q u a a a s e

Hoje de manhã passei pela McDonald's que tem próximo à minha casa e flagrei o momento de reabastecimento da filial. O Caminhão parado na frente praticamente enconbria a loja inteira, é um automóvel que é algo assim de gigantesco. Muito medo.

Me deu vontade de ficar acompanhando o reabastecimento, e espiar por dentro do caminhão pra ver se eu vi os famosos frangos desossados e as minhocas mutantes da carne macia e sem gosto em suas minúsculas jaulas ou as rãs lombricóides que têm gosto de peixe. Mas ainda não foi dessa vez.  ¶ 22:26

  c o n s t a t a ç ã o

Dona Fá «nota musical fictícia» esmaga homenzinhos  ¶ 22:20

  e n q u e t e . - . r e s u l t a d o

a letra C, foi a mais votada, com 3,7 votos válidos.

Para você que votou na letra C, venha buscar o seu prêmio na sede do PutaMadre, o "kit felicidade do guri". Um cachorro-quente, um cascudo e um copo descartável com fanta laranja.  ¶ 10:15

  i m a g e n s
(que o mundo deve conhecer)

  ¶ 10:05

  a s . p a l a v r a s

Hoje, no nosso programa, falaremos da palavra Vilipendiar.

Vilipendiar, veja como é bom dizer, como parece uma palavra moderna e poderosa, cheia de sons, curvas e tons! É lindo dizer!

Exatamente por isso, vamos aprender mais sobre este belo conjunto de letras.

O registro mais antigo que se tem desta palavra em dicionários é no Diccionario da Lingua Portugueza (isso está escrito corretamente!), escrito por Antonio de Morais Silva, natural do Rio de Janeiro, em 1789. A primeira edição foi impressa em Lisboa.

Vilipendiar quer dizer:
1. Tratar (algo ou alguém) com desprezo ou desdém.
2. Considerar (algo ou alguém) como vil, indigno, sem valor.
3. Ultrajar por meio de palavras, gestos ou atos.

Vilipendiar vem de "vil", só que é muito mais legal, e é sinônimo de aviltar.

  ¶ 16:06

  s e m . a s s u n t o

eu sou o 2568º (como se pronuncia isso?) lugar no ranking das florestas do ClickÁrvore com 126 árvores plantadas...  ¶ 11:36

  v i s i t a n t e s

No ranking de estrangeiros tem 55 visitas dos EUA (tudo Casa Branca e Pentágono...), 31 visitas da Bélgica (acredito que a maioria delas, senão todas as visitas sejam de Fuba), 19 da Nova Zelândia, (visitas de Milawalski!), 17 de Portugal, 12 do México, 12 da Espanha e 11 do Canadá (???), 6 da Itália (de Homera, uma blogueira que me descobriu, e eu perdi o endereço do blog dela, inclusive...) e 5 da Argentina, 5 do Japão, 4 do Reino Unido, 3 da França, 2 da Suíça, 2 da Alemanha, 1 do Chile, das Filipinas, do Panamá, da Noruega, Austria, República Tcheca, Hong Kong, Malásia, Suécia, Austrália e outros 34 acessos não identificados que foram provavelmente do Zimbabwe e da Nigéria, mais especificamente da planície do Serengueti (ok, já já essa piada perde a graça...)

Vale citar ainda que entram aqui constantemente procurando pelas formas mais escabrosas de pornografia com alguma frequência.

Tive um acesso de alguém que procurava por "Gustavo Melo". Descobri agora no submundo que foi o próprio Melo que esteve aqui para checar o que se dizia a seu respeito. Engraçado isso...

Bem, por enquanto é só.  ¶ 09:16

  ê

Eu recebi uma visita do Iran, uma da França e outra do Panamá! Lalalalalá-lá!  ¶ 20:16

  a u t o - r e t r a t o
(para momentos como esse)

  ¶ 19:59

  f i l m e s



Vi duas vezes.

Gostei muito da primeira, gostei muito da segunda. Vendo pela segunda vez deu pra perceber detalhes que eu não tinha visto da primeira vez, uns que eu gostei mais, outros que gostei menos. Falam mal do filme porque falta isso, e falta aquilo, e quebra a narrativa aqui, e devia desdobrar ali, e o final chega do nada, que os focos narrativos são milhões e que as coisas não se conectam.

Não acho que as coisas tinham que se conectar todas. As histórias eram, de fato, todas separadas, não é um romance. Se há um pecado no quesito conexão, é que as coisas se conectam demais. O "Barba", é muito multi, aparece demais, ele trabalha na cozinha, faz a barba do diretor, se aplica, tem família e bons contatos, é coadjuvante de metade das cenas! O filme passeia pelo Pavilhão 9, aprofunda em alguns pontos, mostra outros, e passa de longe por mais outros. Exemplo: Todo mundo fala que os presos comem e dão a bunda adoidado, mas não mostra como isso se dá, enquanto a relação com estupradores, a questão da AIDS e a 'permissão para matar' é mostrada nos detalhes. O Carandiru que eu vi, é um passeio pela prisão, pela vida das pessoas que lá estavam, e faz isso muito bem. Eu não fazia lá muito idéia de como eram as coisas dentro de um presídio lotado, agora eu tenho um exemplo.

Quanto ao final chegar do nada, dá essa impressão sim. Mas porque essa era a impressão que se queria dar! Porque, segundo conta o filme, a rebelião começou do nada. Por causa de uma besteirinha que se desdobrou e virou o fim do mundo.

Vendo pela segunda vez, dá pra notar uma conexão um pouco ruim na hora de contar a história do Deusdete, alguns figurantes vacilando, e dá ainda pra se irritar um pouquinho com o excesso de pressão em algumas cenas. No mais, o filme é muito bom. Filme que se amarra todo é filme americano, que explica tudo, que todo criminoso é criminoso por causa de um trauma de infância. Eu compro Carandiru, gostei do filme. Tenho ouvido no entanto, falarem muito mal dele, por causa da expectativa que se gerou em torno do filme, e porque "gostei mais de Cidade de Deus". Que aliás, é um argumento de merda, porque um filme é um filme e outro filme é outro filme. Abordagens diferentes de questões diferentes.

Se você não viu, nada do que eu disse estraga qualquer surpresa, vá ver, vale à pena, e se preferir, não crie muitas expectativas.  ¶ 13:19

  d i r e t o . d o . b a ú

Os dias não estão para bons posts... A vida parece normal e coerente. As coisas até parecem fazer sentido.

Nesse caso vale lembrar de coisas velhas.

Lembro que me revoltei com Valter Mário «nome fictício», meu professor de biologia do terceiro ano, quando ele afirmou em sala que o corpo precisava de pelo menos dois litros de água por dia. Enfatizou que água de suco, melancia e seus primos não servia, tinha que ser água mesmo. - Uma análise rápida de fatos me faz negar tal afirmação. Como podem ser dois litros o mínimo necessário? Esta afirmação é claramente um disparate!

1 - É claro que água de melancia conta como água para o organismo. Os cães selvagens da planície do Serengueti por exemplo, praticamente não têm acesso a água, e o líquido de que necessitavam é adquirido através do sangue das suas vítimas na maioria das vezes (de acordo com a Discovery Channel). Dá vontade de fazer um experimento assim. Comer feijão e tomar um litro dágua, e no dia seguinte, fazer uma sopa de feijão, e procurar saber se a absorção é tão diferente assim.

2 - Dois litros é o mínimo? Que absurdo! Se ele dissesse que era "o ideal", beleza, mas se dois litros fosse o mínimo, uma semana tomando menos de dois litros deixaria um indivíduo debilitado, doente, faria com que o baço, o fígado e o rim atrofiassem, alguma coisa assim. Claro que não é o mínimo. O mínimo é o mínimo necessário para que se mantenha a vida. Dois litros deve ser o ideal para o perfeito desenvolvimento.

Esse professor particularmente me revoltava com alguma frequência. Depois eu falo sobre o que ele nos "ensinou" sobre chuva...  ¶ 09:16

  a c o n t e c i d o

Ficar conversando até 2:30h da manhã é uma boa experiência que nunca mais tinha acontecido. ê!  ¶ 13:34

  Eu conheço um Gabriel que não é anjo,
Uma Fátima que tem mais de três segredos,
Tinha um colega Moisés que nunca falou com Deus,
Eu conheço um Israel que não é judeu,
E um comunista chamado Jesus que me diz que é ateu,
Sei de um Victor que não venceu
De uma Renata que não morreu
Tenho um vizinho Antônio que não é santo,
Uma Vanessa que não tem asas,
Eu conheço uma Fernanda que é baixinha,
E um Hermano que é filho único
Não conheço nenhuma Efigênia,
Conheço um Jarbas que não é mordomo,
E um César que não manda em ninguém,
Tem um monte de João que eu conheço,
E alguns José também.  ¶ 11:15

  p e r s o n a l i d a d e s
(que você não conhece)



O Mudinho da Minha Rua eu não conheço de fato, nunca falei com ele, ele nunca falou comigo. Não sei há quanto tempo ela passei entre o Largo da Graça e o Largo da Vitória. Eu o percebi há poucos meses, e sua principal característica é estar sempre falando. O Mudinho fala com os policiais, com os vendedores de café de carrinho, com os funcionários da sorveteria e da loja de material de construção. Não fosse o Mudinho, mudinho, e se não morasse aparentemente na rua, dava pra dizer que ele era umn articulador político, que seria candidato a vereador, que sua base de eleitores era justamente o bairro da Graça.

Mas o Mudinho, jovem, ativo e falante, parece viver na rua e eu não sei o que ele faz pra viver. Sei que grita, grita muito e o tempo todo. Acredito que não seja de má-índole, já que conversa com as diferentes castas e permanece alegre, saltitante e barulhento pela vizinhança.

O mudo que mais fala no mundo. Esse é o Mudinho da Minha Rua.  ¶ 10:54

  - Quem é o Rizo?
- É o marido da "rizada" - respondeu o Saltitante enquanto decidia se era um grilo ou um sapo.
- Eu estou falando sério, não percebe?
O Saltitante não percebia. Estava mais entretido com a sua decisão. Sabia que poderia latir, uivar, assoviar, grasnar, mas porfim, não podia coachar nem fazer "cri-cri", pois assim teria decidido sem ter sido a sua decisão, a forma teria sido feito sem que todos os aspectos da questão tivessem sido pesados e devidamente analisados.

O Rizo permanecia uma incógnita. O Perguntador, decidiu ser apenas perguntas e nada mais, não conseguia parar de se questionar, e começava a se auto-indagar se ser perguntas apenas teria sido uma boa decisão.

O Rizo só observava, e bruscamente deu um fim a história.  ¶ 14:40

  E N Q U E T E

Algo de muito terrível aconteceu...


O que assustou o Mestre-Tico?

a) A Tonga da Milonga do Cabuletê
b) A bruxa do 71
c) A Perna (esquerda) Cabeluda
d) Roberval, o ladrão de chocolates
e) O Ruivo Hering

Votem nos comentários...  ¶ 10:10