m c . d o n a l d s
Pedi o Big Mac.
Cantei.
Virou um Super Big Mac.
A promoção só funciona, de acordo com o regulamente, até às 20:00. Já eram 21:40... Mas eu ganhei assim mesmo.
Super Big Mac com gosto de contravenção.
f u t u r o
Quando eu disse que seria um padre, ficou uma coisa meio estranha no ar.
Serei padre.
O pai logo disse: "Você não tem vocação religiosa!".
A mãe achou ótimo. Endossou: "Finalmente!"
A namorada ainda não sabe.
Os amigos terão que aceitar... Poderão ir me ver, se assim desejarem.
Fato é que serei padre.
Logo.
f r a s e
"O homem não é uma alavanca!"
(Bertolt Brecht>
v m b
"Mulher interesseira é como uma piscina, o tempo que se passa dentro dela, não compensa o custo com a manutenção!"
h i p ó t e s e
É possível que hoje, em algum lugar deste mundo (ou de outro mundo) alguém tenha dito:
"Filha, ligaram hoje para cá, para falar comigo, perguntando coisas sobre avestruz! Disse que era amigo seu. Que brincadeira é essa?"
p a t o s , c o r v o s . e . a v e s
Os patos de uma determinada espécie migram para o Norte.
Até 1995, ninguém sabia exatamente para onde eles iam.
Descobriu-se que eles se reúnem em placas de mar congelado. Existem 5 ou 6 pontos desses de reunião massiva desses patos. Estas 5 ou 6 placas de gelo abrigam toda a população mundial desses patos.
Pude ver pela televisão a reunião de um grupo de milhares em uma placa de gelo. Eles ficam ombro a ombro. A placa se descongela por causa da pressão do peso dos patos e possivelmente por causa do calor dos patos. Eles então mergulham e pegam peixes (que devem ser deliciosos!). Ficam lá por um tempo e depois retornam para o continente para procriarem e serem comidos por outros animais.
--
No Japão, corvos ficam nos fios dos postes olhando para a rua muito atentamente.
Eles gostam de comer nozes. Mas não conseguem abrí-las.
Os corvos colhem as nozes, vão aos fios, soltam as nozes no cruzamento de pedestres, e esperam que a roda de um carro passe por cima da noz.
Depois da noz aberta, os corvos esperam o sinal fechar, os carros páram, então eles comem nozes tranquilamente em meio aos pedestres que atravessam a rua.
--
Assim como os patos de uma determinada espécie, um determinado tipo de pássaros se reúne anualmente para reprodução na Venezuela. Vão lá para pôr ovos. Há séculos.
O habitat perfeito para que ponham ovos só existe na Venezuela. Uma área pouco maior do que 10 campos de futebol.
Na época da reprodução, estas determinadas aves, como os determinados patos, reúnem toda a população mundial para a grande suruba anual-mundial da fertilidade, quando o mundo inteiro está no cio.
fonte: a inquestionável e sedutora TV por assinatura
d o m i n g o
Neste domingo reunimos aqui em casa, camisas que podem ser dadas. Grande parte relativamente novas. Descobri que aqui tinham muitas camisas de campanhas, de trabalhos, essas coisas. Muitas mesmo. Agora outras pessoas as terão. Uma igreja aqui perto pediu para receber camisas. É provável que sejam bastante úteis. Está frio esses dias.
Numa dessas camisas tinha uma idéia de um amigo meu. A camisa era bem mal feita, e eu nem sei se a mensagem era verdadeira, ou se é ainda. Na época ele me convenceu e eu comprei uma camisa que era branca e foi lavar com uma camisa vermelha... Então ficou rosa. Pra sempre.
Nesse domingo de fazer nada, refiz a idéia de Neilton Verme «nome fictício».
b a b a . d e . s á b a d o
Ótimo baba de Sábado. Gente amistosa. Nível técnico parecido com o meu. Fraco, mas suficiente para ser divertido. Abri meu joelho. Quanto tempo sem abrir o joelho... Sábado que vem tem mais. O baba de Sábado agora é institucionalizado!
Compareça você também...
s o n h o
Sonhei que estava de férias.
Numa rede.
Numa varanda.
Conversando com conhecidos...
m a s . a n t e s ! u m a . f r a s e
"Blog é muito dadaísmo"
(Isabela Silveira «nome real*»)
*
neste blog não citamos nomes reais de pessoas reais, a menos que estas solicitem. Ou sejam uma pessoa pública. O que de certa forma já as torna tão reais quanto fantiasiosas, mas enfim, vocês entenderam, foi uma excessão, essa coisa de nome real
a u s e n t e
Estou cansado.
Vou ali depois eu volto.
Se sentirem vontade de ler o Putamadre, visitem sites legais como o
www.joecartoon.com, leiam notícias, cantem alegremente, ou vocês podem ainda arrancar um fio de cabelo branco de alguém e dar um nó nele. Depois outro nó por cima. E mais dois. Aí o nó fica bem perceptível. Tem que ser um fio de cabelo grande. Aí você pega esse fio e joga na pia e liga um pouquinho a água. O fio pode ficar preso no ralo e você recupera o fio e acabou a sua diversão. Ou ele pode descer pelo ralo, e para recuperá-lo, você pode desmontar o sifão. E você pode checar toda a tralha que tem no sifão. Se descobrir que o fio não está lá, você pode mandar fechar o registro de água do seu prédio. Você começa a comprar todos os apartamentos do prédio, quando terminar o prédio passa a ser seu. Então poderá tranquilamente checar toda a tubulação do prédio. Se você tiver sido lento e o fio tiver escapado para a o esgoto, você terá que armar redes muito finas e resistentes, feitas não sei de quê, nas saídas do esgoto que levam para o mar. Montar uma equipe para monitoração. Esta é uma cidade grande. Fazer um retrato falado do fio de cabelo. É só uma sugestão. Para passar o tempo.*
*
essa coisa toda do fio de cabelo é de um conto que eu li no ludovico (que eu não sei mais o endereço) há muito tempo atrás.
c i d a d e . g r a n d e
Você sabe que está numa cidade grande quando, a caminho do trabalho passa por um esfarrapado segurando tábuas com dizeres da Bíblia em letras garrafais.
d i t o . p o p u l a r
"Um amigo meu achou de achar qualquer coisa, depois não acharam mais ele!"
s e r á ?
Será que hoje ainda faz um tempo bom?
d e b a t e n d o
Não sei direito ainda o que eu penso sobre compensações históricas, em geral.
Esse assunto aumenta o foco da discussão, que sairia dos negros do Brasil, passando por curdos, israelenses, palestinos, mexicanos, sérvios... Povos inteiros que foram dizimados, sequestrados, maltratados, etc.
Acho perigoso reservar vagas para negros na Universidade e fazer a coisa soar como 'coitadinhos'.
Garantir aos negros um 'lugar na sociedade' como forma de compensação histórica, passaria por incluí-los na universidade sim, mas também acredito que a universidade seria o quinto passo de uma medida anti-racista pró afirmação cultural. Acho que começar por aí, pode diminuir a efetivadade da ação. Por outro lado, argumenta-se que coloca as outras pautas na mesa também.
A verdade é a que a estrutura do problema, percebi esses dias, não está bem fechada em minha cabeça. Pelo visto não está bem fechada na cabeça de ninguém. Procurar uma solução fica naturalmente mais complicado...
i d e n t i d a d e . s e c r e t a
(Como é que eu não vi isso antes?)
O Lula tem uma barba grisalho-branca.
O meu pai também.
O Lula usava roupas comuns nos anos 90, e passou a usar terno e gravata há poucos anos.
O meu pai também.
O Lula tem um cabelo curto.
Igualzinho ao do meu pai.
Meu pai defende o Lula com unhas e dentes.
O Lula também.
O meu pai passou a trabalhar viajando, some por semanas... Os olhos dele brilham quando o Lula dá uma entrevista para o Fantástico. A barriguinha também é igual. Meu pai adora Brasília.
O dedo mindinho faltando funciona como o óculos do Super-Homem, o sotaque, funciona como o penteado do Super-Homem!
Resta só encaixar a Dona Marisa na história...
o n t e m
Foi domingo.
Um domingo daqueles...
f a t o
Tem coisas que me deixam muito cansado.
Ser o Tio Cacá é um delas.
o u t r a s . c o i s a s
Tem coisas que é melhor nem tentar entender
c o i s a s
Tem esse barulho todo a respeito da "UFBa branca". Que a UFBa agora "tem que ser negra".
Os negros não são um grupo. Não são uma faixa. Não são uma categoria, não são uma classe. É como eu vejo. O negro não é excluído da universidade, o pobre é.
A UFBa não é branca. O reitor não é racista, a estrutura não exclui o negro, o índio ou o mestiço.
A UFBa tem grana. A estrutura exclui o pobre. O branco pobre se dá tão mal quanto o negro pobre.
Pra entrar na UFBa e sobreviver lá dentro, você precisa de uma boa base, de um bom ensino, que o Estado não dá. Se você tem grana pra cursar escolas boas, você se adequa à estrutura que a UFBa apresenta. Se você só conta com o que o Estado lhe dá, você não é interessante para a Universidade.
Cotas para negros, continua, na minha cabeça, sendo um absurdo. Para começar que essa briga não é com o Governo Federal, e sim com o Governo Estadual, que sucateou as escolas públicas. Se consegue-se cotas, sem uma política imediata de reestruturação do Ensino Médio público, as cotas não servem para nada. Pode pôr cota para negro, para branco, chimpanzés ou japoneses, não vai mudar nada. A idéia da cota é, dar uma solução imediata enquanto a solução definitiva não chega. A solução definitiva é reativar o ensino público que subexiste. O problema, como eu o encaro, está nitidamente vinculado ao estudante da rede pública (ou seja, o pobre), e não ao negro.
Há racismo, há.
Isso é forma de resolver os problemas gerados pelo racismo? Não creio. Isso é forma de resolver o problema de acesso à Universidade? Não creio. Isso é forma de dar uma solução incompleta e simplista a um problema complexo. Por mais que a intenção não seja essa, é uma solução tapa-buraco.
Suponha que as cotas são aprovadas. O movimento é atendido e perde força e a coisa muito provavelmente pára por aí. Enquanto o PFL estiver no governo da Bahia, a coisa pára por aí e não soluciona nada. Porque não interessa se o sujeito é branco ou se é mouro, interessa que ele consiga adquirir e produzir conhecimento, interessa que os melhores ocupem as cadeiras. Se os melhores são mais brancos do que negros, é porque nesta cidade temos mais "brancos" com dinheiro do que negros. A questão não é cor, é dinheiro.
Contra-Argumentação: Os negros são pobres porque foram discriminados, e desde a escravidão blablabla.
Vamos compensar? A idéia é essa? Que seja. Colocar alunos despreparados dentro da Universidade não ajuda. Não compensa nada pra ninguém. É fingir que ataca o problema, sem atacar o problema.
O problema é o Ensino Médio. Isso deve ser solucionado. Solucionando este problema, soluciona-se outros 30 ao mesmo tempo.
u m a . f i g u r a
f i l o s o f i a
"Quando você fica triste,
Eu fico triste,
Quando você fica feliz,
Eu fico feliz,
Por favor,
Fique rico!"
a s . p a l a v r a s
A omoplata não é mais a omoplata. É escápula.
Mas porquê, Jesus, porquê??
a c o n t e c i d o
Tinha um grupo de meninas do Odorico Tavares andando na minha frente pela Vitória.
Tinha um gordinho de amarelo que parecia muito que era aparentado do Igor (ajudante do Dr. Frankenstein).
As meninas andando, o gordinho parado, com cara de sapeca. Mas as meninas não notaram. Quando as meninas estavam passando por ele, mais do que depressa ele se entorta todo na direção delas e faz um agudo e altíssimo "bu!".
Funciona.
As meninas tomam um susto e continuam andando, rindo histéricamente, o primo do Igor fica mutíssimo satisfeito e ri se balançando...
Muito engraçado.
f a ç a . v o c ê . m e s m o
Assim que você tiver um tempo extra, faça você mesmo:
Vá até a Civilização Brasileira do Shopping Iguatemi, e logo do lado porta, há uma sessão religiosa, com várias edições da Bíblia e outros livros religiosos.
Entre eles há
A Bíblia do Nenê.
Porque dar uma olhadinha, porque não dar uma olhadinha, porque dar uma olhadinha, porque não dar uma olhadinha, dei (lá ele) uma olhadinha. Fiquei tão satisfeito com o resultado que cogitei comprá-la. Como não tinha dinheiro à mão, fui até a mesinha da Civilização e copiei um trecho para partilhá-lo com os amigos leitores:
A Torre de Babel
As pessoas construíram uma torre muito alta.
Qual é a altura que você consegue alcançar?
Eles queriam construir a torre para ver Deus.
Balance a cabeça dizendo não.
Ninguém pode fazer isso.
Ao lado, há uma ilustração da Torre de Babel com crianças brancas pra todo lado.
De onde veio esta, tem muito mais sabedoria, por apenas R$ 33,00. Voloto lá semana que vem para comprar.
r e s e t
Hoje o dia está com uma tremenda cara de começo de história.
De início de Terceiro Ato.
Coisas assim. Não dá pra explicar direito não, só uma sensação.
s a b e d o r i a
"Há os que merecem morrer e vivem.
Há os que merecem viver e morrem.
Se não pode dar a vida aos que mereciam viver,
não se apresse a querer tirar a vida dos que merecem morrer"*
(Gandalf)
* A citação está como eu me lembro, e não como é realmente
p e r c e p ç ã o
Num momento de lucidez pura e concreta, me deparei com uma camisa estampada com a face patética de Wally do clássico 'Onde Está Wally?' e percebi que ele é um judeu.
São dessas coisas da vida que você só percebe por acaso, depois de muito tempo.
Aconteceu algo assim quando, há pouco tempo, vi Mary Poppins novamente, e me dei conta de que a mãe é uma ativista feminista pró-voto feminino reprimida e outros pequenos detalhes. Ora vejam, o Wally é nitidamente um judeu. Tem cara de judeu. Vejam:
Diálogos com suposições:
- Tem um Onde Está Wally em Hollywood, é claro que ele é judeu.
- É mesmo, e na Palestina não tem.
- Não tem.
- E não tem aquele Onde Está Wally na terra dos Wallys?
- É... O que será isso? Israel?
- Ou um campo de concentração...
- O Wally usa aquela camisa de manga comprida pra esconder o número dele no braço...
- "Onde Está o Número do Wally"
- "Qual Será o Número do Wally"!
- E o Wally é rico.
- É rico.
- Ou tem parentes ricos.
- Ou parentes, parentes ricos...
- Porque ele anda cheio de apetrecho, cämera fotográfica, pá, mochila... E viajando por países distantes, dimensões distantes...
- É. É verdade...
d o m i n g o
Não se pode exigir muito de um domingo.
Um domingo é sempre, sempre, sempre um domingo.
p e r s o n a l i d a d e s
(que você não conhece)
O Guardião do Passeio
Muita gente passa pelo Passeio Público diariamente, mas há um cidadão que eu vejo lá sempre. É um homem negro como o Pelé, com barba e cabelo bem pretos no estilo Los Hermanos, uma barriga que se encaixaria na classificação de 'irrecuperável', e sua roupa que foi branca. O Guardião do Passeio é o nome que eu inventei pra ele na minha cabeça e nunca disse a ele, nem a ninguém. O guardião tem contato com os vendedores de café, os de picolé, com o guardinha do portão do arco, com os flanelinhas que guardam os carros na Avenida Sete. Com o seu jeito calmo de hermitão e se chinelinho surrado, o Guardião deve ter uma opinião formada sobre mim e sobre todos os outros funcionários do teatro. Ele sempre vê a gente passar, ele deve ter um perfil de todo mundo.
s á b a d o
E hoje é Sábado!
Sábado!
Dia do famoso "baba de Sábado". Eu vou, você vai?
c a f é
Café de manhã cedo, é bom com um pouco de leite. Que ele chega devagarzinho, e te acorda sem muito impacto. É bom.
Depois tem café às 11h, mais ou menos, que aí sim, é bom um café de verdade, preto com um pouquinho de açúcar, pra descer quente, e sentir
aquela boa sensação do café
Depois do almoço, café, só se for um daqueles dias de desespero brutal. Sendo assim, preto de novo.
Se chegar em casa de tarde, e ficar de bobeira pra fazer qualquer coisa de noite, é bom um café de balde. Um monte. Aí depende do vento, do tempo e da lua. Mas geralmente é preto também, só que dessa vez com mais açúcar. Um balde.
Café é legal.
a l é m
Gostaria de tratar sobre um assunto que tem me tomado muita energia, e a maior parte do meu dia acordado. Trata-se da propedêutica do objeto singular primário da questão que me assalta. A parábola que circunscreve a dialética que preenche o vazio (e este preenchimento já é em si mesmo uma nova dicotomia) do ser que ao se definir, orbita o ego que circula entre o epicentro e o baricentro de si mesmo, não se completa, e por não se completar, titubeia entre o ser e o não ser, sendo o ser a compreensão do mecanicismo da semiótica, e, sendo assim, o não-ser passa a ocupar o espaço da abstração intangível, efêmera e esporádica. Não se pode compreender com um só olhar esta questão, pois, sendo transitiva e inexata, nunca é ela mesma analisada, e sim uma protocópia de uma pseudo-formação ideal da problemática, fazendo com que qualquer resultado, solução, conclusão ou definição, sejam na melhor das hipóteses uma aproximação do que se queria, que por si só, não é concreto ou definido e extravaza e se contrapõe ao conceito original. É simplesmente perturbador.
m c . d o n a l d s
"Em ocasiões festivas muito especiais,
algumas tribos de beduínos do norte da
África colocam um ovo dentro de um peixe,
que é colocado dentro de uma galinha,
que é colocada dentro de uma ovelha,
que é colocada dentro de um camelo,
que é assado e servido num banquete"
c o n t i n u a n d o
- Ah, eu li em algum lugar que o que faz com que você goze... Quer dizer, não é o que faz com que você goze melhor, mas é o que te ajudar, a enfim, controlar o momento apropriado e desejado... Enfim. É o mesmo músculo que segura o mijo.
- O esfíncter. É o mesmo do cu.
- Dizia que você tinha que ficar praticando isso... O tempo todo que você lembrasse disso. Mas não é o do cu, é o do pau!
- Mas é o mesmo! Quando você fecha um, fecha o outro... Quer ver, feche aí.
- Ahn... Acho melhor eu voltar a pensar nisso enquanto eu estiver mijando.
- Mas é. É sim.
a média deste diálogo era menor do que 20 anos
l o c a l . d e . t r a b a l h o
- Como assim, você não bate uma? Ei, Salomon, «nome fictício» você bate uma?
- Eu bato.
- Eu não disse que não bato... É que não pode gozar!
- Isso, porque desperdiça a energia...
- O que eu sei, é que no Tibete, você não pode ficar gozando por aí à toa... Você tem que guardar essa energia, aí você usa essa mesma energia para realizar movimentos assim, assim, e assim, começa em três e vai até vinte e um, aí você pode ser o rei do Tibete.
- Esses movimentos eu nunca ouvi falar...
- Eu também não. O que eu sei é que você pode bater. Mas na hora H você tem que segurar! Não pode gozar. Tem que segurar por dias e dias... Pra quando explodir, aí vai com a porra toda
- Tantra.
- É, esse é o princípio do tantra.
- É o que eu conheço também.
- Sim, mas eu tenho que ir embora.
- Vai.
- Vou em casa bater uma.
- Bata.
- Mas não vá gozar, hein!
IMPORTANTE - A média de idade deste diálogo está acima de 30 anos.
s a i b a m
Quando a gente vê na televisão sempre parece tudo muito mais fácil.
m o m e n t o
Hoje amanheceu bem
Acordei antes do sol nascer. Aí cochilava e acordava e via o dia aparecendo devagarinho.
O sol.
Esse post foi patrocinado pela ordem AMON-RÁ - O DEUS SOL É PODER
a s . v e z e s
Uns detalhes simples, umas coisas pequenas me fazem chorar.
Dentro de mim tem uma moça. Uma moça bem fresca. As vezes a gente conversa, depois ela volta a ser uma toupeira surda.
Ela mora num quarto fechado, e quando inventa de gritar ecoa infinitamente dentro da minha cabeça.
Essa moça muitas vezes me enche o saco.
Sinto que sem ela eu seria um porco mais feliz. Como o Prático. O porco mais feliz.
a n á l i s e
Ontem fui jogar boliche.
Ainda não sinto vontade de matar ninguém.
Talvez o Michael Moore tenha alguma razão.
f a n l i s t
Tem sites que eu sou fã.
Fã de carteirinha, que me tiram o sono entre uma atualização e outra.
Tive a fantástica idéia de criar uma fanlist pra eles, mas ainda estou arrecadando nomes...
São sites destacados pelo seu requinte, bom gosto, e linguagem refinada.
1 -
www.alicepandora.com
2 -
www.umsonho.blogger.com.br
2 -
www.coisamunitinha.blogger.com.br
Tem 2 números 2 porque esses dois estão empatados... São... demais. Aguardo sugestões de outras páginas tão geniais quanto estas.
Conto com a sua participação. Um AbRaXu FoRtI & aPeRtAdInHu PrA tOdUx VoXêZ!
c o m o . d e . c o s t u m e
Ah, esse domingo é tão... Domingo.
Como sempre. Domingo.
Esse está... exemplar.
n o t a
O autor deste blog
gostaria de se retratar
publicamente com a
pseudônima fictícia
Hildete Sacramentina.
Por conta de um pequeno
mal entendido, a
pseudônima, que se sentiu
caluniada, recebe
publicamente estas
desculpas e não terá
mais o nome citado
nesta coluna.
Sobre o caso,
Hildete Sacramentina
declarou que:
"«mensagem censurada».
Tenham um bom dia.
s u r r e a l . m e s m o
Dona Hildete Sacramentina «nome fictício» saia do apartamento em direção ao elevador quando sua vizinha de porta, a senhora do 1202 «número fictício» (que fazia o mesmo) indagou curiosamente:
- Vocês são uma ONG, não é?
-
Eu sou uma pessoa.
- Tá, mas o que vocês fazem aí?
- O apartamento é propriedade de uma ONG, mas aqui, comemos, dormimos e vivemos como uma família.
- Ah, entendi.
Na manhã seguinte, o encontro de vizinhas à espera do elevador se repete, e a senhora do 1202 indaga novamente:
- Saindo tão cedo da ONG?
- Na verdade, eu virei a noite...
- Bom trabalho!
Então o elevador chega, a senhora do 1202 entra e Hildete permanece no minúsculo hall. Assim que o elevador desce, Hildete toca a campainha, conta a história e demanda a publicação da mesma no blog.
u m a . i m a g e m
e r a . u m a . v e z . . .
Aí eu fui ver Tiros em Columbine.
Acordei ontem já preocupado com o dia. Depois do expediente até 15h, mais coisas a serem feitas não muito longe dali, e depois, de volta ao teatro às 19h... Mas no fim das contas, o dia foi menos avassalador do que eu pensei.
Quando acabou a conversa das 19h, apareceu uma proposta de cinema vinda do nada, para ver Tiros em Columbine. Era só ir esperar na frente do Passeio Público.
Durante a espera, outra aparição do nada. Rápida. Confusa.
Aí finalmente fomos ver o filme e nos tocamos que não tínhamos dinheiro. Na bilheteria foi um tal de conta moeda, e ficou faltando dez centavos. Se eles aceitassem vale-transporte dava pra pagar, mas não rolou. Aí um sorriso completou os 10 centavos e fomos ver o fillme.
Antes, teve "O Corneteiro Lopes". - O filme é bem produzido, os atores vão até bem, o clima é bom, a ambientação é boa, mas o argumento... o roteiro... nhé. Faz com que o filme seja um monte de entradas sem o prato principal.
Aí fez com que Columbine ficasse cansativo, depois do Corneteiro. Saímos do cinema já era 23h30. Mas o filme é ótimo. Quem não viu, vá ver. Vale MESMO à pena.