c o m p r e e n d e n d o
(Cake)
Eu gosto de algumas coisas do Cake. E tem essa música que tem um clima muito interessante, que inclusive foi usada num espetáculo mineiro que eu vi no Teatro, que é a "Friend is a Four Letter Word". Boa música. A letra é assim:
To me,
Coming from you,
Friend is a four letter word
"End" is the only part of the word
That I heard,
Call me morbid or absurd,
But
To me,
Coming from you,
Friend is a four letter word
(...)
Tecla SAP
Pra mim,
Vindo de você,
Friend [amigo] é uma palavra de quatro letras
"End" [fim] foi a única parte da palavra
Que eu ouvi
Me chame de mórbido ou de absurdo,
Mas
Pra mim
Vindo de você,
Friend [bróder] é uma palavra de quatro letras...
Tem mais letra, mas essa parte é suficiente para a nossa análise. Fique muito tempo tentando descobrir qual era a palavra que substituia "Friend", que palavra de quatro letras é essa. Pensei em "Fiend" (demônio), mas Fiend tem 5 letras... Não encontrei a palavra.
Não tem palavra.
"Four-Letter Word", é uma expressão idiomática que quer dizer 'palavrão'. Agora tudo se encaixa.
e . n o s . b l o g s . d o . m u n d o . . .
"Aderindo à campanha,
Eu acho que o Bush e o Saddam deveriam lutar de sunga fio-dental no gel. Aliás, todas as guerras deveriam ser assim: os dirigentes mostrando o rego no ringue, os assessores berrando em volta e o povo em casa, vendo pela tv. Porque ninguém tem nada com isso. Mas não, eles têm que ficar explodindo e mutilando pobres inocentes e enchendo o saco do mundo inteiro. Será que, nesse tempo todo que o mundo existe, ninguém aprendeu NADA? Não é possível."
e complementando...
"Concordo com ela! Antigamente era assim..." (Meu pai)
Sensacional.
m e n t i r a s . d o . m u n d o
(que todo mundo acredita)
"Os melhores cozinheiros são homens!"
É o tipo da coisa que não se pode saber.
t e l e m a r
Você odeia a Telemar? Você está certo.
A Telemar é o tipo de empresa que tem o espírito trapaceiro. Daquelas que você fica com raiva e com razão. Há algum tempo, logo que a Telebahia foi vendida, quando você ligava pra casa de alguém, e estava ocupado, você ouvia uma gravação graciosa: "Telefone ocupado". Porquê? Oras, porque no esquema do velho 'tututu', a ligação não se completa, e eles podem cobrar zero centavos pela tentativa. Mas se a ligação é redirecionada para a central, para que se ouça o gracioso "Telefone ocupado", você paga um pulso toda vez que o telefone está ocupado. Entraram na justiça, voltamos ao 'tututu'. - Mas claro que o golpe continua. Existia também um código universal para quando você ligasse para uma linha que não está instalada. Era o bom e velho 'tu-tuuu-tu-tuuu'. As vezes eu ainda escuto o bom e velho 'tu-tuuu-tu-tuuu', mas por vezes, eu caio na gravação: "Telefone não instalado", que naturalmente, me cobra um pulso.
Na sua casa quando o telefone está ocupado eles te mandam para a caixa de mensagem ou deixam a maravilhosa gravação: "Aguarde, a sua ligação está sendo transferida...". Na minha casa isso acontece. Eu não pedi por esse serviço. mas assim, não tem 'tututu', a ligação se completa, e se você for trouxa o suficiente pra esperar a ligação ser transferida, cobram-se não um, mas vários pulsos. E mais, eu pago pela caixa de mensagem que eu não sei a senha. Mando cancelar e eles não cancelam.
Você já ligou para o 0800 da Telemar? Ficou esperando meia hora? Teve que ligar quatro vezes? Eu também.
Ah, e veja essa: Estava em outra cidade, fui ligar a cobrar para casa, aí fiz o 90 21 71 ***-** e deu 'tututu' (note que ainda faltavam dois números). Substituindo 21 por 31, por um passe de mágicas, a ligação se completa.
Mais, a Telemar, claro, não tem um setor de reclamações. "Boa tarde, Diana, eu queria registrar queixa pelo péssimo atendimento que a Telemar está prestrando, vocês têm uma ouvidoria?" Diana me disse que não, que estavam fazendo o melhor para atender o cliente, que a Telemar agradecia a minha ligação. "Tenha uma boa tarde", ela me disse.
Embora espalhem em SPAM que o pulso único das 14h de Sábado até as 6h de Segunda tenha sido substituído por tarifas baixíssimas, isso felizmente (ainda) não aconteceu. O pulso único ainda existe. Mas claro, não é confiável.
Enquanto está falando no telefone, experimente dar um toque rápido no botão que libera o pulso. Você ouve um 'tlec', mas a ligação não cai. Faça o teste, dê vários 'tlecs', uma hora você perde contato. - Quando você faz um tlec, a ligação é interrompida, e reconectada. Mais um pulso. Se você fizer isso 30 vezes em 5 minutos, serão 30 pulsos em 5 minutos. - Você pode fazer isso de lá da central. Quem usa a linha não percebe, mas a conta telefônica percebe. Vejam o que aconteceu:
Eu tinha um plano UOL quando a minha conexão era discada. Eu ligava para a UOL, e a UOL me conectava na Rede Mundial de Computadores, a Internet. Minha conexão era
muito ruim. Caía muito. Você que tem conexão discada, sua conexão também cai muito. Vou explicar porquê. Minha mãe ligou para a UOL, para procurar saber: "Se minha linha é nova, sem ruído, porque a conexão cai tanto?" O cara disse que era a linha. "A linha é nova!" Pois é, mas tem defeito "Como assim?" - Uma linha estava conectada à internet e de outra linha minha mãe ligava para o Atendimento da UOL. Na UOL, o técnico localizou nossa linha e disse: "Ela cai e volta toda hora. Oscila muito. Numa dessas idas e vindas, cai de vez. Aí tem que conectar de novo." Acompanhamos ao vivo, o técnico nos dizendo: "Agora. Caiu. Voltou. Caiu. Voltou. Caiu. Voltou". No domingo. Minha linha caia e voltava. Quando o hiato entre uma desconexão e a reconexão era muito grande... Hora de conectar de novo.
Acha que não? Faça o teste. Conecte-se pela sua linha telefônica. Deixe conectado alguns minutos. Tire o fio e coloque de novo depressa, depressinha. Nem sempre a conexão cai. Mas o pulso percebe.
Eu sei que esse texto ficou com CARA de corrente de emelho, mas fui eu que fiz, e é tudo verdade. Passe para 10 amigos ou sua casa vai cair
t e m p l a t e s
Saiu o novo do
Boriæfantique.
Dá lá uma olhadinha...
d i á l o g o
- Plantando uma árvore, mãe?
- É... Minha floresta é tão pequenininha...
- Melhor que nada.
- Venha filho, vamos plantar uma árvore na floresta do seu pai
- Você sabe a senha?
- Sei. Olha! A floresta dele é enorme, tem céu azul, passarinhos!
- É, a minha é menor mas tem também...
- Você planta todo dia, né?
- As vezes eu esqueço...
- Eu não, eu esqueço sempre.
o teatro vila velha agora tem um blog.
é o http://tvv.blogger.com.br
olha o link aqui do lado.
não fiquem tímidos, dêem um pulinho lá.
r e l a t ó r i o
Entraram aqui procurando por:
Sexo Voyeur
Roberval o Ladrão de Chocolates
O Cavaleiro Inexistente
Mulheres quengas
Ruivinhas grátis
Guerra Iraque
Definição de gosto
O Visconde Partido ao Meio Adobe Acrobat
Putamadrecabron (!!!)
Espero que não tenham se arrependido.
c a p a s . d e . d i s c o
Pensei nessa capa de disco. Aí inventei essa banda. Não procurem por músicas deles no KaZaA. (eu procurei)
f i l m e s
O filme é um desenho animado de setenta e cinco minutos muito bem explorados. O traço é bom, tem um estilo interessante e bem definido, os cenários em 3D encaixam bem com os personagens em 2D, e os movimentos de câmera são ótimos. A produção não teve "preguiça", e abusa nos recursos, dando ao filme todos os efeitos que tem direito, sem necessariamente ter cenas dispensáveis.
Mercano é um marciano que está na Terra, mas louco para voltar para casa. A nave do marciano está quebrada, e a única forma de comunicação com seu planeta natal é pela internet (?). Os marcianos assistem filmes de invasões terráqueas o tempo todo, e fora o fato de serem verdes, pequenos e terem bocas mais largas que o rosto, eles são iguais aos humanos.
O filme é de um humor cáustico e por vezes escatológico, o suficiente para provocar caretas em alguns censores (eu diria que Mercano será [se não já foi] cotado como 16 anos). Vale à pena, esculhamba todo mundo, e é muito bem feito.
d i á l o g o s . c o n j u g a i s
- Drake... Ele vai ficar aqui!
- Você está atrasada para o jantar. Pensei que estaria em casa às sete.
- Ah, não faz mal, comi qualquer coisa no caminho, deixa eu lhe contar! Drake: ele vai ficar aqui!
- Ele quem? Do que é que você está falando?
- O cientista do Planeta de Hawkin. É a coisa mais formidável que poderia ter acontecido!
- Deixa ver se eu entendi. Quando você diz "o cientista do Planeta de Hawkin", você quer dizer o hawkiniano que está no Instituto?
- Claro. O que mais poderia ser?
- E posso perguntar o que diabo você quer dizer quando diz que ele vai ficar aqui?
- Drake, você não compreende?
- Compreender o quê? Seu instituto pode estar interessado nessa criatura, mas
eu não estou. Pra quê esse envolvimento pessoal? É um assunto do Instituto, não é?
- Mas querido, o hawkiniano declarou que gostaria de ficar hospedado na residência alguém, para ficar mais à vontade, acho muito compreensível.
- Mas porque logo
nossa casa?
- Porque é um lugar adequado. Me perguntaram se eu faria alguma objeção, e francamente, considerei um privilégio formidável!
- Olhe aqui: Nós temos uma casa confortável, certo? Não é o lugar mais chique do mundo, mas é ideal para nós dois. O que eu não sei é como teria lugar para um visitante extraterrestre, aqui.
- Temos um quarto de hóspedes, não temos? Já falei com ele, ele é agradável, só temos que ser um pouco flexíveis...
- Flexíveis! Os hawkinianos respiram cianureto! Você quer que a gente se adapte a
isso?
- Bah! O cianureto ele carrega num pequeno cilindro que quase não dá pra notar
- E o que mais ele faz que quase não dá pra notar?
- Tudo. Ou nada. São inofensivos... Meu Deus, são até mesmo vegetarianos.
- Isso quer dizer que vamos ter que servir feno no jantar?
- Não seja ridículo, meu bem. A Terra está cheinha de vegerarianos e nenhum deles come feno.
- Tá. Tá bem. E nós? Vamos poder comer nossa carne, ou isso vai fazer com que ele nos considere canibais? Vou logo avisando, eu
não vou ficar reduzido a saladas.
- Drake, querido, você se supera.
Adaptado do conto "A Hospedeira"
de Isaac Asimov
v o l t a n d o . p r a . c a s a . . .
Tava tendo uma passeata na Avenida Sete (habitat natural das passeatas dessa cidade), e um cidadão ao microfone gritava:
"Diga não à guerra, não à intolerância, e morte à Bush e à todos os seus aliados!"
Foi só eu que vi uma pequena contradição aí?
e g o - r e f l e x õ e s
Tivemos recorde de acessos no dia do template novo. 74
Fiz aquele botãozinho azul do Blogger, gostei mesmo.
Acho que o próximo template vai ter como tema o México.
A falta de comentários me desestimula.
Quanto ao "DURÃO", eu estava sendo ridículo de propósito.
O ócio pode destruir a mente de uma pessoa.
e p i s ó d i o
Ontem estava no quarto do meu pai fazendo absolutamente nada demais com a minha cara de tédio do fim do mundo quando...
"Jou! Jou!" e tome-lhe buzina. De novo. Ainda não eram 22:00.
Imediatamente corri até a janela e fiquei lá admirando a paisagem com cara de "estou muito puto com alguém mas não sei quem é". O Sr. Filho da Puta me percebeu. Havia ainda um pequeno aglomerado de jovens residentes do bairro da Graça do outro lado da rua. O Sr. Filho da Puta gritou um "Ô Jou!" mais tímido e foi recorrer à buzina mais uma vez. Antes, no entanto, deixou escapar uma olhadela em minha direção. Quando ele olhou pra mim, eu olhei pra ele. Ele provavelmente leu na minha testa algo como: "Você não tem mãe não é seu merda?". Fato é que desistiu de buzinar. O constrangimento do Sr. Filho da Puta provocou uma reação no aglomerado de residentes do bairro da Graça do outro lado da rua que captaram no ar a situação (ou talvez sejam conhecidos do Sr. Filho da Puta que momentaneamente lembrou que tem mãe). Os residentes riam. Eu por dentro, me divertia muito, triunfava, porque a intimidação funcionou. O Sr. Filho da Puta ainda arriscou mais uma vez: "Ô Jou, velho!". Com cara de mais puto do que antes, saí da janela. O carro foi embora.
Coisas assim fazem bem para um ser humano.
Há a possiblidade remota de um equívoco. Pode ser que em um andar acima do meu o Sr. Halterofilista tenha aparecido com cara de "estou muito puto com alguém mas não sei quem é". Mas para mim, para a minha consciência, para o microcosmos que permeia a minha existência, eu sou
DURÃO. É!
p e c u l i a r i d a d e s
Toda vez que eu vou no banheiro do teatro, me sinto obrigado a entrar no banheiro feminino.
O banheiro do teatro é assim: uma saleta de seus dez metros quadrados, dividida em três partes. Logo que se abre a porta, pode-se ver outras duas portas que dão acesso a pequenos cubículos; um para os rapazes, outro para as moças. Os cubículos ocupam metade do espaço de todo o banheiro. A outra metade é destinada à pia unissex, assim como para o espelho e o papel-toalha unissex.
Tecnicamente, não há diferença relevante entre os cubículos. Os dois têm papel higiênico, uma lâmpada, uma latrina e um cesto de lixo. São separados por uma parede de cerca de 15 centímetros de espessura com uma abertura no teto que conectam os cubículos, já que a saída para circulação de ar só existe no cubículo feminino.
E aí é que está! Essa saída é ampla, generosa, e é uma excelente vista para o mar por cima da Av. Contorno. É perfeito. O banheiro feminino foi projetado para ser o perfeito banheiro masculino. O alívio é muito mais amplo, quando nos aliviamos olhando para o mar. Às 18:00 então é fantástico. O pôr do sol, o céu alaranjado, associado àquela sensação de leveza que só uma boa mijada pode proporcionar.
O mais frustrante no fim das contas, é que as moças, sentadas, enquanto se descarregam, não pode apreciar esta visão.
c o n v o c a ç ã o
E aí, pessoal? Vamos jogar bola? Sair dessa vida sedentária?
Você que está aí na frente desse computador, com a coluna torta parecendo uma grande colônia de espinhas (pensa que as garotas gostam disso, cara?), é hora de transformar essa inércia em saúde! Vamos jogar bola!!!
mas... onde? Quadra da Aldeia Jaguaribe
e... e... quando? Sábado! Depois do almoço!
e eu estou convidado? Mas é claro!!
Todos os rapazes (e as garotas que se considerarem aptas) estão convidados para o grande jogo. Faça uma refeição leve à base de vegetais que parecem papel (alface, acelga e seus irmãozinhos), evite comer qualquer coisa pesada, porque debaixo do sol quente, o desafio te espera! (Uou!) Vale adiantar que aqueles que tiverem uma bola boa em casa (de futsal ou não), por favor, vão com elas, a falta de bolas é um problema real.
O convite é realmente para todos. O anfitrião é o Pachecão. Você que não conhece ninguém mas quer largar essa vida miserável de barriguinha de chopp, é só achar a Aldeia Jaguaribe no dia e horário indicado, pedir da portaria para telefonar para a casa do Pachecão e dizer a senha: "Eu quero mais é jogar bola! Eu leio o blog do Bob, cara, deixa eu entrar!" (é claro que esse procedimento só vai ser necessário caso o porteiro chegue a perguntar aonde você vai).
Você que estuda na UCSal, você que faz Biologia na Federal, ou ainda, você que é um cult da FACOM, (e todos os outros da face da Terra, naturalmente) compareçam!
Garotas interessadas em corpos masculinos em atividade ou interessadas em dar apoio moral aos seus amigos e/ou namorados, são igualmente bem-vindas
Esse último post provocou em minha mente, outras duas reflexões.
A primeira é que
ze-bocoió é um termo perfeito. Não há como não entender. A palavra, o som dela, é a cara do significado. É sensacional. Grite: "Seu Zé! Seu Ze-Bocoió!!!". É mágico. É sensacional. É maravilhoso. Assim como
paspalho é uma palavra que tem tudo haver com o significado, e
hecatombe e... e... e
complexo... tá eu tou indo um pouco longe
A outra coisa é que eu lembrei de uma colega que eu tinha no ACBEU, a Shirley McLane (nome obviamente fictício), que
realmente não acreditava na teoria da evolução. E
realmente acreditava em Adão e Lilith e Eva. - Numa aula, o professor Gustauph von Kalishnikov (tá, tá...) falou qualquer coisa como, '
nós viemos dos primatas', e ela interrompeu: "
você, talvez, eu não. Eu fui criada por Deus". Que interessante, essa menina.
As frases em azul foram originalmente ditas em outro idioma
e v o l u ç ã o
Me ocorreu que é pura sorte.
Considerando que a evolução não é linear, mas que cada espécie viva está sujeita a mutações que as modifique podendo com o passar dos milênios dar origem a uma nova espécie, podemos perceber que há uma infinita pluralidade de linhas evolutivas acontecendo simultâneamente. Considerar o homem, isoladamente, o ponto máximo dessa evolução parece pouco adequado.
É certo que pouco importa se há uma espécie mais evoluída que a nossa, até porque não existe e nem poderia existir um medidor de evolução, importa que quem está 'vencendo' é a gente. Estamos vencendo por causa de uma característica simples que muda tudo. Essa característica foi evidenciada em "Ilha das Flores", de Furtado, o polegar opositor.
Se aceitarmos como certa, a hipótese de que os golfinhos são mais inteligentes e perspicazes que os seres humanos, e que até mesmo o mais néscio golfinho fosse mais brilhante que o mais brilhante homo sapiens, nós continuaríamos vencendo. Porque somos primatas e temos o polegar em oposição ao restante dos dedos e sem presas, o que nos permite lascar pedras, montar cabanas com precisão e por fim, desenvolver a bomba atômica.
Então porque os gorilas não evoluíram também? Mas evoluíram! Somos nós. E as aves? Elas têm um polegar opositor! Mas têm presas, não permite um equilíbrio para 'manusear' (se este é o termo correto) as coisas do mundo.
A capacidade intelectual associada à esta ferramenta tão versátil e poderosa (a mão) nos permitiu controlar o planeta! Pura sorte!
Os golfinhos devem estar pensando: "Combustíveis fósseis... Esses humanos são uns zé-bocoiós..."
r e c o m e n d a ç õ e s . i n s t a n t â n e a s
O
Malvados de hoje tá muito bom! Ultra-filosófico.
a s . p a l a v r a s
Caiu no meu pensamento a palavra "Argentina". Que parece "argênteo", que é relativo à prata. Esse mesmo argênteo é sinônimo de 'argentino'.
Enfim: Argentina é sinônimo de prateada.
Essa história deve ter surgido dos espanhóis que descobriram prata na América Espanhola.
E Brasil é o nome do mato que aqui crescia. Mas que coisa mais sem graça.
e u . n ã o . s a b i a
Antes do almoço, fui limpar a mesa para aprontá-la para a refeição. A "irmã de Bob" prontamente sugeriu: "passe álcool sobre a mesa". Fui buscar o álcool na dispensa e qual não foi a minha surpresa ao ver
álcool em gel. É capaz que para o resto do mundo esse produto seja comum, mas era a primeira vez que eu via álcool em gel. Mamãe explicou tudo: "O acesso ao álcool como se tinha antes, não é mais tão fácil. Por lei, não é mais qualquer supermercado que pode vender aquele álcool, eles têm que vender álcool em gel, que apesar de ser um pouco mais caro, não evapora tão facilmente e é mais seguro para o transporte e para o uso doméstico!". Sensacional.
Ainda segundo a mamãe, essa lei foi aprovada para evitar acidentes, e em seguida conversamos sobre crianças queimadas.
n o v o . t e m p l a t e
Aí está. Amanhã de manhã eu escrevo.
a i n d a . s o b r e . a . g u e r r a
Pra quem quiser depoimentos e relatos que não venham da grande imprensa, tem um blog que é supostamente atualizado de Bagdá. Tem um post de ontem lá. Em inglês.
é só apertar o
botão
p r a . n ã o . d i z e r . q u e . n ã o . f a l e i . d a . g u e r r a
É tudo mídia.
Todo dia eu recebo e-mails dizendo que a guerra é errada, e que é na verdade isso, e que é na verdade aquilo, e que tal coisa bizarra acontece. Essas informações me revoltam. É errado. Mas é uma revolta que eu não consigo sentir e que não provoca reação no meu estômago.
Essa semana, um bom filho da puta de um playboy parou na frente do meu prédio e começou a gritar: "Jou! Jou! Jou! Ô Denílson (nome fictício)!" e nos intervalos, buzinava. Não tinha passado das dez ainda, mas ele fez isso por uns 15 minutos. Meu apartamento não é muito alto, imagine 15 minutos de "Ô Denilson" no seu ouvido. É de enlouquecer.
Na minha mente eu fui até a cozinha, peguei os copos de geléia (aqui em casa, guardamos todos) e joguei 9 deles no playboy e os restantes diretamente dentro do carro. Mas eu não fiz isso.
Milhares de inocentes estão morrendo, morreram e morrerão. É foda de verdade, não estou sendo irônico, mas não me comove. Não me comove porque eu recebo um e-mail dizendo que na guerra Iraque-Irã, o Iraque usou armas químicas e biológicas desenvolvidas pelos Estados Unidos, e ninguém do primeiro mundo se importou. Ninguém do terceiro mundo se importou também, mas se o circo da mídia estivesse lá, todo mundo se importaria. A Globo anuncia: "Uau! Os britânicos estão enviando O MAIOR AVIÃO BOMBARDEIRO do muuuuundo para a guerra. E vejam como ele sobe! Toneladas de bomba só para Saddam!". Daí você tira que tá todo mundo junto. Uma guerra que começa às 22h no horário de Brasília? Não me assustaria se tivesse o dedo da Globo aí. Ou se nos intervalos do bombardeio do castelo B pro castelo C aparecesse uma propaganda pacifista da Coca-Cola. Ninguém, ninguém que pode fazer alguma coisa é contra a guerra, olha que sensação de impotência fodida.
É assustador você perceber que um débil mental chega ao poder de uma superpotência, decide arrasar um país, e porque ele quer, o faz. Amanhã ele pode decidir anexar a Amazônia. E se decidir vai fazer.
É que eu não consigo me revoltar pouco. Ou eu me importo de verdade, ou eu abstraio. Se eu parasse pra me revoltar de verdade, faria tudo o que está ao meu alcance. Me informaria no submundo revolucionário atrás de fazer uma passeata, mandava e-mail pra Casa Branca, lançava um SPAM alertando que depois que ele tiver o petróleo de lá, vai querer o da Venezuela e a água da Amazônia, cobraria que o Brasil se opusesse a guerra oficialmente e que aceitasse refugiados. (o Brasil se opôs oficialmente e está aceitando refugiados).
Durante a coisa da cassação de ACM foi assim. Eu passava os meus dias quase que inteiros pensando no que podia ser feito, e fazia.
É triste você abstrair uma guerra, mas eu abstraio e você abstrai também. O início da coisa toda mudou muito pouco o nível de barbárie diária do nosso planeta. No Rio de Janeiro matam um inocente por dia pra cada dia que Fernandinho Beira-Mar está preso. Morreu um conhecido essa semana. Assassinaram o sapateiro da minha rua. Se eu fico pensando nisso, não penso em mais nada.
Está acontecendo no Iraque, na Palestina (que ainda aparece na TV), com os curdos (que nunca aparecem na TV), na China, que não respeita os direitos humanos, na África que cortam os clitóris das mulheres, na Rússia, que não deixa as suas províncias se separarem, na Indonésia também não respeitam os direitos humanos, na Etiópia ainda morrem de fome, no Paquistão morrem de gripe, apedrejam mulheres na Nigéria, queimam mendigos em São Paulo, em Brasília, EM SALVADOR. Ou a violência mais sutil de uma conversa gravada de telefone em que FHC diz a Geddel Vieira Lima que deixa o dólar subir e o caos tomar conta até que Lula assuma. Fazendo isso, ele está indiretamente empobrecendo os mais pobres e matando um número impossível de determinar de pessoas de fome. A barbárie de lá não é tão maior do que a que está no resto do mundo, apenas é escancarada e televisionada.
d e s f r a g m e n t a n d o
De tempo em tempo, é recomendado aos usuários de PCs que se utilizam do sistema Windows fazer um ScanDisk (
Iniciar » Programas » Acessórios » Ferramentas de sistema » ScanDisk), para verificar erros e no disco rígido e corrigí-los, e em seguida, rodar o Desfragmentador de disco (
" » " » " » " » Desfragmentador de Disco), para otimizar a utilização de espaço do disco, o que trás como principal consequência, a diminuição dos travamentos genéricos do Windows e um aumento insignificante na velocidade de processamento.
É importante também fazer Back-Ups periodicamente. Gravar arquivos importantes em CD's sempre que possível, afinal, eles são importantes.
No tempo do 486, era recomendado fazer um Scandisk/Defrag/Back-Up uma vez por mês. Naquele tempo, os maiores HD's (se não me engano) tinham por volta 1GB, e todo esse processo levava, nos computadores mais lentos, umas 4 horas.
O nível de travamentos genéricos do meu micro em casa estava alto e crescendo. Apliquei o ScanDisk (que levou poucas horas) e em seguida o Defrag às 2 horas da manhã de Quinta-feira. Saí de casa hoje, 30 horas depois, e o processo parece estar na metade.
Você odeia o Windows? Eu odeio o Windows.
Parece que o Desfragmentador deu pau... Interrompi.
Meu pai chega do trabalho alegre e satisfeito com mais um dia de trabalho. Depois de fazer o que se tem que fazer assim que chega em casa, ele anuncia contente: "Li seu blog, hoje. Gostei."
(vez ou outra, meu pai lê meu blog e comenta como pessoas ofendidas poderiam me processar, como ele riu com a referência 'x' ou sobre os erros ortográficos da linha 14)
o diálogo prossegue:
- então, deixou comentários? Participou? O legal é participar.
- Não, eu prefiro não fazer isso... Me sinto meio invadindo espaços...
- Ahn? como assim?
- Uma vez eu visitei o blog de Sylvia Neston (nome fictício), e me ocorreu que ela não cogita a possibilidade da mãe dela um dia ler aquele blog.
- Hmmm... verdade.
quando eu era criança, ouvia muito uma música que dizia assim:Tem gente que fala fino,
Tem gente que fala grosso,
Cada um é de um jeito,
Um é bem pequenininho,
Outro nasce bem grandinho,
Isso não é nenhum defeito,
Tem gente que fala fino,
Tem gente que fala grosso,
Mas na turma eu me encaixo,
Pois abalo todo mundo,
Eu tenho um grave profundo,
Eu sou o contrabaixo!
Eu falo grosso,
Mas sou legal!
Nenhuma banda fica bem sem o meu som,
Nas minhas quatro cordas,
Você pode tocar,
E eu te faço até tremer de emoção,
E eu te faço até tremer de emoção!
m o m e n t o . n o b u
Chove nesta manhã na capital baiana. Saí de casa sem guarda-chuva e, no meio do caminho, a chuva engrossou. Ficou naquele velho nhemnhemnhem de chuva forte, chuva fraca, quando enfraquecia eu andava, quando ia ficando forte, me abrigava. Num dos trajetos finais para chegar no Passeio Público, tem uma ponte. Passando por essa ponte, com a chuva engrossando, eu vejo duas moças soltando de cima da ponte, na chuva, um bonequinho amarrado num saco plástico de supermercado, tipo um pára-quedas. O bonequinho ia pára-caindo troncho, por causa das gotas gordas que batiam no saco plástico, e elas ficavam olhando alegres. Na chuva.
O mundo não faz sentido.
"Mas quem é Bob, afinal?"(kbcinha)
Me sinto famoso e influente
p e d i d o
Estou participando da produção de uma peça infantil que se passa em um cenário pós-apocalíptico.
Precisamos de figurinos pós-apocalípticos.
Todos vocês que têm óculos de mergulho, óculos de proteção de qualquer natureza, ou alguém tem uma máscara contra-gás (essa seria perfeita), ou máscaras esdrúxulas que possam doar ou emprestar para as crianças usarem, eu agradeceria muito mutíssimo de verdade.
Se você mora muito longe, a produção cobre o seu SEDEX.
Entrem em contato por
e-mail ou pelos comentários
Imensamente grato
A velha estava sentada numa tigela, pobre da velha, que mal cabia nela. Com as pernas pra cima, batia na lua, que se esconde sempre que percebe que está nua (o Sol é um vouyer). A tigela balança num longo movimento pendular, que ativa uma engenhoca hiper-complexa que não serve pra nada, mas pelo menos, não desperdiça energia (é motocontínua) mas deixa o maestro irritadíssimo. Nada irrita mais um maestro do que movimento pendular de tigela com velha dentro, ainda mais essa velha. O gato do maestro só come de cabeça para baixo e nunca vê a Lua. Estão todos conectados: A velha, a tigela, o gato, a lua, o maestro e a parede. A engenhoca não conta. Da parede sai uma canção de ninar num tempo esquisito que só em Cuba se consegue tocar. Lá em Cuba, todos os músicos têm suíngue, que é o que deixa o maestro particularmente frustrado. Quando o gato quer a tigela pra tomar leite, a velha tem que sair, e é o fim do movimento pendular. Na hora do leite ninguém sabe as horas, mas o tempo continua assim mesmo.
Eu preciso da minha medicação.
f r a s e . b a c a n a
"O conceito original de ciborgue é um homem numa bicicleta, o homem em simbiose com uma máquina afim de obter um resultado que ele não conseguiria sozinho."
Muito bom. Muito bom. Muito bom!
Partindo deste conceito (ao contrário do que se diz aos quatro ventos) eu
não sou um ciborgue, já que a minha placa aparafusada (de acordo com o bom e velho dicionário) não é uma máquina, é um remendo.
Vi na TVE. Num programa alemão, dublado em inglês e legendado em português.
m a r c a s . a l t e r a d a s
Tava faltando essa
e u . v i . . .
Ontem eu vi uma imagem que resgatou uma outra muito parecida que eu guardo dos meus 5 anos de idade. Vou explicar.
Descobri que o Aeroclube tem uma Central de Operações, que parece coisa de filme de espionagem. Uma porta que é aberta com mecanismo de interfone dá acesso a um corredor estreito com duas portas. A da direita é a Central de Operações. Lá ficam os monitores das câmeras de segurança, e o segurança-manco-chefão que fica se comunicando por rádio com todos os outros seguranças.
ricky ricotta: Pilha! Como é que você sabe disso? Você foi foi lá pra quê? Queijo!
Os rádios dos seguranças são iguais aos que a nossa produção do Festival estava usando. Lá na central é onde recarregam as baterias dos rádios dos seguranças, e também do Festival. Eu ia lá fazer a troca de baterias descarregadas por baterias carregadas.
cena da infância: Eu tinha cinco anos mais ou menos e estudava na Espaço Livre. A vida era simples e o meu maior medo era ir para a Diretoria. Um dia eu fiz uma pentelhação lá qualquer e fui para a diretoria, mas ao chegar lá, esperei do lado de fora. Vi pela porta entreaberta, um coleguinha chorando de botar os pulmões pra fora. A cara de terror dele me deixou com muito medo de entrar ali. Por sorte, ele chorou tanto, que eu não pude levar bronca. Fiquei com essa imagem na cabeça, uma das lembranças mais antigas que eu tenho.
Da última vez que eu fui na Central secreta secretíssima, a segunda porta do corredor estreito (que não tem identificação), estava entreaberta. E pela frestra eu vi um menino de rua todo sujo, de cabelo preto-cinza-amarelo, ele devia ter uns 8 anos, e não estava chorando mas estava com uma cara de terror forte. Apareceu uma cabeça na frestra, me viu e bateu a porta. Troquei as baterias e voltei pro trabalho.
Mas na minha cabeça, fez-se a conexão das duas imagens e na hora minha garganta secou e eu fiquei meio agoniado.
Paralelo a isso, ouvi na Central uma vez uma conversa a respeito de meninos de rua 'não-registrados' com pedaços de pau na sinaleira externa. Gostaria de saber como é a relação seguranças x moleques, e o que aquele molequinho estava fazendo naquela saleta.
Escrevi um post todo grande e o blogger me sacaneou. Vou dormir. Quando acordar, eu reelaboro e reescrevo o post.
v i a g e n s . d e . á c i d o
Num momento qualquer de ócio, eu comecei a pensar numa história. A história do único casal da humanidade. Que se vêm com a responsabilidade de procriar para que a humanidade continue em frente. Mas eles nem se gostam. A coisa evoluiu para Adão e Eva, naturalmente. E eu resolvi colocar mais outro personagem depois, que era o analista. Mas o analista é eunuco e completamente desinteressado na vida, só se interessa em analisar. O nome seria "Adão e Eva no divã". Fazendo terapia para casais. Adão é egocêntrico, quer trocentos filhos e não consegue parar de pensar na velhice. Fala muito mas não conversa com ela. Eva é complexada por não ter com quem conversar, e acredita no sexo somente para reprodução, já que Adão é muito apressadinho, e não tem graça nenhuma. O analista, de leve, tenta convencer ela a procriar, pela continuidade da raça humana, mas ela sente que carrega a responsabilidade sozinha. Ela gosta de passear por aí. Passa horas fora, enquanto ela sai, Adão joga sinuca com o analista, mas no fundo odeia ele. Só fala com ele direito nas sessões... Enfim, um monte de viagem.
p e r d i . m i n h a . c a r t e i r a
Não que eu tenha de verdade a esperança de ainda rever a minha carteira Hang Loose com zíper que todo guri gostaria de ter. Mas sei lá...
De repente, fui checar, e ela não estava lá. Não caiu na van de transporte dos artistas, não está na Central do Hotel, e nem na Central do Aeroclube.
Perdi um monte de coisas importantes, tais como identidade, CPF, carteira de estudante, título de eleitor, cartão de poupança, uma cartela que ensina as letras em surdo-mudo, cartões telefônicos, uma moeda comemorativa do centenário de Juscelino Kubitschek e outras moedas, uma cacetada de telefones anotados em pedacinhos de papel, e um guardanapo de valor simbólico.
Tinha mais tralha, mas eu não lembro.
poliana tem algo a dizer sobre isso: Ainda bem que seu passaporte não estava na carteira! Que sorte!
ricky ricotta comenta: Queijo! Quejo!
a s . p a l a v r a s
Sabotagem
Os operários de uma fábrica na França, há muito tempo atrás (não sei quanto tempo, mas há muito tempo), usavam ou produziam (não tenho certeza), uma espécie de tamanco de madeira, chamado
sabot.
Revoltados com as condições perversas de trabalho na fábrica, fizeram uma pequena revolta e pleitearam melhoras. As melhoras, não foram sequer analisadas. Os trabalhadores, enfurecidos, decidiram quebrar as máquinas. Para obter êxito em tal tarefa, decidiram atirar os sabots nas engrenagens.
O episódio ficou conhecido como
sabotagem.
c a n s a d o
Eu estou cansado. Muito. E sem nenhuma vontade de trabalhar nesse computador. Acordei com uma vontade de me encaixar no carregador de bateria do celular e ficar lá. Recarregando.
m a r c a s . m o d i f i c a d a s
Vejam! Vejam! Não sou só eu!
p a s s e a n d o
tecla SAP - Lista para Invasão // mísseis // tanques // tropas // aviões // bombas // navios // armas / um motivo
Roubei lá do Misses P., mas não sei de onde ela roubou.
d a s . c o i s a s . d o . m u n d o
Eu, francamente, não vejo lá muita graça em lingerie, cinta-liga, esses apetrechos "sensuais"... - Talvez haja realmente coisas no mundo que estejam além da mnha vasta compreensão
2º . f e s t i v a l . d e . r u a . n o . a e r o c l u b e
Bem, agora que eu já passeei um pouco por lá:
Temos atrações internacionais da Alemanha, Estados Unidos, Itália, Argentina, Mongólia, Croácia, Austrália, Nova Zelândia e França... Talvez eu tenha esquecido algum país. Além de Brasil, naturalmente, com artistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e uma presença maciça da Bahia. Talvez tenha alguma participação de outro estado que eu não tenha prestado a devida atenção.
Do pouco que eu pude ver, dá pra dizer que o australiano «Leopardman - malabarista» faz um bom trabalho, o italiano Vito Garofalo «mímico/palhaço» é inevitavelmente engraçado, que o Rocky Lawrence «bluesman» é a cara de Bocão, e apesar de ser americano, é um sujeito divertido.
Que alguns de vocês talvez já conheçam, vai ter o palhaço Biancorino, o Circo Picolino, Banda de Boca, o Homem-Banda da Alemanha, Tuzé de Abreu, Mariella Santiago, O Mágico Picareta Mustafá (direto de Punta del Leste, no Paraguai) e... Sei lá, um monte de coisas.
Tudo de graça. Todos os artistas têm um
case de guitarra aberto, ou um chapeuzinho para que os passantes mais generosos deixem algumas moedas, ou uma nota de vinte reais, mas 'a priori', é de graça.
Em todos os dias do evento (até domingo) às 23h rola na praça de alimentação (ali, pertinho do McDonald's), rola uma
jam session com músicos que se apresentaram durante o dia.
Ah, e não, não tem uma grande de programação definida. Se fosse meu evento, não seria assim, mas (ainda) não é.
Podendo, vão ao Aeroclube.
h i s t ó r i a s . m a c a b r a s
(que não deveriam ser contadas nunca!)
Quando eu era um jovem pimpolho, assim como a maioria dos jovens pimpolhos, eu gostava muito da minha mãe e do meu pai. Com o passar do tempo, no entanto, a interação com outros seres e objetos se faz necessária. Meus pais cuidavam também de uma outra criança menor do que eu, e que requeria um pouco mais de atenção. Passei a tentar uma aproximação então, com o meu irmão, que me rejeitava.
Eu era uma criança infeliz.
Meu irmão, embora mais velho, era também uma criança. Se a criança pequena requeria mais atenção do que eu, e eu requeria mais atenção que o meu irmão, quanto do amor dos pais sobrava para este pobre irmão mais velho? Um pobre irmão mais velho que gozou um dia dos prazeres de ser filho único. Único alvo do amor dos pais. O 'irmãozão' naquele momento, estava esquecido.
"Vá brincar com seus carrinhos enquanto eu dou de mamar pra sua irmãzinha", dizia a nossa mãe. Um rancor denso se acumulava no coração da criança abandonada.
Na tentativa de escapar da solidão, é válido lembrar que ele tentou um contato social comigo. Porém eu era descordenado e pesado. Pequeno, gordo e lento demais para a mente audaciosa e perspicaz do meu irmão, três anos e meio mais velho. Eu não sabia ler, desrespeitava as leis da física brincando de carrinho, e ainda por cima quebrava os brinquedos. Eu simplesmente não servia para brincar.
Na mesa de jantar, o ódio que corria agitado nas veias do meu irmão se transformou num plano frio e diabólico, então ele proclamou:
(Este diálogo foi modificado do original afim de aperfeiçoar a dramaticidade do momento) "Mãe, Camilo quebra os meus brinquedos, enche o saco, não serve para brincar, não quero mais que ele seja meu irmão. Cansei". Minha mãe deu continuidade ao diálogo de forma calma e tranquila: "E o que você pretende fazer então?". Meu irmão fez uma expressão tranquila, apertou os olhos e como quem propõe um golpe de mestre, anunciou: "Na frente da minha escola passam muitos carros. A gente deixa Camilo na frente da escola, brincando com uma bola. Cedo ou tarde, a bola vai cair na rua, ele corre atrás da bola, vem o carro e pega ele!". Mamãe permanece tranquila: "Mas meu filho, sua irmã também vai crescer, e também vai querer brincar com você, vai encher o seu saco e quebrar os seus brinquedos, e o que você vai fazer?". Absurdado com a pouca perspicácia de mamãe, o 'irmãozão' prossegue: "Simples! A gente leva ela pra frente da escola, entrega uma bola..."
Com o passar dos anos, o amor invadiu o coração do meu pobre irmão mais velho. Ele ainda odeia algumas pessoas, mas não é responsável (direto) pela morte de nenhuma delas.
a . c a s a . i d e a l
Tenho conversado com alguns amigos recentemente sobre a casa ideal e seus elementos. As primeiras coisas que surgem quando se pensa na casa ideal, é que ela tem que ser uma casa. Tem que ter redes. Uma boa varanda. Boa brisa. Televisão grande. Coleção gigante e de bom gosto de CD's. Um bom som, com duplo deck, CD, uma boa antena para rádio e uma vitrola. Um computador com DVD e gravador de CD's. Paredes coloridas (não necessariamente cores berrantes, mas paredes não-brancas). Um piano. Nenhuma cama de solteiro, somente camas de casal, sejam elas quantas forem. Espaço suficiente para isso tudo. Painéis de luz solar no telhado pra aquecer a água do chuveiro de forma econômica, eficiente e com menos riscos de quebrar...
Enfim, a lista é extensíssima, e não está fechado. Em alguns pontos ainda há alguma discordância.
Minha casa tem alguns elementos da casa ideal. Quanta alegria.
Mas ainda tem irmã mais nova. Na casa ideal não tem irmã pentelha. Nem Sony Entertainment Television.
m a s c o t e
Bueno!!!
2º. f e s t i v a l . d e . r u a . n o . a e r o c l u b e
De quarta à domingo próximos, a noite no Aeroclube contará com sensacionais apresentações, de graça. Convidados locais, de outros estados e também internacionais se apresentarão, geralmente de forma esdrúxula/inusitada/divertida/interessante/genial. Vale à pena.
Estarei trabalhando na produção do festival, das 17h às 23h. Nesse período, acredito que estarei quase que completamente incomunicável, visto que meu papel é justamente o de ser babá dos artistas, e esses artistas são todos uns frescos.
Tentei conseguir vagas para os meus queridos amigos no Festival, mas fui avisado muito em cima da hora, o time já estava praticamente definido. Fica para a próxima.
d e s p e r o
Uma pessoa que eu conheço está passando por uma terrível situação. Por um lado eu penso: "Toma! Quem mandou! Vai, vai seu merdinha, criar gatinhos, vai!". Mas o meu passado não me deixa ser tão cruel. No passado, eu morava em uma casa, que ficava em um condomínio, com uma gatinha solitária. Em alguns meses, eu tinha dezenas de gatinhos em casa. Desesperador.
O meu amigo Ray (nome fictício), está com filhotinhos de gato em casa. Uma graça de gatinhos.
Louco para se livrar deles. Amantes dos gatos vira-latas do mundo, três belos espécimes gratuitamente. Está feita a oferta.
a s . p a l a v r a s
De repente parei pra pensar na palavra "Repórter".
Nunca tinha me ocorrido que era também uma palavra aportuguesada. O jornalista em campo, que relata em detalhes o que acontece em determinado local. Um
reporter, que
reporta o que viu. Traduzindo
reporter, chegaríamos a algo como relator, aquele que relata, e no lugar de reportagens, teríamos relatórios.
O mais engraçado, é que quando se pensa em reportagem, vem a mente algo muito diferente de relatório.
Como será em português de Portugal?
CHEGA!
Eu já não gosto de correntes de e-mail. Aí você vai checar emelhos, e só tem um emelho, que é uma corrente, e não só uma corrente, é uma corrente imbecil, que eu estou recebendo pelo duzentésima vigésima nona vez!
Vocês também já devem ter recebido a corrente pró-vida falando sobre Beethoven. Você aconselharia uma mulher pobre que já teve bilhões de filhos, tem sífilis, os filhos todos capengas, grávida de novo, a abortar? Se você disse que sim, você matou Beethoven.
Tá. Vou lançar minha corrente, vai ser assim:
Papai e mamãe judeus austríacos têm um pequeno filho que sonha em ser artista. Numa bela madrugada gelada da velha Áustria, papai judeu acorda com um ímpeto furioso de matar a sua própria cria. Mas antes, ele resolve ligar PRA VOCÊ, e anuncia em português claro: "Vou matar o meu filho judeu que sonha em ser artista, o que você tem a dizer?"
Se você disse para papai judeu não matar o filhinho, você acaba de salvar a vida de Hitler.
Que grande cu. Grande cu. Odeio correntes. E essa corrente imbecil especificamente, eu odeio mais. Ela diz basicamente: "Salve todas as vidas, porque uma dessas vidas, por mais miserável que seja, pode vir a ser um mega-gênio!". Dã, e daí?! E daí?! Eu tou cagando pros gênios! Pros gênios e pra esse discurso idiota que dá valor à vida pelos feitos geniais que podem surgir dela.
Por isso que eu quero ser um cão selvagem da planície do Serengueti, nessa porra.
E você aí, pelo amor de Santa Gertrudes, não me passe correntes, não me interessa o assunto
d a s . t r a d i ç õ e s . d o . m e u . b r a s i l
Estava em uma reunião social para a celebração do aniversário de um
verme querido, quando de repente, não mais que de repente, eu sou atacado por uma meia-dúzia de nove ou dez pessoas que pretendiam me imobilizar para cortar o meu cabelo. Cortar o meu cabelo para concretizar a tradição de cortar o cabelo de quem passa no vestibular. Eu passei no vestibular. Esta notícia foi difundida há quase um mês e agora, resolveram ripar o meu cabelo. Que injustiça.
Riparam o meu cabelo. Vou ficar com cara de delinquente de novo.
Sempre que eu procuro desesperadamente por uma figura, uma imagem que represente alguma coisa específica, acabo tropeçando nas coisas mais loucas no meio do caminho. Olha o Ronaldinho junto com o Da Vinci!! Desenhado pelo Milo Manara!! Mundo estranho.
s o b r e . o . 0 8 . d e . m a r ç o , d i a . d a s . m u l h e r e s
Eu gosto das mulheres. De umas mais que de outras. Há exceções, mas no geral é isso. Eu gosto delas.
d i á l o g o s
- Todos os homens são crápulas e interesseiros!
- Até eu?
- Você não é homem?
- Putz, agora eu estou em dúvida...
c o i s a s . q u e . s u r g i r a m . d o . r e c i f e
A baribôsa be bordeu,
Bas baribôsa dão bo'de,
Guem di bordeu boi o bode
E bocê dão bercebeu
Figa dão lougo de dôbar,
Dando sorbede de cajá,
Dão consegue diberenciar,
Um bode duma baripôsa!
(
Cabron / J. Acústico)
d a s . c o i s a s . q u e . e u . g o s t a r i a . d e . s a b e r . u s a r
Um hidrante está entre as coisas que eu não sei usar. Se você procurar "Como Usar um Hidrante" no Google, encontrará sites que ensinam como usar um hidrante. Eu só tive saco de ler um texto, que cita a
mangueira que está enrolada naquele armário vermelho metal que tem um vidro pra gente quebrar com uma pedra. Na minha rua tem um hidrante, mas não tem armário. Na escada do meu prédio tem extintores, três ou quatro no total dos quinze andares, mas não tem mangueira. Na hora de encaixar a mangueira no hidrante não tem nenhuma explicação prática, tem algo como: "encaixe a mangueira e abra o registro". Não achei uma animação 3D explicativa passo-a-passo para crianças poderem salvar os seus pais das terríveis labaredas fatais.
Ah, informa também que não se deve usar hidrantes para entretenimento ( ? ), nem direcionar o jato para fios ou objetos eletricamente carregados ( ! ). Aponte sempre o jato de água para a base do fogo, e sempre, sempre peça ajuda. De preferência aos bombeiros.
Em caso de incêndio eu vou ligar para os bombeiros. Agora responda honestamente, que número você disca para os bombeiros?
A resposta está de cabeça pra baixo no fim do blog
Pronto. De volta.
Ainda não estou satisfeito com esse template. Não mesmo. Mas deixa aí, eu odeio HTML.
Reavaliei tudo.
Vou voltar.
TOu aprontando o novo template, e amanhã, ou depois de amanhã (ou num impulso, hoje ainda) estaremos de volta.