ú

Preciso de um baú emprestado.

Ou dois.

Se forem, gêmeos, então, é perfeito. Perfeito mesmo.

Você tem um baú? Conhece alguém que tem? Opa! Que beleza!

Baú? Manda pra cá.

É só comentar.

Rimou.

 
25.7.04
 
p o r . e n q u a n t o

Em algum momento próximo no futuro, a veia 'blog' se reativará. Mas não agora. No futuro.

Por enquanto, recomendações:

Se estiver se sentindo só, não utilize métodos clássicos anti-solidão, como Tele-amizade ou drogas. Faça uma visita surpresa a uma pessoa não-tão-íntima que você sabe que está sozinha e fiquem constrangidos em dupla, mas não sozinhos.

Se estiver sem tempo, se vire (lá ele).

Se for mal atendido (insisto) levante e vá embora.

No dia 27 de Agosto de 2004, compareça às 20h40 no Teatro Vila Velha. Aguarde vinte minutos e assista a um grande espetáculo.

Se for 1h da manhã você estiver com sono, se despeça com uma frase bonita (porém verdadeira) e então vá dormir. Mas durma mesmo, pelo amor de Deus.

 
22.7.04
 
l á . n o . i n f e r n o

Lá no inferno tem há um estímulo à criação de problemas e coisas insuportáveis.

Centenas de criaturas desalmadas tentam, de ano em ano, ingressar nesta instituição macabra superior de sabedoria avançada.

Grande parte de toda verba que chega para esta tal instituição sem nome (no inferno as coisas simples não têm nome, as coisas que por lá vivem as sabem pelas intenções), vai para pesquisa. Os resultados mais frequentes dessas pesquisas são os incômodos - como se pode esperar - infernais.

A patente da unha encravada é de 894 d.C. As unhas de São João Batista cresceram comportadas e ele nunca teve problemas mais sérios com os pés, afinal, enxugava direitinho por entre os dedos do pé depois do banho. Fruto de investimento e trabalho, descobriram que com um pequeno desvio (baixo investimento) conseguiriam inchaço, incômodo, pus e traumas para toda a vida (grande retorno). Há ainda o retorno de longo prazo, quando este mal terrível criou uma oferta e uma demanda próprias. Assim, surgiram todos os tipos de picaretas que diziam resolver as unhas encravadas apenas com algodões, palmilhas ortopédicas ou até mesmo cirurgias.

A cirurgia eu fiz e agora minha unha encrava mais.

Um dos incômodos - que vale à pena ressaltar - dos mais bem sucedidos (custo/benefício) é a sinusite. Um problema que ataca as pessoas e que não pode ser resolvido definitivamente. Um desvio aqui, outro ali, enquanto o infeliz está ainda dentro do útero e o sujeito está condenado a ter sinusite eventualmente pelo resto da vida. Uma imperfeiçãozinha leeeeve. Um dia pega uma gripe, ou nem isso, fica com o nariz entupido e pronto: entopem-se as vias todas! O resultado é uma dor de cabeça insuportável que me lembra, particularmente, o Tetsuo, de AKIRA. A imagem é exatamente aquela: A cabeça dói insuportavelmente, dá vontade de gritar e o mundo ao redor começa a se esfarelar. Antes que você perceba, já se trasnformou num monstro cancerígeno com super poderes que logo vai explodir e virar luz.

Se a dor de cabeça de sinusite tivesse um som, seria aquele sonzinho agudo que a TV faz logo que liga. Não dá vontade de se matar? Dá.

Pois.


 
 
h o r ó s c o p o
(meu signo)

hoje
 
Cuidado, muito cuidado, ou um dia você pode acabar se dando mal.
 
 
 
19.7.04
 
n ã o . e n f a r t e i
 
Conseguimos em tempo recorde (tratando-se de Teatro Vila Velha) uma fonte ATX novinha para Wilfred M. Gamgazumba, ou 04, como é mais conhecido o micro em que eu trabalho. logo as coisas voltaram ao normal. Perdi "apenas" umas três horas do dia.
 
Mas vamos à greve.
 
Na assembléia de São Lázaro, dois professores, Jorge Almeida e Graça (identificada apenas por Graça) fizeram exposições prolongadas sobre a reforma universitária. Jorge Almeida jogou pedra no governo Lula o quanto pôde e como pôde, falando das expectativas que se criou e o que se tem visto de frustração em relação ao governo Lula, que do ponto de vista dele, favorece o capital em relação ao trabalho, o privado em relação ao público. Portanto, neo-liberal e subserviente. Citou inúmeros casos, causas abandonadas, mudanças sutis e drásticas de opinião do governo, que "acreditava-se ser um período de adaptação para garantir uma governabilidade, mas vimos que não. Vimos que essas medidas não são emergenciais e sim de longo prazo."
 
Jorge foi não citou sequer um ponto positivo das ações do governo. Ou se citou, foi tão depressinha que eu não vi. Não acompanho política. Não estou por dentro. Sei de algumas coisas. Ele foi coerente e é bastante provável que não tenha dito nada de errado. Mas não consigo ser convencido por um discurso de uma hora e alguns minutos que só enxerga um lado da questão. Insisto que não é possível que a Veja (logo a Veja) esteja certa, e só tenham idiotas no governo atual.
 
Do meu ponto de vista, Graça se saiu melhor.
 
Pegando o gancho de Jorge Almeida, ela partiu da compreensão da "lógica das ações do governo" para chegar à lógica da reforma universitária proposta. Começou colocando que as reformas trabalhista (que começa a ser discutida), da previdência (já aprovada) e a universitária (em curso) têm elementos centrais comuns: as três "são fruto da lógica da política econômica, que compreende gastos sociais como custo e não como investimento". Segundo Graça, trata-se de uma versão da proposta do Banco Mundial.
 
Em seguida citou alguém que não peguei o nome que disse: "A reforma que se propõe não constitui uma demanda da sociedade". O que é uma incoerência bastante significativa já que trata-se a princípio de um governo popular.
 
Falou dos principais problemas presentes na proposta, que também estão expostos aqui
 
Depois nos deu dados bastante interessantes:
 
90% das Universidade Particulares do país se declaram instituições filantrópicas, portanto não pagam devidamente os impostos. Como o ISBA, o Antônio Vieira e as igrejas.
 
Em  1990 tínhamos pouco mais de 356 mil alunos matriculados nas universidades federais, com 48416 professores efetivos e 2010 substitutos. Em 2002 tínhamos pouco mais de 500 mil alunos matriculados, com 42363 professores efetivos e 8063 substitutos. Note que aumentou a quantidade de alunos, a quantidade de professores permaneceu a mesma e como subiu a quantidade de substitutos.
 
Nas metas do Banco Mundial para o Brasil, até 2007, temos de aumentar em 40% a quantidade de vagas nas federais através dos seguintes métodos:
 
Aumento da carga horária dos professores
Aumento da quantidade de alunos por sala de aula
Ensino à distância
 
O BM quer ver até 2007 as universidades federais serem oficialmente autônomas para buscarem recursos extra-orçamentários. Leia-se fundações que sustentem a universidade. Isso já acontece, como recurso auxiliar para pesquisa. No Instituto de Geologia, por exemplo, tem dinheiro da Petrobras, na Unicamp todos os cursos de exatas têm subsídios auxiliares. O papel higiênico, no entanto, tem de vir do governo. A proposta, segundo a professora Graça é tornar a universidade viável desobrigando o governo federal ou estadual de cobrir mesmo os gastos básicos, tornando assim as universidades conectadas (ou subservientes, leiam como quiser) ao mercado e ao capital.
 
"Onde ficam as ciências humanas nisso?".
 
A Unicamp está em greve, mas somente os cursos de ciências humanas (não subsidiados por fundação alguma) pararam realmente.
 
Bastante interessante e tudo.
 
Depois disso fomos decidir a posição de São Lázaro em relação à reforma universitária, já que tínhamos representantes dos cinco DAs (História, Museologia, Ciências Sociais, Filosofia e Psicologia) e pessoas que não eram DA, mas estavam lá. As duas propostas (uma de Maiara, do DA de CiSo e outra de Bruno da Mata CiSo-não-DA) foram: Barrar a reforma imediatamente se mostrando contra, e a de Bruno dizia: Façamos mais e mais debates e transformemos a reforma na nossa reforma, enviemos esta nossa transformação para os nossos parlamentares em Brasília. Isso através de mais discussão, mais debate, ouvindo também quem defende a reforma e dando tempo para surgirem novas boas ideías e pontos de vista.
 
Votou. Ganhou a primeira. Claro que eu votei na segunda. Aquela que permitiria que cada vez mais pessoas se informassem, e mais outras fossem ouvidas. Um processo pra ser democrático tem que ser lento. E dá trabalho, sim. Eu não sou boi. Minha proposta, que foi abortada e eu não propus porque não tenho tempo nem saco pra ficar encabeçando e batendo cabeça nessas coisas, parece com a de Bruno. Fomentar discussões em todas as unidades para generalizar o debate. Quando o debate estivesse por toda a universidade (não está), aí sim, chamaríamos um CEB com pessoas que já debateram, e já formaram uma opinião para deliberar e tirar um indicativo geral. Um CEB sem debate não é representativo.
 
Democracia apressada só serve, já disse, com bovinos.
 


 
 
h o j e
 
Hoje é que é o aniversário de verdade. Parabéns para mim. Faltam apenas seis anos para que eu seja muito rico, segundo previsão infalível.
 
Hoje teve atividade de greve. Relatório e opiniões mais tarde.
 
No momento cheguei no teatro e meu computador queimou.
 
Isso quer dizer uma dor de cabeça maior do que se possa imaginar.
 
Se eu não enfartar, hoje à noite te um monte para ser dito. Aguardem.
 
17.7.04
 
f e s t i n h a
 
Ó.
 
Armou em cima da hora mas armou.
 
Domingo o feijão de aniversário de Cacá é na casa de Ema.
 
Teremos feijão. Teremos arroz. Teremos carninhas. Provavelmente pimenta.
 
Os convidados ficam encarregados de levar cervejas, refrigerantes, uísques, vodcas, martinis, etc.
 
A casa de Ema é:
 
Pra quem mora na cidade, vão pela Orla até o Clube do Bahia, aí faz o retorno à esquerda, e depois pega a primeira à direita depois do Multishop (Shoppingzinho que tem um SAC!). Essa rua tem restaurantes, tem Clube dos Médicos e Hebráica... Passa isso tudo, logo após o Hebraica tem uma rua à direita, NÃO É ESSA, depois dessa rua que não é, tem um portão vermelho grande, nº 50, que é entrada para o Condomínio Residencial Jardim Pituaçu. Lá dentro, é o Edifício Ana, o porteiro sabe qual é.
 
Os convidados devem ainda: comparecer, levar seus próprios amigos, levar violões, tamborins e se divertir a valer.
 
Quaisquer dúvidas, ligar para o meu celular: 9978-9623 ou para a residência que será sede da festa: 230-9871.
 
Adendo: Será também festa de aniversário do namorado da minha irmã pequena.
 
Beijos e queijos.
 
 
16.7.04
 
u f b a ( g o l p e )
 
Eu não sabia e agora sei.
 
Existe uma instância representativa acima do DCE.
 
É o CEB. O Conselho Estudantil de Base.
 
O CEB é uma instância extraordinária, que é teoricamente convocada em situações extraordinárias. Trata-se de um conselho com um representante de cada curso e sem nenhum representante do DCE, já que já é automaticamente mais representativa. Porém, muito mais lenta, e menos articulável. Sendo assim, se se quer tomar uma decisão geral dos estudantes, vamos reunir o CEB.
 
Os representantes dos cursos, por uma questão de ordem, vêm dos CAs e DAs dos respectivos cursos.
 
O golpe é: O DCE convocou uma reunião ontem às 18h, no DCE, para que as pessoas presentes, cada uma com um voto (voto de gato e cachorro também tá valendo) decidissem se se convacaria o CEB, ou "CEB Ampliado". O que é o CEB Ampliado? É uma forma "muito mais democrática" de fazer uma reunião do CEB, onde cada presente tem direito a um voto, e todo mundo pode participar.
 
Dessa forma, o DCE conseguiria transformar essa reunião em ôba-ôba, lotar o local da reunião com sua boiada própria e particular, e controlar a decisão do CEB.
 
O CEB está garantido no mesmo documento que garante DAs e DCE. É estatutário. "CEB Ampliado" é um golpe. Uma manobra para impedir a democracia e a discussão real e manter o controle das coisas com o DCE, atualmente controlado por PC do B e PT.
 
Politicagem é uma coisa louca.
 
Mais informes virão, assim que forem devidamente digeridos e compreendidos.
 
 
 
i n t i m i d a d e s
 
O desafio dela agora é fazer com que eu use guardanapos.
 
Olha pra minha cara e diz: "Homens".
 
É lindo.
 
 
 
15.7.04
 
+ u f b a

Parou.

Fiquei de ir para São Lázaro de manhã e não acordei. Ou talvez tenha acordado, mas não me recordo. Levantei 9h30 e fui-me embora para a Reitoria para a assembléia geral.

Os alunos querem parar. Tem conjuntura, motivo, quase necessidade de virar o mundo ao avesso e reconquistar a Universidade Federal da Bahia.

O servidores estão parados, querem um plano de carreira, garantias, trabalhar seguros. Laboratório não funciona, biblioteca se funciona é pouco, e alguma matérias ficam impossibilitadas.

Tem também as eternas questões estruturais. Falta computador, professor, cadeira, sala e papel higiênico.

Os professores não querem bonificações, e sim salários. Mais concursos.

O corpo ainda quer uma creche maior, reformas curriculares, a residência universitária, o restaurante universitário, xerox mais barata, mais investimento em pesquisa, trabalhos com as comunidades...

O que não falta são motivos e vontades.

Enquanto isso o dinheiro da universidade é usado para fazer o PAC. O PAF III vem aí. O dinheiro da Petrobras nos deu uma nova sinalização. (era mesmo prioridade?)

Tem muito para se querer.

A estrutura representativa dos estudantes não representa. Não existe uma estrutura de comunicação, debate e atualização. O DCE se interessa mais pelas posições dos políticos do que em consultar o alunado e representá-lo.

Enquanto isso em Brasília, mudanças acontecem. Há uma reforma universitária em curso. Os estudantes assumem que querem interrompê-la. Ela é má. Não há no entanto um processo de debate interno e principalmente de entendimento, porque toda esse movimento aconteceu muito rápido.

Atualmente o aluno se vê como cliente da Universidade, e não como parte da universidade. A postura geral é essa. Espera-se usufruir da estrutura e não assumir responsabilidades sobre ela. Além da vontade de se sentir parte da universidade (perceber não só o que a universidade fará por mim, e também o que eu farei pela universidade), para que essa vontade possa ser convertida em algo real, precisa-se de uma estrutura funcionando e de pessoas bem informadas e interessadas.

Se as pessoas deixam de ir à universidade o movimento não vai crescer, as pessoas não vão se informar, e se sentirão ainda mais distantes da universidade. Continuarão a ser clientes sem se reconhecer com a estrutura.

Acontece um fenômeno, nesse momento, na faculdade de medicina. Estão em greve, e os alunos estão organizados em GTs (Grupos de Trabalho) sobre questões diversas e tem gente indo e discutindo de fato. A estrutura ainda não é exatamente funcional, e tem lá seus problemas, mas não deixa de ser uma organização avançada se comparada ao que acontece no resto da universidade. Ainda assim, é provável que essa energia não dure muito tempo.

O movimento tomou conta do resto da universidade rápido demais. Os cursos foram forçados a assumir uma posição sem ter discutido a questão. Porque paramos? Para onde vamos? Ao fim da assembléia na Reitoria, saiu uma passeata que chegou no Campo Grande e parou de novo para decidir o que faria, se dispersou, uma parte foi se encontrar com os servidores... Foram pro Norte, para, lá chegando, decidirem ir para o Sul... Não houve articulação. Não há distribuição de informação e não há debate.

Uma mobilização de massa só pode acontecer assim, num estalo, em menos de uma semana, se se estiver mobilizando boi. Ê BOI! Simbooooora! Distribuam-se chifres e sinos para os estudantes mugirem atrás do carro de som.

Sempre dizem que greve é só em última instância mas é sempre a primeira proposta. É preciso renovar os métodos.

A minha posição é: os alunos, em conjunto com professores ou não, decidirem que dias haverá atividades de protestos. No dia seguinte ter aula. Assim a Universidade continua funcionando (o que é melhor pra todo mundo, inclusive para o que a opinião pública vai pensar da própria universidade) e os protestos acontecem.

Exemplo: decide-se que sexta-feira não vai haver aula. Os estudantes decidirem basta. Comunicam aos professores, ou combinam junto com os professores. E sexta faz-se um ato. Não ficar passeando pela Avenida Sete, mas um ato que incomode de fato e chame atenção. Um ato como parar o Fórum Ruy Barbsoa. Como ocupar a praça municipal. Invadir a Câmara dos Vereadores. Parar a Paralela uma manhã inteira. Avisa-se à imprensa local e vai. Dia seguinte: aula. Mais gente se informa. A estrutura continua funcionando.

É essencial que a estrutura continue funcionando. Parar simplesmente, distancia as pessoas da universidade. Professores e alunos. Parar a universidade é fazer a vontade de quem acha que a universidade federal pública e gratuita deve deixar de existir.

Há o problema estrutural: "Eu pego oito matérias, não posso ficar indo pra debate". Assim como pode-se decidir que uma sexta-feira não tem aula, tem ato, pode-se decidir que uma terça-feira não tem aula, tem debate. E não um debate de todos os cursos na Reitoria (que não funciona). Cada unidade debate o seu, no fim do dia, encontram-se alunos de cada curso (DAs, CAs ou alguém realmente representativo) e avança-se.

Parar a UFBA incomoda à UFBA. Se queremos verba e leis que nos protejam, se queremos chamar à atenção para o nosso problema, temos que parar o mundo, e não nós mesmos.
 
14.7.04
 
u f b a

atenção,
cruzar os braços
não é bom
para
ninguém!

 
13.7.04
 
a p e l a ç ã o

Não sei nem porque eu não fiz isso antes.

Eu produzo atualmente um espetáculo, que como qualquer espetáculo, precisa de algum capital investido para poder acontecer. Temos um troquinho acumulado, eu e o diretor, de dinheiros nossos, que decidimos que financiariam o mínimo do mínimo do espetáculo.

Mas tá faltando.

Sempre falta.

O golpe é o seguinte:

Se você conhece gerentes/donos de empresas que gostariam de patrocinar cultura em troca de divulgação e convites, temos um projeto para entregar para este tal dono/gerente de empresa. Se não sabe se esta pessoa gostaria de patrocinar, e não tiver saco de perguntar, eu tenho saco pra perguntar.

Preciso de patrocínio.

Na falta de patrocínio, preciso de apoio. Apoio é: Descontos e/ou doações de material ou comida, em troca de divulgação e convites.

Se você conhece alguém de alguma madeireira, loja de material de construções, restaurante, lanchonete ou gráfica... Um apoio viria muito a calhar.

O espetáculo vai acontecer de um jeito ou de outro. Vai ser bom de um jeito ou de outro. Já chegamos naquele ponto em que ou dá ou desce e decidimos dar.

Arlequim, Servidor de Dois Patrões. 27 de Agosto no Teatro Vila Velha.
 
12.7.04
 
f i l m e

"Diário de um Novo Mundo

Um navio atravessa o oceano. Dentro dele viajam centenas de açorianos para colonizar a parte sul das terras conhecidas como Brasil. O navio também conduz um passageiro acidental. É o Doutor Gaspar de Fróes, médico açoriano natural da Ilha Terceira. É através dos relatos de seus diários que iremos acompanhar a aventura da descoberta de um mundo novo.
Chegando ao desterro, atual Florianópolis, Gaspar logo descobre que os açorianos continuarão à deriva em terra firme, vítimas das estratégias orquestradas pelas coroas de Espanha e Portugal. Aguardam, talvez indefinidamente, que as missões jesuíticas, trocadas pela Colônia do Sacramento por obra do Tratado de Madrid de 1750, sejam entregues à coroa portuguesa. É no desterro que Gaspar conhece Dona Maria, por quem se apaixona.

Confrontado com a condição dos colonos, que agora são obrigados a migrar para o porto de Rio Grande, Gaspar decide acompanhar sua gente. Em Rio Grande, reencontra Dona Maria e vive um romance marcado por surpresas e descaminhos. Uma história de amor que acompanhará o desbravamento de uma das últimas fronteiras do Brasil.

Diário de um Novo Mundo, baseado na obra Um Quarto de Légua em Quadro, de Luiz Antônio de Assis Brasil, foi um dos vencedores da segunda edição do Prêmio RGE/Governo RS de Cinema e começa a ser rodado no primeiro semestre de 2004."

A história é real. Esse tal Gaspar é provavelmente da minha família, 4 ou 5 gerações antes de mim. Mas veja isso, o ator que vai interpretar o tal é justo o Edson Celulari. Que desonra para a família.
 
10.7.04
 
c a b ô c o

Parei hoje pela primeira vez em minha breve existência para analisar o Caboclo do Campo Grande. Aquele monumento enorme do 2 de Julho. Apois, é interessante que tem várias e várias datas registradas, e eu que queria saber desde quando que o Caboclo existia, fiquei sem ter certeza. Tem 1822, tem 1903... Tem um monte de datas. O interessante, no entanto, é que tem um monte de anos escritos em algarismos romanos. Aí tem lá:

MDCCCLXXXXI


O que é isso?

Até onde eu sei é assim:

M - 1000
D - 500
C - 100
L - 50
X - 10
V - 5
I - 1

Esse número, seria, teoricamente, 1891. Mas, mas, mas... 1891 teria de ser escrito MDCCCXCI? Quatro algarismos sequenciados pode? Achei esquisitíssimo...

Pois. Consegui um programa tradutor de número arábicos/romanos/arábicos. Quando digitamos 1891 ele diz: MDCCCXCI. Quando digitamos MDCCCLXXXXI ele diz: MDCCCXCI - 1891. Quer dizer, ele "corrige" e diz e número. Pode ser que as duas formas estejam certas e a forma que tá no Cabôco é só uma forma mais extensa de dizer a mesma coisa... Será?
 
7.7.04
 
c o i s a s

Quando o elevador sobe, dá pra ver uma garrafa azul em cima dele. Em cima mesmo, de dentro não dá pra ver. Só pela janelinha da porta do andar.

Será uma garrafa de quê?


 
6.7.04
 
c a n t i g a

Enfia a faca na bananeira!
E faz da maneira que tu prometeu,

E tira a faca da bananeira!
Larga de besteira e vem morar mais eu.
 
3.7.04
 
d é j à . v u

Tenho uma namorada que sempre me deve uns 30 reais. É uma experiência meio estranha. Eventualmente ela resolve que tem que me pagar. Eu não aceito, mas ela insiste até que me dê algum dinheiro ou me pague alguma coisa. Passa-se uma semana e eu ganho algum de novo. Ela diz que tem tudo anotado numa tabelinha, mas por algum motivo está sempre devendo.
 
2.7.04
 
v o u . a l i

Vou ali celebrar a existência da república e retorno.

 
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